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AÇÃO PELA MATA ATLÂNTICA REALIZA O PLANTIO DE 46 MIL MUDAS EM UM DIA NO ESTADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

21/09/2009 - Carine Corrêa - O maior plantio simultâneo de árvores da Mata Atlântica dentro de um só estado foi realizado nesta segunda-feira (21/9) em vários municípios do Rio de Janeiro. Ao todo, foram plantadas 46 mil mudas em um único dia. O evento "O Dia C- Carbono Zero Rio 2016" foi organizado com o objetivo de abater a emissão de gases de efeito estufa que serão gerados durante a candidatura do Rio à sede dos Jogos Olímpicos.

O projeto brasileiro para as Olimpíadas de 2016 prevê o abatimento de todas as emissões durante a operação do evento. A ação contou com as presenças do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, do superintendente do Comitê Olímpico, Carlos Martins, do presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Liszt Vieira, e da secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos.

Também houve a assinatura de um abaixo-assinado, promovido pela Campanha Tic Tac, que pretende recolher 6 milhões de assinaturas em todo mundo, sendo que 500 mil apenas no Brasil. Liderada no País pelo músico Tico Santa Cruz, da banda Detonautas, dentre outras personalidades, a iniciativa pretende pressionar governantes em todo planeta a assumirem compromissos de políticas públicas que promovam a redução dos gases de efeito estufa, bem como a aprovação de mecanismos de REDD e a promoção do desenvolvimento social.

Simultaneamente, foi iniciado o plantio de 3.580 mudas no Parque da Pedra Branca, doadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Todas as prefeituras do estado foram contatadas e cada uma se comprometeu a plantar, no mínimo, 500 mudas de espécies nativas do bioma local.

Esse pacto socioambiental visa à restauração da Mata Atlântica, hoje restrita a apenas 8% de sua cobertura original, numa luta conjunta a favor da biodiversidade e contra o aquecimento global e as mudanças climáticas. A iniciativa envolve estudantes, prefeituras, ONGs, empresas e sociedade civil.

O ministro Minc disse que "o mais importante, além de plantar, é adotar uma árvore". Ele explicou que a manutenção e conservação são fundamentais no processo de desenvolvimento da vegetação, pois somente quando a árvore cresce é que ela consegue capturar o carbono existente na atmosfera. "Temos de reciclar o pensamento e o comportamento de toda a sociedade", defendeu.

Carlos Minc também ressaltou o projeto ICMS Verde, que destina maiores recursos deste imposto aos municípios que criarem parques e unidades de conservação.

O ministro disse que o Brasil vai defender em Copenhague a criação de um Fundo Climático, com um aporte de 400 bilhões de dólares que serão investidos nos países em desenvolvimento.

Também houve a comemoração do primeiro ano do projeto "Contador de Árvores da Mata Atlântica", um medidor computadorizado que registra cada plantio de muda no estado. Implementado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o equipamento recebe as informações via internet. Até o dia 26 de agosto, o aparelho contabilizou cerca de 3 milhões de mudas plantadas no estado.

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Projetos do Fundo Amazônia receberão financiamento até novembro

21/09/2009 - Carlos Américo - Os primeiros projetos beneficiados pelo Fundo Amazônia deverão receber financiamento ainda este ano. A previsão do representante do BNDES (Gestor do Fundo), Sérgio Vieira, que participou, nesta segunda-feira (21/9), da 5ª reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), é que entre o final de outubro e início de novembro o dinheiro seja liberado para que os projetos comecem a ser desenvolvidos. Atualmente, o BNDES conta com 83 projetos em fase de avaliação.

Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ter projetos em andamento é a oportunidade do Brasil apresentar aos participantes da 15ª Convenção do Clima (COP 15), que se realizará em dezembro em Copenhague (Dinamarca), o que é o Fundo Amazônia na prática.

"É preciso mostrar o Fundo, a natureza dele e o que se espera do projeto. Isso vai mostrar para o mundo e para os doadores o que se pretende com o Fundo e as doações começarão a acontecer", ressaltou Minc.

O Fundo conta com 110 milhões de dólares doados pela Noruega, como parte de um montante de 1 bilhão de dólares que serão aportados até 2015.

Para garantir a agilidade da implementação dos projetos, os membros do Cofa decidiram que o BNDES terá um estoque de produtos, que já estão enquadrados e aptos para receber o recurso do Fundo. A ideia é que caso haja mais demanda do que o recurso disponível, seja criado um banco com projetos que serão contemplados assim que entrar uma nova parcela da doação.

Para esse estoque de projetos, será desenvolvido um sistema de pontuação que vai definir quais são os projetos prioritários na lista. Para Minc, isso garante agilidade e rigor para a escolha dos projetos do fundo.

O Cofa acatou a proposta de alguns setores de financiar atividades com fins lucrativos. Para isso, foram definidos os critérios para conseguir o recurso. Um deles é que o projeto tem de envolver atividades que não aplicam uma linha de crédito normal pelo risco de atividades, como explicou o consultor do MMA Tasso Azevedo. Ainda ficou definida a contrapartida de 10% a 50% e a garantia que o projeto visa o benefício coletivo.

O site do Fundo Amazônia (www.fundoamazonia.gov.br) vai disponibilizar todos os dados das entidades e dos projetos enviados ao BNDES, como recursos solicitados e público que será trabalhado. A próxima reunião do Cofa acontecerá no final de novembro em Belém (PA).

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Peritos da Amazônia são capacitados para produzir laudos ambientais

21/09/2009 - Melissa Silva - O assessor especial do Ministério do Meio Ambiente (MMA), José Maurício de Brito Padrone, fez a abertura do primeiro "Curso teórico-prático de qualificação em perícia ambiental forense", que começou nesta segunda-feira (21/9) e vai até 27 de setembro na Escola Superior da Amazônia (Esamaz), em Belém (PA). O curso é uma proposta do MMA e está sendo realizado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça.

O objetivo da iniciativa é sensibilizar os peritos criminais estaduais e fornecer subsídios para que tenham condições de compreender os exames e elaborar laudos periciais consistentes, capazes de embasar os processos de crimes ambientais. "Com essa capacitação, esperamos elevar o rigor técnico dos laudos periciais e combater a impunidade dos criminosos ambientais", ressaltou Padrone.

Neste primeiro curso, 36 peritos - quatro de cada um dos nove estados que integram a Amazônia Legal - estão sendo capacitados durante esta semana para se apropriar de temas como legislação específica, metodologias de perícias relacionadas ao meio ambiente, possibilidades e limitações da área. As disciplinas ministradas serão Direito e legislação específica; Avaliação de impactos ambientais na Amazônia e estudos de caso; Análise de risco e impacto ambiental; Parcelamento de solo e noções de geoprocessamento aplicado; Avaliação econômica de recursos e danos ambientais; Perícia ambiental forense - apresentação de casos no Distrito Federal; e mesa-redonda com alunos sobre a Uniformização e padronização em perícia ambiental na Amazônia.

O próximo curso será para os estados da região Nordeste. A previsão é que comece dia 4 de outubro e seja realizado na Paraíba. Em seguida, serão capacitados os peritos das regiões Centro-Oeste e Sul.

Ainda participaram da abertura do curso, o secretário-adjunto de Segurança Pública do Estado do Pará, José FerreiraJúnior Sales, e o diretor do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Amilcar Baptista Tocantins .


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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