Panorama
 
 
 

MINC RECEBE REPRESENTANTES DA UNIÃO DA
INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇUCAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2009

28/07/2009 - A revisão do Código Florestal e a política nacional para o clima foram temas debatidos pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e integrantes da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), maior entidade representativa desse setor no País, em audiência realizada na tarde de segunda-feira (27), em Brasília.
"Não tem assunto mais importante na agenda da Unica atualmente que a questão ambiental", garantiu Marcos Jank, presidente da organização. Jank entregou ao ministro materiais educativos produzidos pela entidade, e apresentou algumas ações institucionais voltadas à preservação do meio ambiente.

No encontro, os representantes da Unica expuseram a Carlos Minc sugestões à reforma do Código Florestal. "A nossa primeira sugestão à adequação do Código é o desmatamento zero em biomas sensíveis", disse Jank. A organização defende, ainda, as reservas legais, a compensação em outros biomas e a manutenção das culturas permanentes nas APPs (Áreas de Preservação Permanente).

A questão do clima, outra preocupação da Unica, deve resultar na assinatura de um "pacto climático" entre o MMA e a organização. A ideia partiu do ministro Carlos Minc: "Acho que, nesta questão, poderíamos assinar um protocolo, como já tem sido feito com outros setores", disse Minc. A Unica acatou a sugestão e deve preparar o documento, que será submetido posteriormente ao ministério.

"Temos mais consensos que discordâncias", avaliou Carlos Minc, ao final do encontro. A Unica ficou de entregar ao MMA, em até duas semanas, um documento detalhando todas as suas sugestões, já com as ponderações feitas pelo ministro durante a reunião.

Criada em 1997, a Unica é a maior organização representativa do setor de açúcar e bioetanol do Brasil. Sua criação resultou da fusão de diversas organizações setoriais do estado de São Paulo, após a desregulamentação do setor no País.

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Pesquisa da Agenda 21 brasileira encerra dia 31 de julho

28/07/2009 - A Coordenação do Programa Agenda 21 do Ministério do Meio Ambiente espera receber até sexta-feira (31) a resposta de mais 200 municípios à pesquisa de avaliação das ações da Agenda 21 no Brasil, quando encerra o prazo para receber os questionários. O objetivo da pesquisa é disseminar as boas práticas de Agenda 21 e analisar formas para ampliar políticas para o desenvolvimento sustentável no Brasil.
A pesquisa vai acompanhar os impactos da Agenda 21 na escola e na organização social dos municípios. Também serão analisadas a força da agenda para implementação de atividades econômicas sustentáveis, no fortalecimento de projetos governamentais ou não governamentais e na influência em políticas públicas.

A Coordenação do Programa Agenda 21 no MMA enviou, em maio, os questionários com 32 perguntas para os Fóruns de Agenda 21. O Ministério sugere que o questionário seja respondido preferencialmente de forma coletiva. Sem a possibilidade de reunião do Fórum, o instrumento pode ser respondido individualmente pelos coordenadores e secretários-executivos das Agendas 21 locais.

As melhores iniciativas de Agenda 21 serão compiladas na publicação Experiências de Agendas 21 Locais no Brasil e em um vídeo sobre os resultados alcançados em cinco municípios. A idéia é disseminar os bons exemplos para que possam ser aproveitados em outras cidades.

O MMA já identificou algumas boas práticas em Agenda 21. Em Marcelândia (MT), por exemplo, o índice de queimadas reduziu em 96% em 2008 em relação a 2006, bem como a elaboração de uma proposta de Zoneamento Ecológico-Econômico municipal e a criação de Unidades de Conservação. Já no município de Alta Floresta (MT) acontece um grande trabalho de recuperação de áreas degradadas na bacia Mariana, além da elaboração de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável.

O questionário está à disposição para download no site www.mma.gov.br/agenda21 e deve ser encaminhado até o dia 31 de julho para o email pesquisa.agenda21@mma.gov.br ou para o endereço: Coordenação da Agenda 21 - Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º Andar, Sala 916, CEP 70068-900, Brasília - DF. Informações: (61) 3317-1982/3317-1372.

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Minc defende medida que regulariza terras na Amazônia

10/07/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a defender a Medida Provisória 458 que trata da regularização fundiária na Amazônia. Ele participou pela manhã do 4º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e pela Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo.

Segundo o ministro, a MP é uma medida importante que vai ajudar a conter a violência no campo e facilitar a fiscalização do desmatamento, além de ser caminho para a realização de políticas públicas na região. "A falta de regularização propicia a grilagem. Fica difícil saber quem deve ser multado e quem deve receber crédito", alertou.

Em sua conferência, além da regularização fundiária na Amazônia, o ministro falou ainda sobre nações indígenas, o asfaltamento da BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM), o licenciamento de hidrelétricas e a integração do Rio São Francisco.

Ele também destacou que o jornalismo investigativo é grande aliado do Meio Ambiente, pois permite que as pessoas se informem e, assim, tomem decisões mais conscientes. "É muito importante motivar o jornalista a ir fundo em suas pesquisas e investigações", disse.

Minc também participou, em São Paulo, de evento pela Paz no Oriente Médio promovido pela Associação Brasileira A Hebraica que contou com a participação de parlamentares, artistas, religiosos, membros da comunidade judaica e do Movimento Negro de São Paulo.

Em seu discurso, o ministro disse que a paz se constrói com diálogo e estabelecimento de relações solidárias e fraternas entre os povos. "Queremos um mundo mais ecológico e menos violento. A paz no oriente médio depende de que todas as formas de cultura e religião sejam respeitadas", afirmou.

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Ministra interina defende reabertura de diálogo com pecuaristas da Amazônia

01/07/2009 - Paulenir Constâncio - O Ministério do Meio Ambiente está pronto para retomar as negociações com o setor da pecuária em torno de uma moratória da carne para combater o desmatamento na Amazônia. A informação é da ministra interina do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ela ressaltou a importância do controle das emissões do setor agropecuário para o cumprimento das metas de redução de gases do efeito estufa, previstas no Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

Em audiência pública nesta quarta-feira (1º) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, ela lembrou que o Plano não é uma posição do Ministério do Meio Ambiente, mas uma decisão de governo assinada pelo presidente Lula em dezembro de 2008. Izabella disse ainda que a agenda de sustentabilidade é uma preocupação mundial, tanto do mercado consumidor quanto dos organismos de fomento e financiamento do desenvolvimento. "A sustentabilidade não é mais uma agenda ambientalista, ganhou outro patamar. Nos próximos dez anos, quem não for capaz de incluí-la no planejamento estará fora do negócio", alertou.

Para a ministra interina, sem um diálogo multissetorial, que envolva todas as áreas, não será possível avançar. "A sustentabilidade do desenvolvimento não é agenda exclusiva do Meio Ambiente", disse. Segundo Izabella, ninguém quer corte de crédito para o setor produtivo, mas o BNDES e as agências de fomento nacionais e internacionais já incluem a sustentabilidade como critério para a liberação de recursos. Ela acrescentou que o MMA já está em fase de entendimentos com os setores da produção e pretende negociar com todos os segmentos de atividades para tornar a "nova agenda ambiental" uma realidade. Disse ainda que todos os setores são parceiros no cumprimento das metas de redução, que devem chegar a 72% até 2017.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que também falou durante o evento, admitiu a possibilidade de a pecuária ser a principal atividade responsável pelo aumento do desmatamento na Amazônia, mas salientou que o estudo que solicitou ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), capaz de comprovar ou não esta hipótese, não foi ainda apresentado.

Segundo Stephanes, o Ministério da Agricultura enviou técnicos à Amazônia e colheu dados de fotografias aéreas, demonstrando que não houve aumento da área desmatada para os pastos. Ele afirmou que é possível dobrar a produção agropecuária sem desmatar, e que sua pasta está tomando medidas para que ocorra o desmatamento zero em seis meses.

A audiência foi provocada pelo relatório do Greenpeace, que denunciou a atividade pecuária em áreas de desmatamento na Amazônia, bem como os frigoríficos responsáveis pelo abate dos animais. Paulo Adário, coordenador da ONG, surpreendeu ao apresentar dados que demonstram, segundo ele, que não se pode mais atribuir apenas aos países desenvolvidos a culpa pelas atuais emissões.

Já o diretor da área ambiental do BNDES, Márcio Macedo Costa, afirmou que o banco não libera mais nenhum financiamento sem licenciamento ambiental, e apresentou um leque de exigências que a instituição financeira faz para garantir a sustentabilidade ambiental de cada projeto aprovado. Costa lembrou que o banco dispõe de uma linha de financiamento não reembolsável para os produtores que desejarem investir em recuperação de áreas degradadas. A contrapartida deve ser a prova de que o meio ambiente foi recuperado.

Participaram da reunião, além do do procurador da república Daniel César Azeredo Avelino, do Ministério Público Federal, representantes da Asciação Brasileira de Exportadores de Carne (Abiec), Associação Brasileira de Supermercados(Abras), Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e do Inpe. Na ocasião, parlamentares da Comissão de Meio Ambiente se queixaram das medidas de embargo à carne proveniente de áreas de desmatamento ilegal e com problemas de trabalho escravo.

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Arpa vai renovar acordo entre Funbio, MMA e secretarias estaduais

01/07/2009 - Carine Corrêa - O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) vai renovar o acordo de cooperação técnica entre o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e os governos estaduais da Amazônia, com o objetivo de implementar as atividades previstas para a sua segunda fase. O programa é coordenado pelo MMA e a execução financeira feita pelo Funbio, sob a orientação técnica dos órgãos gestores de unidades de conservação, ICMBio, no âmbito federal, e as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente.

O acordo vai definir os papéis e atribuições dos parceiros institucionais do programa, estabelecendo responsabilidades, obrigações, direitos e deveres acerca de sua execução. O Arpa existe desde 2003 e encerra a sua primeira fase com o saldo positivo de ter alcançado, e até superado, todas as metas estipuladas. De acordo com Anael Jacob, gerente de projetos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA e coordenador do Programa, a expectativa é de que as metas da segunda fase, que deve durar 4 anos, sejam ainda mais ambiciosas.

O Arpa apoiou em sua primeira etapa os processos de criação de 24 milhões de hectares em Unidades de Conservação (UCs) na Amazônia, incluídas nas categorias de proteção integral e de uso sustentável, nos âmbitos federal e estadual. Promoveu também a implementação de outras UCs, alcançando 8.5 milhões de hectares consolidados, com planos de manejo elaborados, conselhos de gestores formados, infra estrutura adequada para a gestão implementada e disponibilização de recursos para ações de proteção, manejo e fiscalização.

Jacob ressaltou ainda que o Arpa conseguiu arrecadar U$ 29 milhões para o Fundo de Áreas Protegidas (FAP/Arpa), cujos recursos serão utilizados para apoiar perenemente a manutenção das UCs consolidadas pelo programa. Este fundo é fiduciário, ou seja, de caráter permanente, e apenas os rendimentos gerados são gastos nos projetos, de forma a viabilizar os recursos necessários para a constante proteção das áreas em questão.

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Mutirão Arco Verde oferece alternativas de combate ao desmatamento

02/07/2009 - Carlos Américo - Os caminhões do Mutirão Arco Verde Terra Legal desembarcaram em mais três cidades da Amazônia: Feliz Natal (MT), Machadinho D'Oeste (RO) e Paragominas (PA). Nesta sexta-feira e sábado, o mutirão vai atender à população, apresentando políticas públicas a fim de estimular a sociedade para adotar modelos de desenvolvimento sustentável e capacitação. Também será possível tirar documentos, como identidade.

O diretor do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme, que coordena os trabalhos do mutirão em Feliz Natal, no Mato Grosso, apresentou nesta quinta-feira as ações do Ministério do Meio Ambiente para o governo local e entidades sociais locais. Segundo Guilherme, o município está já está trabalhando em alternativas para gerar emprego e renda, acabando com o desmatamento. Alguns donos de caminhões que carregavam a madeira ilegal se juntaram e criaram um fábrica de torneira, tendo como matéria-prima materiais reciclados. A iniciativa vai gerar emprego para cerca de 300 pessoas.

O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Egon Krakhecke, participou nesta quinta-feira de reunião com 100 líderes sociais, em Paragominas. Lá o MMA apresentou políticas, como a gestão de florestas públicas e o manejo florestal como alternativa produtiva. A Operação Arco Verde é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente.

Já em Machadinho D'Oeste, em Rondônia, o analista de infraestrutura em saneamento do MMA, Francisco Eduardo Porto, apresentou uma proposta de fazer gestão integrada de resíduos sólidos, junto com outros 14 municípios. Essa proposta barateia o processo, além de abrir espaço para trabalhos com cooperativas de catadores de lixo, que podem fazer a reciclagem, e até mesmo artesanato com o material, ajudando na renda da família.

Esta é a terceira etapa do mutirão, que já atendeu a 29 mil pessoas desde o seu lançamento, em 19 de junho, no município de Alta Floresta (MT), com a participação do presidente Lula. A idéia do mutirão é de que é possível mudar a matriz produtiva, com medidas de longo prazo, de uso sustentável da floresta, ao mesmo tempo implementando a compensação e a recuperação de áreas degradadas.

Em Feliz Natal (MT), o atendimento ao público será realizado nesta sexta-feira e sábado no Centro Comunitário Tio Teco. Nos mesmos dias, o mutirão estará também no Ginásio Poliesportivo de Paragominas e na Escola Joaquim Pereira da Rocha de Machadinho d Oeste. Nos três municípios, o atendimento é das 9h às 18h.

As três caravanas do mutirão já estiveram em Alta Floresta e Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, Marabá e Tailândia, no Pará, e Porto Velho e Nova Mamoré, em Rondônia. O mutirão é coordenado pela Casa Civil e pelos ministério do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, com a participação de outros 13 ministérios, autarquias, empresas e bancos públicos.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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