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EMISSÕES DE GÁS CARBÔNICO DE TERMOELÉTRICAS AUMENTAM MAIS DE 100% EM 13 ANOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2009

27 de Agosto de 2009 - Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil - Valter Campanato/Abr - Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, divulga a estimativa atualizada de emissões de gases de efeito estufa para os setores de energia e indústria no ano de 2007
Brasília - O forte aumento da quantidade de gás carbônico (CO2) gerado pelas termoelétricas, de 1994 para 2007, foi um dos dados de destaque dentro do quadro das emissões por combustíveis fósseis e processos industriais apresentado hoje (27) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Essa modalidade de geração de energia, que emitiu 10,8 milhões de toneladas de CO2 há 15 anos, foi responsável por jogar cerca de 24 milhões de toneladas do gás na atmosfera em 2007. O aumento foi de 122%.

“Nossa matriz continua sendo muito limpa, porque ainda é muito baseada na hidroeletricidade, mas há um aumento significativo das termoelétricas. Então, nós temos que agilizar as hidroelétricas, incentivar a eólica [energia dos ventos] e a solar e impedir que continue o aumento das termoelétricas, que significará sujar a nossa matriz e torná-la mais cara também”, disse Minc.

O estudo das emissões de CO2, elaborado com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), compara os dados relativos à emissão do gás na indústria e no setor de energia.

Minc ressaltou a diferença da relação entre o aumento da geração de energia elétrica no país de 1994 a 2007 e o aumento das emissões de CO2. Enquanto, no primeiro a relação foi de 71%, no segundo chegou a 122%. O resultado final foi que a produção de energia elétrica se tornou 30% mais poluente em gás carbônico.

Levando em conta todos os segmentos responsáveis pelas emissões de CO2 , tendo como fonte os combustíveis fósseis e os processos industriais, o aumento foi de 49% e, segundo a estimativa, passou de 225,2 milhões de toneladas para 334,6 milhões de toneladas emitidas.

Outro setor que mereceu destaque foi o de transportes, que, no período analisado, passou de 94,3 milhões de toneladas de CO2 emitidas para 146,8 milhões de toneladas, um aumento de 56%. O meio rodoviário, que, em 1994, representava 88% do total de emissões, em 2007 elevou sua participação para 90%. Já o hidroviário teve queda de 4% para 3%.

“Enquanto outros países estão se encaminhando cada vez mais para outras formas, no Brasil o 'rodoviarismo' não só não diminuiu como aumentou. Isso aponta para a importância de se investir no transporte público, das ferrovias, das hidrovias e mais biodiesel no diesel, mais flex, mais etanol, mais eficiência”, avaliou o ministro.

O levantamento, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, tem o objetivo de fornecer estimativas atualizadas das emissões de gases de efeito estufa do Brasil como subsídio para o planejamento de políticas públicas. Além de energia e indústria, também serão feitas estimativas de setores como agropecuária e florestas.

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Meio Ambiente normatiza classificação de cavernas

21 de Agosto de 2009 - Christina Machado - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Diário Oficial da União de hoje (21) publicou os novos critérios de classificação das cavernas brasileiras. A instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente detalha a legislação atual, definindo os itens que deverão ser considerados no processo de licenciamento ambiental.

O decreto restringe a proteção total às cavernas consideradas de relevância máxima, enquanto a legislação anterior abrangia todas as cavernas. Uma caverna será preservada totalmente, não podendo sofrer nenhum tipo de dano ambiental irreversível, se for enquadrada em qualquer um dos critérios listados no decreto.

É o caso das cavernas consideradas pela importância histórica ou cultural ou que abriguem espécies constantes da lista oficial de animais que correm risco de extinção. A norma estabelece três graus de relevância – alta, média e baixa –, que serão definidos de acordo com atributos ecológicos, biológicos, geológicos, hidrológicos, paleontológicos, cênicos, históricos e culturais, além de socioeconômicos, avaliados sob o enfoque regional e local. As cavernas protegidas pela instrução normativa serão relacionadas num cadastro nacional.

As cavernas que não forem classificadas no grau máximo de proteção poderão ser exploradas de modo a permitir estudos e pesquisas de ordem técnica e científica, e também atividades culturais, turísticas, recreativas e educativas, entre outras.

No caso de impacto ambiental irreversível em cavernas sujeitas à exploração, o empreendedor de adotar duas que tenham mesmo grau de relevância. Dessa forma, a medida deve assegurar, em caráter permanente, a preservação de duas cavernas para cada uma destinada a empreendimentos e envolve tanto as ações quanto o financiamento.

 


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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