12/08/2009 - A trajetória
do Jardim Botânico, contada em fotografias,
que retratam as belezas naturais, atrações
e recantos desde a sua inauguração,
em 1928, até os dias atuais, podem ser admiradas
em exposição, na estação
Paraíso do Metrô. O objetivo da mostra,
que se encerra no dia 31 de agosto, é compartilhar
com o publico os 80 anos de história do jardim.
A exposição conta com a parceria da
organização não governamental
Pick-upau.
Localizado no Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga, que é a terceira
maior reserva de Mata Atlântica da Capital,
o Jardim Botânico de São Paulo é
o segundo mais antigo do Brasil, e que continua
em atividade. Além de receber visitantes
de diversas regiões do Estado, o Jardim Botânico
atua na conservação da biodiversidade,
no desenvolvimento de pesquisas científicas
e na difusão da educação ambiental.
Entre as atrações
do local os visitantes podem apreciar as estufas
construídas em estruturas de ferro inglês,
que abrigam plantas tropicais, o Museu Botânico
Dr. João Barbosa Rodrigues, o lago das ninféias,
o jardim dos sentidos e a trilha da nascente, que
vai até uma das nascentes do riacho do Ipiranga.
Para aqueles que tiverem a curiosidade
de ver tudo de perto, após visitar a exposição,
o Jardim Botânico funciona de terça
a domingo, das 9h às 17h, e recebe visitas
monitoradas, agendadas previamente, para grupos
com mais de 10 integrantes. De manhã as visitas
monitoradas começam às 9h e de tarde
às 14h. A visita monitorada dura em torno
de duas horas, conforme a faixa etária média
dos visitantes.
Para visitar o Jardim Botânico
é necessário adquirir o ingresso no
valor de R$ 3,00. Estudantes pagam R$ 1,00 e crianças
até 10 anos e adultos acima de 65 são
isentos. As visitas monitoradas possuem pagamento
diferenciado, sendo R$ 3,00, mais o valor do ingresso
para estudantes e R$ 6,00 mais o valor do ingresso
para o público em geral.
Informações sobre
o agendamento de visitas podem ser obtidas pelo
telefone (11) 5073-6300 ou pelo site do Jardim Botânico.
Texto: Valéria Duarte Fotografia: Acervo
Jardim Botânico
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Agronegócio e sustentabilidade
uma união de futuro
11/08/2009 - O Secretário
estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, afirmou,
em 10.08, durante a abertura do 8º Congresso
Brasileiro de Agrobusiness, que o Estado de São
Paulo deverá criar uma legislação
própria a qual, entre outros pontos, instituirá
uma remuneração para quem proteger
a água e o verde. Os recursos necessários
para retribuição dos “protetores da
terra” viriam de fundos ambientais, enquanto que,
para a proteção das águas,
os fundos seriam do Projeto Estratégico Cobrança
pelo Uso da Água de maneira a “cobrar de
quem usa água em excesso para beneficiar
quem a protege”.
O Congresso teve como tema “Agronegócio
é Sustentabilidade: crise e oportunidades”,
e foi voltado para os políticos, os grandes
produtores rurais e os empresários do setor.
Durante o evento, Graziano ressaltou que um dos
principais problemas para o desenvolvimento da agroindústria
é que “a opinião pública vê
o agronegócio como algo insustentável”
e, portanto, “sofre um terrível problema
de imagem”. O Secretário, no entanto, frisou
a possibilidade do desenvolvimento simultâneo
do setor primário da economia e do meio ambiente,
dando como exemplo o Protocolo Agroambiental, que,
como salienta Graziano, "está indo muito
bem".
Para o Secretário Estadual
da Agricultura e Abastecimento, João de Almeida
Sampaio Filho, também presente na abertura,
o Protocolo Agroambiental, é um marco já
que “em São Paulo, a partir de 2014, acabarão
as queimas nos canaviais”. Sampaio Filho qualificou
o protocolo como “exemplo bem-sucedido de parceria
entre o setor público e privado na área
ambiental”.
O presidente da Associação
Brasileira de Agrobusiness - Abag, Carlo Lovatelli,
relatou, em sua apresentação, que
“somente o Brasil e a África possuem terras
para uma produção de biocombustíveis
sustentavel” e que “o consumidor está cada
vez mais consciente em relação ao
meio ambiente, sendo necessário, portanto,
que o planejamento estratégico do setor produtivo
passe pelo desenvolvimento ambiental”.
Presente ao encontro o Ministro
Interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
José Gerardo Fontenelles, defendeu que o
poder público trabalhe para “apoiar o produtor
rural a se adequar à legislação
ambiental hoje vigente”.
Outro tema debatido durante a
abertura do encontro foi o Projeto de Lei 5367/09,
que instituiria o Código Ambiental Brasileiro
e a Política Nacional de Meio Ambiente.
Texto: Júlio Vieira