Panorama
 
 
 

AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

Posted on 18 September 2009 Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação do Estado do Acre 9.64 MB pdf Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação no Estado do Amapá 11.10 MB pdf Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação no Estado do Mato Grosso 11.55 MB pdf Três publicações apresentam os resultados de pesquisa sobre a efetividade de gestão de unidades de conservação nos estados do Acre, Amapá e Mato Grosso

As unidades de conservação só podem cumprir seu papel de proteger a diversidade biológica e contribuir para a manutenção de serviços ecológicos se forem bem administradas. E a boa gestão, por sua vez, depende de avaliação e monitoramento.

Três estados amazônicos – Acre, Amapá e Mato Grosso – investiram na avaliação sobre a efetividade de gestão de suas unidades de conservação (UCs). Os resultados desse esforço serão divulgados durante o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC).

Os três livros que serão lançados no CBUC, em Curitiba, nos dias 21 e 22 de setembro, são resultado da parceria entre o WWF-Brasil, as Secretarias de Estado do Meio Ambiente de Acre, Amapá e Mato Grosso e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Resultados
As análises foram feitas com base em cinco elementos relacionados à gestão de UCs: contexto (importância, vulnerabilidade), planejamento (amparo legal e plano), insumos (recursos humanos e financeiros, infraestrutura), processos (tomada de decisão, pesquisa, avaliação) e resultados.

O principal destaque das unidades de conservação do Acre é sua alta importância socioeconômica. No Amapá, por sua vez, o que salta aos olhos é a importância biológica das áreas. Já em Mato Grosso o destaque vai para uma categoria de UC pouco comum, as estradas parque, que se mostraram muito efetivas no estado.

Por outro lado, alguns problemas se repetiram nos três estados. Falta de pessoal, infraestrutura inadequada e recursos financeiros insuficientes são obstáculos enfrentados pelas equipes de gestão das unidades de conservação.

Metodologia
A metodologia utilizada para fazer essa avaliação é o Método para a Avaliação Rápida e Priorização da Gestão de Unidades de Conservação (Rappam, do nome em inglês Rapid Assessment and Priorization of Protected Area Management).

Essa metodologia foi construída pela Rede WWF, com base nas diretrizes da Comissão Mundial de Áreas Protegidas da União Mundial para a Natureza (UICN). O objetivo é contribuir para o desenvolvimento de políticas adequadas à proteção de sistemas naturais e para o fortalecimento das áreas protegidas.

De posse dos resultados, as Secretarias do Meio Ambiente estaduais poderão planejar os investimentos em seus sistemas de unidades de conservação.

No Brasil, o Rappam foi utilizado pela primeira vez em São Paulo, em 2004. Entre 2005 e 2007, o método foi aplicado em 246 UCs federais, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em 2008, a metodologia foi aplicada nas UCs do Acre, Amapá e Mato Grosso.

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Mosaico de Áreas Protegidas é tema de debate no CBUC

Posted on 21 September 2009 Após a realização de duas primeiras edições na região amazônica, o III Seminário sobre Mosaico de Áreas Protegidas leva o debate sobre a gestão de mosaicos para a escala nacional. O evento será realizado pelo WWF-Brasil, em parceria com a GTZ, nos dias 21, 22 e 23 de setembro, em Curitiba (PR), como parte da programação do VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação.

No Brasil, os mosaicos de unidades de conservação (Ucs) têm definição legal no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). Os mosaicos incorporam grandes áreas de unidades de conservação contíguas ou próximas, com uma gestão integrada.

O objetivo do seminário é consolidar as diretrizes para a implementação da gestão de mosaicos e difundir metodologias e boas práticas referentes a essa modalidade. Como resultado desse esforço, espera-se ampliar o sucesso da conservação da natureza e do desenvolvimento sustentável em várias partes do país.

Desde o início de 2009, as instituições envolvidas com a promoção da gestão de mosaicos no Brasil tem liderado um diálogo para integrar as iniciativas promovidas pela Reserva da Biosfera da Mata Atlântica com os esforços do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), procurando um alinhamento com as iniciativas que vêm do bioma Amazônico.

A expectativa do terceiro seminário é elevar este debate ao nível nacional e receber contribuições das diferentes experiências em curso no Brasil o que deverá render uma publicação sobre todo o conhecimento acumulado nessa jornada.

Além disso, o seminário também busca concluir o trabalho de elaboração de diretrizes nacionais para que sejam então reconhecidas dentro do planejamento e implementação da gestão integrada de mosaico de áreas protegidas, de maneira que essas recomendações sejam incluídas nas instruções normativas referentes.

Resgatando resultados
A realização da primeira edição do seminário foi fruto de uma parceria com o Centro Estadual de Unidades de Conservação da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (CEUC/SDS), WWF-Brasil e GTZ, no âmbito do Programa Arpa, e aconteceu em outubro de 2007, em Manaus (AM).

O objetivo, inspirado nas necessidades ligadas à gestão do Mosaico de Unidades de Conservação do Apuí, foi debater as diretrizes para implementação de mosaicos de áreas protegidas no Amazonas.

No entanto, as discussões foram ampliadas durante o evento. Além da difusão do debate sobre o tema de mosaicos no Amazonas e da contribuição ao estabelecimento das primeiras diretrizes da gestão integrada, foram formados seis grupos de trabalho regionalizados em função das possibilidades de composição de mosaicos na região. Foram eles: o baixo rio Negro, baixo rio Purus, região do médio rio Juruá, região do rio Solimões, Amazônia Meridional e Nascentes de Rondônia.

Já a segunda edição do evento aconteceu em novembro de 2008, em Manaus, e também foi organizado visando a contemplar áreas no âmbito do Programa Arpa, envolvendo os mesmos parceiros da primeira edição.

Com o mesmo objetivo da edição anterior, o evento foi palco para troca de experiências concretas dos processos de criação de mosaicos e do fortalecimento das ações integradas que visam à conservação da natureza, ao desenvolvimento sustentável e ao combate à degradação.

Durante três dias intensos de trabalho, mais de 150 pessoas – membros de órgãos ambientais regionais e federais, de instituições parceiras e das entidades ambientalistas – puderam compartilhar conhecimentos, expectativas e planejamento de propostas existentes e de iniciativas em andamento nos diversos biomas brasileiros.

Também foi ressaltada a importância da escala e da eficiência de gestão dos mosaicos, principalmente em programas estratégicos, como os de proteção e de estabelecimento de infra-estrutura, produção de material de educação ambiental, estímulo da participação das comunidades e da sociedade civil organizada na gestão das áreas protegidas, ampliação de pesquisas e otimização de consultorias.

Em cada um dos seminários, técnicos de outras regiões do Brasil estiveram presentes no intercâmbio de conhecimento e de experiências de gestão integrada, contribuindo fortemente para o debate das diretrizes de implementação dos mosaicos em todo o Brasil.

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Cadastro oferece radiografia de reservas particulares no país

Posted on 18 September 2009 Cadastro Nacional de RPPN Saber como está a conservação da biodiversidade brasileira em terras privadas será mais fácil a partir de agora. Nesta segunda-feira, 21, a Confederação Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CNRPPN) lançará, durante o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), a nova versão do Cadastro Nacional de RPPN.

Uma das inovações da ferramenta é a ampliação no número de relatórios e gráficos, cruzando dados diversos conforme a necessidade do usuário. É possível, por exemplo, obter uma lista de todas as reservas por estado, por bioma ou por região ou fazer consultas escolhendo diferentes variáveis. O controle na atualização e validação das informações para que venha alimentar o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação foi outro grande avanço apresentado nesse banco de dados on-line.

“É a maior e mais completa base de dados sobre RPPN”, explica o presidente da CNRPPN, Rodrigo Castro, observando que além de informações úteis às pessoas que queiram visitar uma RPPN, como a relação das reservas que oferecem atividades ecoturísticas e de educação ambiental no país, a ferramenta incorpora dados que também são relevantes para subsidiar políticas públicas de incentivo à proteção da natureza em áreas particulares. “Podemos saber quantas RPPNs já receberam algum tipo de incentivo, onde estão as maiores lacunas e assim indicar onde há necessidade de mais investimento”, avalia.

As informações poderão ser incluídas e atualizadas a qualquer tempo diretamente pelo proprietário, associações e órgãos ambientais estaduais para que sejam validadas posteriormente e então serem disponibilizadas ao público.

A atualização do sistema com novos módulos foi realizada pela CNRPPN e contou com apoio de WWF-Brasil, The Nature Conservancy (TNC) e Federação das Reservas Ecológicas Particulares do Estado de São Paulo (Frepesp). O cadastro pode ser acessado pelo endereço eletrônico http://www.reservasparticulares.org.br/


 

Fonte: WWF-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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