Panorama
 
 
 

MINISTRO DEFENDE INVESTIMENTO EM
TECNOLOGIA E PESQUISA PARA O PRÉ-SAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

01/09/2009 - Carine Corrêa - Parlamentares do Congresso Nacional ouviram nesta terça-feira (1/9) do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que é fundamental criar um marco regulatório para a tecnologia CCS (Captura e Estocagem de Carbono, em português) na exploração do petróleo da camada pré-sal. Ele afirmou que este processo é caro e que apesar da Petrobras pesquisar esta tecnologia há 9 anos, os estudos ainda não foram concluídos.

O gás do pré-sal é de três a quatro vezes mais poluente do que dos poços convencionais (pós-sal), e por isso, segundo o ministro, é necessário um alto investimento em tecnologia e pesquisa. Ele também comemorou a criação do Fundo Social de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, anunciado na segunda-feira (31/8) pelo presidente Lula, que vai receber recursos oriundos da exploração do pré-sal.

O ministro participou de audiência pública realizada pela Comissão Mista de Meio Ambiente do Congresso Nacional, que discutiu as mudanças climáticas. Ele afirmou que o Brasil pretende exercer liderança na COP-15 em Copenhague e disse que o governo está empenhado em construir uma posição sobre REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação), que será apresentada durante a convenção da Dinamarca.

Carlos Minc pediu aos parlamentares que se empenhassem em escolher os projetos de meio ambiente mais significativos da Casa a serem votados ainda neste ano. Segundo o ministro, isto pode ajudar a consolidar a posição de liderança do Brasil nas discussões sobre redução de emissões de CO² em Copenhague.

Ele explicou que o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, assinado em dezembro de 2008 pelo presidente Lula, estipula metas de redução de desmatamento na Amazônia, co-geração de energia, eficiência energética, reciclagem e aumento da produção de etanol e biodiesel, mas que deve ser ampliado e incluído o monitoramento de todos os biomas brasileiros. Sua primeira atualização deve ocorrer em julho de 2010. "Sugiro que os parlamentares organizem um debate nacional que possa contribuir para a atualização do Plano Clima", comentou o ministro.

O ministro acrescentou que no dia 11 de setembro será feito o anúncio do primeiro monitoramento realizado no bioma Cerrado. Minc disse ainda que até o final do ano o zoneamento ecológico-econômico (ZEE) da Amazônia deve estar concluído, e que os primeiros projetos financiados pelo Fundo Amazônia já receberam recursos de cerca de R$ 50 milhões.

Citou ainda o acordo com os setores da soja, da madeira e da siderurgia em prol da redução do desmatamento. De acordo com Minc, existe uma meta para que em oito anos o setor siderúrgico plante todas as árvores necessárias à produção de carvão vegetal.

O ministro também chamou atenção para o fato de que, entre 2004 e 2007, as emissões de gases poluentes nos setores da energia e da indústria aumentaram cerca de 54% e 77%, respectivamente.

Segundo ele, o MMA pretende divulgar anualmente a estimativa das emissões de diferentes setores da economia. Ele defendeu a definição de metas específicas para cada setor produtivo do País.

Minc alertou os membros da comissão para a necessidade da implementação de medidas de adaptação - intervenções preventivas em áreas de alta vulnerabilidade social e climática - em regiões como o Nordeste e áreas de litoral, que sofrerão graves consequências devido às mudanças climáticas.

O deputado federal José Sarney Filho (PV-MA) defendeu que o MMA deve fazer exigências de mitigação na exploração do pré-sal, e que o Brasil deve assumir metas para se colocar como uma liderança em prol de uma economia de baixo carbono. Já o deputado Mendes Tami (PSDB-SP) ressaltou que o País deve ter metas obrigatórias, e não voluntárias, para chegar a resultados minimamente satisfatórios.

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Fabricantes e importadores serão responsáveis por coleta e armazenagem de pneus

03/09/2009 - Suelene Gusmão - Um sistema de logística reversa será aplicado a partir de agora para destinação correta de pneus inservíveis. Fabricantes e importadores serão responsáveis pelo resíduo e obrigados a coletar e dar destinação ambientalmente adequada na proporção de um para um. Isso significa que a cada pneu novo comercializado, um deverá ser recolhido. O ato do recolhimento se dará, obrigatoriamente, no momento em que o consumidor estiver fazendo a troca de um pneu usado por um novo, sem qualquer custo para o consumidor.

Isso é o que determina a Resolução do Conama, aprovada nesta quinta-feira (3/9) em plenário. A proposta da Resolução é a de disciplinar o gerenciamento dos pneus considerados inservíveis. O texto aprovado, com emendas, foi originalmente concebido de forma consensual entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a ONG Planeta Verde, Ibama e o Ministério do Meio Ambiente.

A nova resolução revisa a de nº 258, de 1999. As discussões para a revisão tiveram início em 2005. A norma coloca como desafio aos fabricantes e importadores a obrigação de dar destinação ambientalmente adequada a 100% dos pneus que entram no mercado. A resolução aprovada vai estimular parceria com os municípios, com o comércio e com os consumidores, que fazem parte da cadeia.

Ainda de acordo com o texto aprovado, fabricantes e importadores de pneus novos, de forma compartilhada ou isoladamente, deverão implementar pontos de coletas (ecopontos) de pneus inservíveis. E nos municípios acima de 100 mil habitantes deverá haver pelo menos um ponto de coleta e armazenamento, a ser implantado num prazo máximo de um ano a partir da publicação da resolução.

Também será obrigação de fabricantes e importadores elaborar um plano de gerenciamento de coleta, armazenamento e destinação dos pneus inservíveis e comprovar junto ao Cadastro Técnico Federal (CTF), numa periodicidade máxima de um ano, a destinação dos inservíveis.

A aprovação de resolução sobre a correta destinação dos pneus usados tem como proposta disciplinar o gerenciamento dos pneus inservíveis que, dispostos inadequadamente, constituem passivo ambiental, com riscos ao meio ambiente a à saúde pública


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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