Panorama
 
 
 

MINISTRO DEFENDE ECONOMIA VERDE PARA O BRASIL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2009

05/08/2009 Em reunião nesta quarta-feira (5/8) com o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que "o Brasil é o país onde a economia verde tem tudo para dar certo". Os números apresentados pelo representante da ONU que demonstram o crescimento das atividades sustentáveis no mundo surpreenderam o ministro.

Steiner citou levantamento que revela que pela primeira vez os investimentos mundiais em energias renováveis ultrapassaram o montante gasto com outros tipos de geração. Segundo ele, o mundo investiu U$150 bilhões em fontes renováveis e U$140 bilhões em energia fóssil, o que revela um mercado promissor para a economia verde, que vem gerando milhões de empregos no Planeta.

O ministro solicitou um levantamento específico do impacto econômico e da geração de empregos ligados diretamente ao meio ambiente no Brasil. Até o final de outubro, ele quer um mapeamento do crescimento da economia verde no País. A expectativa é de que os setores de energia renovável e atividades sustentáveis voltadas para a agricultura estejam em expansão. Ele lembrou o aumento da demanda por energia eólica, principalmente no Nordeste, depois da assinatura da Carta dos Ventos, em junho, e da possibilidade de redução do IPI para a importação de turbinas.

No encontro, Minc e Steiner conversaram também sobre a Rio+20. A proposta é pautar a conferência a partir de uma nova visão acerca das questões ambientais. A secretária-executiva Izabella Teixeira, do MMA, defendeu a revisão do conceito de desenvolvimento sustentável com base nas mudanças ocorridas desde a Rio-92. Segundo ela, a agenda social não é mais conservadora. Ela sugeriu uma avaliação da conferência do Rio, onde seriam estudadas as propostas surgidas há 20 anos, seus avanços e seus fracassos. O ministro ressaltou que é necessário pensar a Rio+20 "olhando para o futuro".

A governança ambiental global, um tema polêmico e ainda sem uma definição, tomou parte das discussões. Para o ministro, "há divergências, mas elas não impedem o avanço da busca por uma governança". Em vários assuntos já há consenso, mas outros dependem de governos dos países ricos. Minc destacou o papel de protagonismo do Brasil e o papel dos países megadiversos, que abrigam 70% da biodiversidade do Planeta, defendendo a formação de um bloco entre eles para liderarem a questão da governança.

Lixo - Mesmo o assunto não estando na pauta da reunião, o ministro aproveitou para pedir a Achim Steiner o apoio da ONU para o combate à exportação de lixo dos países desenvolvidos. Não só no Brasil, lembrou o ministro, mas principalmente nos países pobres da África, o problema atinge proporções preocupantes.

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Ações nas bacias hidrográficas brasileiras serão mapeadas

05/08/2009 Suelene Gusmão - O Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas está preparando uma espécie de cadastro de informações sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas nas regiões hidrográficas brasileiras - 12 ao todo, a do Rio São Francisco. Para tanto, está organizando a realização de um seminário para apresentar a consolidação de todas as iniciativas que vêm sendo realizadas nestas bacias, como, por exemplo, a implementação da política de resíduos sólidos, a implantação de redes de esgotos e obras de infraestrutura de um modo geral.

"No momento, estamos consolidando esse conjunto de iniciativas que vêm sendo desenvolvidas nas outras 11 bacias brasileiras, inclusive ações dos governos estadual e municipal, mas os dados ainda não estão consolidados", explicou Renato Ferreira, gerente de Planejamento e Gestão do Plano de Nacional de Revitalização. Ferreira justificou que o adiantado das ações de revitalização na Bacia do São Francisco se deve ao fato de ele estar dentro de um programa do Governo Federal.

Atualmente, por exemplo, cerca de R$ 5 bilhões vêm sendo investidos na Bacia do São Francisco entre recursos de ministérios como das Cidades, Integração e da Saúde. O Programa de Revitalização das Bacias Hidrográficas tem no Plano Plurianual (PA) garantidos R$ 1,5 bilhão, sendo que a quase totalidade está sendo investida em obras de revitalização do São Francisco.

Nesta quarta-feira (5/8), no encerramento da 2ª Oficina de Acompanhamento do Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas, representantes dos estados apresentaram um panorama geral do atual estado dos programas realizados nas bacias. José Roberto Lunas, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, fez uma avaliação ambiental estratégica da Bacia do Alto Paraguai (Pantanal). Ele começou com uma cronologia sobre a implantação do Programa Pantanal, em 1997, até o lançamento em 2008 do Livro Verde, e do Guia Orientador de Avaliação Ambiental Estratégico do Pantanal.

Em seguida, Humberto Cardoso, da Agência Nacional de Águas, relatou sobre a estruturação do Grupo de Trabalho do Alto Taquari, rio que percorre 800 quilômetros (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), sendo 500 na planície pantaneira. Humberto alertou para o grave problema de assoreamento que vem assolando o Taquari.

O representante do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) apontou onde serão investidos os R$ 5 milhões destinados à Bacia do Taquari, oriundos de emenda parlamentar. Segundo ele, os recursos serão aplicados em uma rede de viveiros de mudas de espécies florestais nativas, na recuperação de áreas degradadas, na capacitação de técnicos, na elaboração de Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e no fomento à criação de comitês de sub-bacia do Taquari..

O Paraíba do Sul que nasce em São Paulo, tem a foz em Campos (RJ) e percorre Minas Gerais, conta com sete comitês de bacia e um dos sistemas de gestão de recursos hídricos mais avançados do Brasil. O programa de revitalização da bacia do Paraíba do Sul vem sendo desenvolvido desde 2007. Para os próximos meses está sendo preparado um seminário de integração da bacia quando será divulgado o documento básico que vem sendo preparado sobre o programa de revitalização.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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