Panorama
 
 
 

ESTUDO PARA DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL SERÃO RETOMADOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2009

27 de Agosto de 2009 - Marco Antonio Soalheiro - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A União poderá dar continuidade aos trabalhos de identificação e demarcação das terras ocupadas tradicionalmente pelos guarani kaiowá e guarani nhandeva, em Mato Grosso do Sul, conforme previsto em portarias da Fundação Nacional do Índio (Funai). A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguir esta semana cassar a liminar que havia sido concedida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul) para suspender o processo demarcatório.

Os recursos contra a suspensão apresentados pela Procuradoria Regional Federal da 3ª Região, órgão da AGU que atuou representando a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal (MPF), foram aceitos por unanimidade na 1ª Turma do TRF3. Nos próximos dias serão retomados pelo grupos de trabalho constituídos pela Funai os estudos de natureza etno-histórica, antropológica e ambiental necessários ao reconhecimento das terras indígenas.

A etnia Gurarani Kaiowá representa uma das maiores populações indígenas brasileiras e é a que tem menor número de áreas regularizadas. As comunidades enfrentam problemas como alcoolismo, assassinatos, desnutrição, suicídios e disputas internas. Atualmente, cerca de 40 mil índios vivem confinados em 40 mil hectares de terras, em cinco áreas.

O Ministério Público Federal (MPF) firmou com a Funai em novembro de 2007 um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que a situação das terras dos 40 mil índios esteja resolvida até o fim de 2010.

A região em disputa entre índios e fazendeiros é uma das áreas mais produtivas do país e abriga em seu subsolo uma das maiores reservas de água potável do mundo. Estão lá produtores de soja, cana-de-açúcar, eucaliptos, algodão, milho e grandes criadores de gado.

Entre as décadas de 30 e 60, incentivados pelo governo federal, agricultores e pecuaristas se instalaram nas terras supostamente indígenas, deixando os antigos habitantes confinados em áreas remanescentes. As reservas foram mantidas sob a ótica de integrar os índios à sociedade.

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Sete crianças indígenas estão contaminadas com gripe suína na cidade de São Paulo

24 de Agosto de 2009 - Ivy Farias - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - A Secretaria de Saúde do município de São Paulo confirmou hoje (24) que sete crianças indígenas da aldeia Tenondé Porã, no extremo sul da capital paulista, estão com influenza A (H1N1) - gripe suína.

Segundo a nota da secretaria, os cuidados para evitar a transmissão foram adotados depois que o primeiro caso foi notificado.

As crianças com a doença estão sendo medicadas e passam bem. As lideranças indígenas, além dos professores das escolas onde as crianças estudam, receberam orientações sobre as medidas de prevenção.

Funai garante posse de terra a grupo indígena dos Amazonas

20 de Agosto de 2009 - Christina Machado - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Ministério da Justiça declarou de posse permanente do grupo indígena Mura a Terra Indígena Arary, no Amazonas. São aproximadamente 41 mil hectares localizados nos municípios de Novo Aripuanã e Borba. A demarcação será feita pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A portaria está no Diário Oficial da União de hoje (20).

Atualmente, os indígenas que fazem parte desse grupo habitam o centro e o leste do estado. Segundo informações da Funai, eles se destacaram logo no início da colonização brasileira pela personalidade arredia e pelo espírito de resistência ao domínio da civilização portuguesa.

Assim como representantes de outros povos, os indígenas da etnia Mura passaram por um processo de decadência cultural reforçado por um quadro de carência alimentar e alcoolismo. Essa perspectiva negativa começou a mudar com a Constituição de 1988, que, no Artigo 31, garantiu o direito dos índios a uma terra determinada independentemente de reconhecimento, sendo ela aquela “por eles habitada em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos necessários ao seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos costumes e tradições”.

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Funasa descarta que índios tenham morrido por causa da gripe suína

14 de Agosto de 2009 - Juliana Maya - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - As regionais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Roraima e no Pará descartam que recentes mortes de indígenas tenham sido causadas pelo vírus Influenza H1N1.

De acordo com a regional responsável pelo Distrito Yanomami, em Roraima, o indígena que morreu no último dia 7 não estava infectado com influenza A (H1N1) - gripe suína. Segundo a Funasa, o laudo médico não apontou nenhum sintoma da doença e a morte foi causada por uma pneumonia.

Ainda segundo o órgão, a pessoa que acompanhou o Yanomami durante sua internação também não apresentou sintomas de gripe, e o estado de Roraima, até o momento, não tem nenhum outro caso suspeito da doença entre indígenas.

No estado do Pará, outra suspeita de infecção pelo vírus Influenza H1N1 foi descartada. A vítima é uma indígena de 24 anos, da etnia Anembé. A jovem morreu na última segunda-feira (10), grávida de oito meses. O bebê também morreu.

Segundo a Funasa no Pará, o Instituto Evandro Chagas já encaminhou o pré-resultado do exame, constatando que a causa da morte não foi influenza A (H1N1) - gripe suína. O resultado final ainda é aguardado pela Funasa, para confirmar a suspeita de que a jovem tenha morrido de pneumonia. Até o momento, o estado do Pará não registra casos suspeitos da doença entre índios.

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Funai suspende entrada de visitantes em terras indígenas

14 de Agosto de 2009 - Juliana Maya - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - A Fundação Nacional do Índio (Funai) suspendeu as autorizações de entrada de não índios em terras indígenas por tempo indeterminado. A decisão foi tomada no dia 30 de julho, como uma maneira de evitar a chegada da influenza A (H1N1) – gripe suína – nas aldeias. Os indígenas são considerados grupo de risco pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

A recomendação foi enviada às unidades regionais da Funai pelo presidente do órgão, Márcio Meira. A medida também tem o objetivo de evitar o trânsito de indígenas das aldeias para as cidades onde há casos de transmissão do vírus.

Segundo a Funai, a primeira morte de indígena por causa da gripe ocorreu no dia 8 de agosto, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A vítima, um homem da etnia Kaingang, vivia em um acampamento e comercializava artesanato indígena na cidade e em estradas, segundo informações da Administração Executiva Regional da Funai em Passo Fundo.

A fundação informou que ainda não existe confirmação de que a morte do bebê indígena de 3 meses, em São Paulo, tenha sido causada pela gripe. De acordo com a Funai, os resultados dos exames estão sendo aguardados pela unidade da Funasa em Mongaguá, que atendeu o caso.

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Prefeitura de São Vicente confirma morte de bebê indígena por gripe suína

14 de Agosto de 2009 - Maria Eugênia Castilho - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - A prefeitura de São Vicente, no litoral de São Paulo, confirmou a morte causada pelo vírus Influenza H1N1 de um bebê de 3 meses na aldeia Xixová - Japuí, na Reserva de Paranapuã. A criança morreu no último dia 7, depois de quatro dias internada no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, referência para o tratamento da influenza A (H1N1) – gripe suína – na região. Segundo a prefeitura, exame realizado no Intituto Adolfo Lutz confirmou que o bebê estava infectado pelo vírus.

Como medida de segurança para evitar novos contágios, a Fundação Nacional do Índio (Funai) suspendeu temporariamente todos os pedidos de entrada em terras indígenas brasileiras. Também foi recomendado que os índios não saiam das aldeias para ir a cidades ou a outras tribos. A fundação, no entanto, ainda não recebeu o resultado do exame do bebê indígena.

De acordo com a prefeitura de São Vicente, a mãe da criança, de 32 anos, ficou internada até ontem (13) com pneumonia, mas já foi liberada porque não foi confirmada a contaminação pelo vírus da gripe. Mais quatro índios da mesma aldeia estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica de São Vicente por apresentarem os sintomas da doença.

Segundo a prefeitura, ainda não é possível saber como o bebê foi contaminado. Os indígenas dessa tribo têm contato com outros povos porque rondam a cidade vendendo artesanato e também visitando outras aldeias da região, como Mongaguá e Bertioga

Esse é o segundo caso de morte provocada pelo vírus Influenza H1N1 em aldeias indígenas. Segundo a Funai, o primeiro caso aconteceu na aldeia Kaigang, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A vítima era um homem que também tinha contato com outros povos e vivia acampado nos arredores da região para vender artesanato.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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