12/08/2009
- O Guia Técnico Ambiental da Indústria
Gráfica, elaborado em parceria entre os especialistas
da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
– CETESB e os representantes do setor ganhou uma
segunda edição. A nova publicação
objetiva continuar orientando as empresas de impressão
gráfica na melhor forma de como evoluir no
desempenho ambiental em suas atividades.
A segunda edição
do guia foi lançada durante o 2º Ciclo
de Sustentabilidade da Associação
Brasileira de Tecnologia Gráfica – ABTG,
realizado nos dias 29 e 30 de julho, com a finalidade
de divulgar as ações de maior destaque
do setor nas áreas social, ambiental e econômica.
O lançamento formal foi
feito pelo presidente do conselho diretivo da ABTG,
Silvio Isola, e contou com a participação
do representante do grupo de trabalho que conduziu
a revisão, Teddy Lalande, da empresa Dixie
Toga. A iniciativa também foi elogiada por
Eduardo San Martin, representante do Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo
– CIESP.
Flávio Ribeiro, que representou
a CETESB e gerencia a divisão de sustentabilidade
e questões globais, ressaltou a importância
do guia ser efetivamente utilizado pelas empresas
com o objetivo de melhorar seu desempenho ambiental.
A publicação é
o 15º volume da série de guias de Produção
mais Limpa – P+L da CETESB, elaborados com a participação
do setor produtivo. O guia do setor gráfico
é o primeiro da série original a ter
uma segunda edição, fato que enfatiza
os impactos positivos para o meio ambiente e para
própria gestão das empresas obtidos
com a implantação de ações
de P+L. O destaque da nova versão fica por
conta dos indicadores ambientais levantados pelo
setor produtivo, que apontam faixas de emissões
de poluentes e de consumo de energia e água,
típicas da indústria gráfica.
Para o gerente do setor de produção
e consumo sustentáveis da CETESB, José
Wagner Faria Pacheco, a segunda versão é
mais completa que a primeira, editada em 2003. “É
a primeira vez que o setor produtivo conduziu um
levantamento de indicadores ambientais dos seus
processos”, afirmou. Para José Wagner, isso
representa um passo importante para uma futura quantificação
de melhorias de desempenho ambiental nas diferentes
etapas produtivas das empresas gráficas.
Para o engenheiro André
Heli Botto e Souza, coordenador da revisão
do guia pela CETESB, esta nova edição
apresenta o mérito de tratar detalhadamente
o ramo do setor que mais tem crescido, o da impressão
digital, que desta vez foi contemplado com o devido
destaque na parte de medidas de P+L, cuja apresentação
geral foi totalmente revisada de forma a ficar mais
dinâmica e de fácil visualização.
De acordo com os representantes
do setor gráfico, o planejamento no futuro
imediato é dar continuidade às atividades
pioneiras, levando os conceitos de P+L para o “chão
de fábrica”, com a elaboração
de cartilhas e cartazes de P+L que orientem os trabalhadores.
Além disso, também está prevista
a continuação do trabalho com os indicadores
ambientais, refinando suas faixas de valores para
os diferentes processos gráficos.
Texto
Valéria Duarte