Santarém
(28/07/2002) Fiscais do Ibama, em parceria com
o jardim zoológico das Faculdades Integradas
do Tapajós Zoofit, soltaram 100 jabutis
na Floresta Nacional do Tapajós, em Belterra/PA
esta manhã. Dos animais soltos, 60 eram da
espécie pata vermelha (Chelonoidis Carbonária)
e 40, da espécie pata amarela (Chelonoidis
Enticulata).
Esses animais são produto
de entrega voluntária e de apreensões
do Ibama, em suas operações ao longo
dos últimos 18 meses. Segundo o analista
ambiental Marcelo Eickhoff, fiscal do Ibama, coordenador
dessa ação, alguns animais foram encontrados
em vias públicas, em estradas, outros começaram
a dar muito trabalho a quem os mantinha sob cativeiro,
que, em alguns casos, foram abandonados.
No grupo de animais soltos, havia
indivíduos de três a 15 anos, que pesavam
entre um e três quilos. Os animais passaram
por período de adaptação e
estavam prontos para serem reintegrados à
natureza. Alguns chegaram machucados e outros com
seus instintos naturais muito comprometidos. De
acordo com o biólogo Sidcley Matos, gerente
do jardim zoológico, a readaptação
se deu isolando os animais e alimentando-os com
frutos da região.
Vários fatores foram considerados
para que os jabutis fossem soltos na Floresta Nacional
do Tapajós, entre eles por ser área
protegida, oferecendo segurança aos animais
em relação à ação
do homem e a abundância de alimentação,
o que permite vida longa à espécie.
O chefe da Divisão de Controle
e Fiscalização da Gerência Executiva
do Ibama em Santarém, Gustavo Podestá,
informa que manter animais silvestres em cativeiro
é crime passível de multa. Mesmo
a pessoa tendo o animal há muitos anos, não
é permitido mantê-lo em cativeiro,
a menos que seja animal adquirido de criadores certificados
pelo Ibama. Por outro lado, se houver a entrega
voluntária, quem o fizer estará livre
de qualquer punição.
Denúncias de animais silvestres
mantidos em cativeiro ou quaisquer outras irregularidades
podem ser feitas através da Linha Verde 0800
61 8080, a ligação é gratuita
e o denunciante terá seu sigilo garantido,
pois não há necessidade de se identificar.
Badaró Ferrari
Ascom Ibama
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Ibama lacra madeireira em Santarém
Santarém (27/07/2009) Em
ação conjunta da Gerência Executiva
do Ibama em Santarém, e da Polícia
Federal, com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente
do Pará Sema, madeireira que agia de forma
irregular no oeste do Pará foi lacrada na
última sexta-feira (24) à noite e
será multada em aproximadamente R$ 57 mil.
A partir de informações
de que a madeira extraída ilegalmente era
escoada através da Rodovia Curuaúna,
que liga Santarém à Uruará,
na Amazônia Brasileira, durante a noite, o
serviço de inteligência do Ibama e
da Polícia Federal foi acionado. Tínhamos
a informação de que os caminhões
passavam pelo local por volta da 20 horas, então
fizemos um mapeamento da região, observamos
a movimentação e desde as 16 horas
ficamos de campana até às 21h e 24min,
quando o caminhão passou e fizemos a epreenção.
, disse Severiano Farias Lopes Jr., fiscal do Ibama.
O caminhão apreendido era
escoltado por dois motoqueiros, que verificavam
se a área estava sem a fiscalização
do Ibama, contudo, os agentes do Ibama e da PF foram
mais ágeis e conseguiram interceptar o veículo,
que estava carregado de madeira extraída
ilegalmente. Os infratores levaram os agentes ao
local de onde faziam a extração, uma
área há quatro km da madeireira, onde
havia outro caminhão, que estava abandonado.
De acordo com Severiano, a extração
era feita em pequena escala, que logo era transportada,
tornando o processo mais seguro, imaginando que
passariam despercebidos pela fiscalização
do Ibama.
A madeireira DDID Agro florestal,
que trabalhava com 100% de madeira ilegal, foi lacrada,
e será instaurado Processo Criminal, por
parte da Polícia Federal. Da parte do Ibama,
serão lavrados dois autos de infração:
por não ter Licença de Operação
LO e por ter estoque de madeira serrada e madeira
em tora sem cobertura de documento comprobatório
de saldo no Sistema de Comercialização
e Transporte de Produtos Florestais Sisflora,
do Pará. Havia madeira serrada e em toras
de diversas essências, como maçaranduba,
ipê, tauari e fava. A madeireira tem 20 dias
para recurso, após a ciência da autuação.
O caminhoneiro vai responder criminalmente
na Polícia Federal, com pena prevista de
seis meses a um ano de detenção e
administrativamente no Ibama, que lavrou auto de
infração por transporte sem Guia Florestal
GF, o que gera multa de 3.722,40 reais. A secretaria
do Meio Ambiente do Pará, Sema, fará
a identificação e quantificação
de toda a madeira apreendida.
O chefe da Divisão de Controle
e Fiscalização - Dicof, da Gerência
Executiva do Ibama em Santarém, Gustavo Podestá,
solicita que os cidadãos utilizem a Linha
Verde para denunciar quaisquer irregularidades de
que tenham conhecimento, através do número
0800 61 8080, a ligação é gratuita
e é assegurado absoluto sigilo ao cidadão.
Badaró Ferrari
Ascom Ibama