Cuiabá (18/09/2009) Entre
os dias 12 e 14/08, equipe do Ibama, composta por
agentes da Supes/MT e Gerex Juína/MT, esteve
em ação de
fiscalização integrada no âmbito
da Operação Arco de Fogo, junto com
a Polícia Federal, Força de Segurança
Nacional, agentes indígenas da Funai e índios
da etnia Cinta Larga para combater o roubo de madeira
no Parque Indígena Aripuanã, no município
de Juína, em Mato Grosso.
Foram encontrados acampamentos
ativos, esplanadas com 817,5 metros cúbicos
de toras de essências diversas, como cedrinho,
garapeira, jatobá, sucupira, angelins e cerejeiras.
Os infratores derrubaram árvores na estrada
e carreadores para atrasar e atrapalhar os trabalhos
de fiscalização, mas as equipes estavam
preparadas com motoserras e caminhonetes com guinchos.
Os fiscais indígenas encontraram
dois tratores com pás e correntes com ganchos
chamados “periquitos” para arraste de toras e uma
motocicleta escondidos na mata. A área explorada
é estimada em torno de 4000 hectares, próximos
ao rio Aripuanã. As investigações
continuam em colaboração e sobre o
comando da Polícia Federal, que coordena
a operação.
Nelson Laturner
Ibama/MT
+ Mais
Ibama multa 24 pessoas por caça
e porte ilegal de aves silvestres em Marabá
Marabá (17/08/09) – Fiscais
do Ibama multaram neste domingo (16) nove caçadores
e 15 passarinheiros na rodovia PA-150, em Marabá,
no sudeste do Pará. Na ação,
foram apreendidos cinco espingardas artesanais,
munição e seis animais já abatidos
(um veado-fuboca, duas pacas – uma delas grávida
–, uma cotia, um tatu e um jaboti). Toda a caça
foi doada à Fundação Zoobotânica
do município e servirá de alimento
para os felinos mantidos em cativeiro, como a onça-pintada
e a jaguatirica. Um tatu-peba, 17 curiós
e um trinca-ferro foram resgatados vivos e, se possível,
serão devolvidos à natureza. Cada
infrator foi multado em R$ 500 por animal encontrado
em seu poder, vivo ou morto, num total de R$ 12
mil.
Os agentes do órgão
em Marabá montaram uma barreira na rodovia,
na altura do km 4, por volta da meia-noite de sábado.
“De acordo com os moradores, havia ali uma rota
de caça por causa da proximidade com as reservas
da Vale do Rio Doce e do Rio Sororó, dois
fragmentos bem-preservados de floresta amazônica”,
explicou o coordenador da ação, o
analista ambiental Rômulo Pedrosa Neto, que
também apreendeu os veículos utilizados
no crime ambiental: nove motocicletas, nove bicicletas
e um carro da marca Celta.
Carvão ilegal
Além de caçadores e passarinheiros,
os fiscais apreenderam no bloqueio uma motosserra
e quatro caminhões com carvão transportado
sem licença válida do órgão
ambiental. Um dos motoristas abandonou o veículo
e fugiu ao avistar o bloqueio do Ibama. Além
da perda dos veículos, cada motorista ou
transportadora foi multado em R$ 300 por metro de
carvão, num total de R$ 55,5 mil.
Segundo a Divisão de Fiscalização
do Ibama em Marabá, as ações
contra a caça e o cativeiro de aves silvestres
prosseguem por tempo indeterminado na região.
Nelson Feitosa
Ascom Ibama/Marabá