Panorama
 
 
 

MADEIREIRAS SÃO VISTORIADAS POR EQUIPES DA SMA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Setembro de 2009

04/09/2009 - Técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA intensificaram as vistorias das empresas cadastradas no CADMADEIRA - Cadastro de Comerciantes de Madeira no Estado de São Paulo. Nos dias 02 e 03 de setembro, a Mart Madeiras, em Diadema, e a Madeireira Alto do Castelo, na cidade de Itu, foram fiscalizadas. Os especialistas ambientais verificaram se os Documentos de Origem Florestal - DOFs estavam atualizados e se a madeira armazenada nos pátios estava organizada por tipo, espécie e tamanho.

As empresas visitadas pelas equipes técnicas recebem orientações para se adequarem aos critérios ambientais e assim ficarem aptas para receber o “Selo Madeira Legal” concedido pela SMA . Com o selo os consumidores poderão identificar que a mercadoria vendida é de origem legal.

A região Amazônica é a principal área afetada pela exploração ilegal de madeira, que ainda é um grande problema no Brasil. Estima-se que 80% da extração anual de madeira na região é de origem ilegal.Toda empresa que comercializa produtos e subprodutos de origem nativa da flora brasileira no Estado de São Paulo pode se cadastrar no CADMADEIRA e, depois de vistoriada, receber o Selo Madeira Legal.

“Até o início de outubro vamos vistoriar pelo menos duas madeireiras por semana no Estado. A idéia é orientar as empresas cadastradas e verificar quais podem ser certificadas com o Selo”, explica o diretor do Centro de Programas de Uso Sustentável da SMA, Carlos Eduardo Beduschi.

Para se cadastrar no CADMADEIRA acesse: http://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/cadmadeira
Texto: Ludmilla Fregonesi Fotografia: IF

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Resolução amplia proteção legal às áreas de Cerrado no Estado

04/09/2009 - O Cerrado, que ocupa hoje apenas 1% do território paulista, contra os 14% originais, passa a contar com mais um instrumento legal de proteção com a publicação no Diário Oficial do Estado – DOE de hoje, 11.09, de uma resolução da Secretaria do Meio Ambiente dispondo sobre o detalhamento das fisionomias desse bioma e de seus estágios de regeneração, para fins de licenciamento e fiscalização.

A resolução atende ao disposto na Lei nº 13.550, de 2 de junho de 2009, que trata da utilização e proteção da vegetação nativa nas áreas de Cerrado no Estado de São Paulo. Com essa medida, a Secretaria do Meio Ambiente amplia a proteção legal desse bioma que, atualmente, conta apenas com o que dispõe o Código Florestal, que exige a preservação de 20% das propriedades rurais na forma de reserva legal. Há ainda a proteção das áreas que compõem as unidades de conservação.

Restrições

A resolução elenca uma série de características para fins de licenciamento e fiscalização, tornando mais restrita a possibilidade de supressão da vegetação. Entre outros pontos considera aspectos como os estágios sucessionais de regeneração das diversas formações de cerrado, estabelecendo parâmetros para fiscalização e licenciamento. Considera ainda a existência de espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção, o que impedirá a autorização de supressão de vegetação.

Outros aspectos restritivos são a função de proteção de mananciais e recarga de aqüíferos, formação de corredores entre remanescentes de vegetação primária ou secundária em estágio avançado de regeneração e proteção de entorno de unidades de conservação, entre outros.

Segundo a resolução admite-se, por exemplo, a supressão de vegetação de Cerrado em estágio inicial de regeneração quando não houver ocupação irregular de Área de Preservação Permanente - APP e a propriedade possuir reserva legal no caso de imóveis rurais. Nos municípios com índice de cobertura vegetal nativa igual ou inferior a 5% de seu território, será seguido o critério para os estágios médio e avançado de regeneração para as fisionomias Cerradão e Cerrado Strictu-sensu, estabelecendo densidades mínimas de indivíduos de espécies lenhosas por hectare e o diâmetro dos caules.

Extensão

O Cerrado é o segundo bioma brasileiro em extensão geográfica, abrangendo mais de 200 milhões de hectares ou cerca de 25% do território nacional. Apesar de sua importância em termos de biodiversidade, não foi considerado como patrimônio nacional por ocasião da elaboração do Artigo 225 do Capítulo do Meio Ambiente da Constituição Federal, ao lado da Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Matogrossense e a Zona Costeira.

Em São Paulo, o Cerrado ocupava originalmente 14% do território paulista, restringindo-se atualmente a menos de 1%, sendo 140.493 ha de Cerrado, 68.571 ha de Cerradão e 1.010 ha de Campo Cerrado. Estas formações naturais estão concentradas principalmente no interior, distribuídas de forma fragmentada. Outro ponto que deve ser ressaltado é o fato de que somente 16.944,50 ha de vegetação de Cerrado integram unidades de conservação, ganhando uma proteção efetiva.

As áreas de Cerrado, em virtude de seu relevo mais suave, foram objeto de forte pressão ao longo do tempo para o desenvolvimento de atividades agrosilvopastoris, estimuladas inclusive por políticas públicas que buscavam a integração dessas áreas ao cenário econômico nacional.

Segundo os especialistas, o Cerrado, que é considerado um dos biomas mais ricos e ameaçados do mundo, apresenta um grande potencial de aproveitamento econômico de suas espécies que poderiam ser utilizadas para produção de alimentos, fibras, cortiça, medicamentos, óleos, gorduras, artesanatos e outros.
Texto: Newton Miura

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Marília recebe 267 vereadores e encerra o encontro “A responsabilidade do legislativo local”

03/09/2009 - Quem compra em uma farmácia na cidade de Marília, interior do Estado, não pode esperar que coloquem a mercadoria em uma sacola plástica. Lá, os comerciantes já entenderam que evitar a geração de resíduos pode ajudar o meio ambiente. Esse é apenas um dos exemplos que mostram como a cidade tem se envolvido com as questões ambientais e porque foi escolhida para sediar, em 03.09, o quinto e último encontro “A responsabilidade do legislativo local” ocorridos no interior do Estado de São Paulo. Na ocasião, os vereadores de 116 cidades da região receberam uma cartilha com 50 sugestões de projetos de lei em prol do meio ambiente local, elaborada pela equipe técnica do projeto Município Verde Azul, da secretaria estadual do Meio Ambiente – SMA, em parceria com a União dos Vereadores do Estado – UVESP.

“O vereador não consegue exercer o seu trabalho se não tiver instrumentos que o orientem como agir”, defende o presidente da UVESP, Sebastião Misiara. “A SMA nos deu esse instrumento. Com a cartilha nós vamos dar o grande exemplo para o país na preservação do meio ambiente”, afirma. Já, para o secretário do Meio Ambiente da cidade de Marília, Mário César Marques, mais que orientar os legisladores municipais, a cartilha entregue aos vereadores mostra que a preservação ambiental exige um trabalho coletivo. “Com este material vamos criar uma parceria entre os vereadores e a equipe da prefeitura. É essa união que vai garantir um mundo conservado”.

A importância desse trabalho conjunto pode ser expressada no número de participantes. Das mais de 600 pessoas presentes no evento, 267 eram vereadores da região, além de 40 prefeitos e 24 vices. “Esse número de participantes comprova que a agenda do meio ambiente está realmente fazendo parte da agenda política do Estado”, comemorou o secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, que compareceu a todos os encontros e fez um balanço positivo dos eventos. “Quando eu tinha reuniões com os prefeitos e os interlocutores do projeto Município Verde Azul, sempre aparecia um vereador para me mostrar algum projeto de lei na área ambiental que ele havia criado. Foi aí que percebi que faltava um pedaço na equação do projeto da SMA. Precisávamos envolver os vereadores”, explicou. Para Graziano, o papel da pasta de meio ambiente do Estado é incentivar ações. “Ainda que pequenas, isoladas, elas não surtam nenhum efeito, se somadas a todas as outras vão trazer resultados incríveis para o meio ambiente. É o pensar global e agir local”, defende o secretário.

“Envolver os vereadores significa envolver os cidadãos, já que é o legislativo municipal o representante mais próximo da sociedade”, afirmou o deputado estadual e representante da Assembléia Legislativa do Estado no evento, Vinícius Camarinha. Assim como Camarinha, prestigiaram o encontro e levaram uma cartilha para as suas câmaras os deputados federais Edson Aparecido e Arlindo Chinaglia, que entenderam o material com as 50 sugestões como “um verdadeiro manual de apoio à preservação ambiental”.

Ao todo, os cinco encontros, nas cidades de São José do Rio Preto, de Itu, de Ribeirão Preto, de São José dos Campos e de Marília, reuniram mais de 3 mil participantes, sendo 940 vereadores – 15% do total no Estado – e 166 prefeitos. A boa repercussão levou a equipe do projeto Município Verde Azul a organizar um sexto encontro, agora na capital paulista. O evento, programado para o início de outubro, vai envolver os vereadores da Região Metropolitana de São Paulo e dar mais uma chance aos representantes do legislativo local, que não compareceram aos eventos anteriores, participarem e levarem suas cartilhas com as 50 idéias de leis ambientais para as suas câmaras de vereadores.

Após este último encontro, a equipe do Município Verde Azul começa a se preparar para, em novembro de 2009, divulgar o novo ranking ambiental dos municípios paulistas. Ubirajara Guimarães, gerente do projeto, acredita que com o envolvimento dos prefeitos e dos vereadores que o projeto conseguiu é possível acreditar que este ano as avaliações vão melhorar e “quem sabe” o Estado de São Paulo terá mais municípios verdes azuis.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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