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ONU PRECISA AUMENTAR ESFORÇOS PARA DETER A MUDANÇA CLIMÁTICA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Setembro de 2009

Harrison Ford e o presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, se unem em evento em Nova Iorque para pedir o apoio das Nações Unidas para a proteção de florestas no combate à mudança climática

Nova Iorque, 21 de setembro de 2009 — Um dos presidentes mais progressistas do mundo em termos ambientais, o presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, e o astro do cinema, Harrison Ford, se uniram hoje para chamar a atenção dos líderes mundiais que participam da Assembléia Geral das Nações Unidas para a necessidade de fornecerem fundos para que os países em desenvolvimento mantenham intactas as florestas tropicais do planeta.

“No ano em que vim pela última vez à Nova Iorque pedir a preservação das florestas, o mundo perdeu uma área de floresta equivalente ao tamanho de meu país. Isso não só liberou mais CO2 na atmosfera do que todos os veículos motorizados do planeta, mas também reduziu a capacidade da Terra de remover o CO2 da atmosfera”, afirmou nesta manhã o presidente Jagdeo diante de uma instalação de árvores e vida silvestre feita de origami em tamanho real para simbolizar a importância das florestas do mundo e da Guiana.

Para o presidente da Guiana, isso não aconteceu por más intenções ou ignorância. “Isso se deve ao fato de que a maioria das nações com florestas não têm outra alternativa que não seja gerar renda através do seu corte. A Guiana ofereceu uma solução com nosso plano de desenvolvimento com geração de pouco carbono. Os líderes que estarão reunidos nas Nações Unidas nesta semana têm uma oportunidade sem precedentes de colocar o planeta em um novo caminho, no qual a proteção das florestas seja mais viável economicamente do que o seu corte”.

Torna-se premente a criação imediata e adequada de fundos para os países que promovem estratégias de preservação de florestas como parte de seu plano de baixa emissão de carbono. A preservação de florestas representa atualmente um dos modos mais fáceis e eficientes para se combater a mudança climática, ao passo que outras estratégias podem levar anos para se desenvolver. Se não agirmos com rapidez, essas florestas se perderão juntamente com os vários benefícios que proporcionam à humanidade em termos de mitigação do clima, água pura, controle de erosão, alimentos e recursos naturais.

“O presidente Jagdeo teve a perspicácia de reconhecer que, ao atender as necessidades do planeta, pode ajudar também a população de seu país. Com isso, contribui para uma mudança no modo de pensar e agir em torno do desenvolvimento econômico e da mudança climática”, afirmou Harrison Ford. “Os líderes que participam da Assembléia Geral da ONU devem seguir o exemplo da Guiana e apoiar um pacote financeiro que mantenha as florestas do mundo em pé na conferência do clima de Copenhague em dezembro”.

O discurso do presidente ocorreu após o lançamento da iniciativa ‘Team Earth’, uma colaboração entre setores que reúne empresas, líderes do governo, cientistas, organizações sem fins lucrativos, educadores, indivíduos e crianças. O evento de lançamento contou com a presença de CEOs como Howard Schultz, da Starbucks, e Fisk Johnson, da SC Johnson and Co, que se comprometeram com a preservação das florestas.
Patricia Yakabe Malentaqui, Coordenadora de Communicação, Conservação Internacional

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PA e AP abrem consulta para propostas de leis sobre clima

Documentos-base do texto das leis foram elaborados a partir de seminários realizados nos estados e estarão disponíveis, durante um mês, para comentários e sugestões da sociedade visando ao refinamento das propostas

Belém, 17 de setembro de 2009 — O Amapá e o Pará terão, em breve, uma Política Estadual sobre Mudanças Climáticas que irá estabelecer o arcabouço legal e institucional para lidar com as questões vinculadas ao aquecimento global em seus territórios. Na esteira da experiência de outros estados que já têm legislação sobre clima, o Amapá e o Pará são os próximos a darem um passo importante rumo ao marco regulatório para enfrentar a ameaça do aquecimento global. Além disso, esses dois estados são pioneiros na forma de condução do processo na região amazônica, ao abrirem consultas públicas para o refinamento das propostas que resultarão em projetos de lei a serem submetidos às suas respectivas assembléias legislativas. Os textos das leis constam em documentos-base redigidos após a realização de seminários nos estados que estão agora disponíveis para comentários e sugestões de especialistas e demais interessados, até o dia 15 de outubro.

A nova legislação irá definir ações para redução e mitigação de emissões de gases do efeito estufa na atmosfera e mecanismos para o pagamento por serviços ambientais prestados por comunidades e proprietários rurais, dentre outros. A política também prevê a implantação de um fundo estadual, que poderá receber recursos provenientes de projetos REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) e outras formas de adaptação às mudanças climáticas.

Com a aprovação das leis, as populações locais terão benefícios como a possibilidade da oferta e da garantia de serviços ambientais, a melhoria da qualidade de vida e a conservação de seus recursos naturais.

A elaboração das políticas também irá contribuir com os esforços do governo federal quanto à exigência da redução de emissões e a ‘manutenção da floresta em pé’. Também ocorrem em conformidade com os acordos internacionais sobre o tema, como a Convenção da Diversidade Biológica e as negociações no âmbito da Convenção do Clima.

A Conservação Internacional, em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, apóia os governos do Amapá e Pará na elaboração do conteúdo de suas respectivas políticas estaduais para o clima.


 

Fonte: Conservação Internacional Brasil
Assessoria de imprensa

 

 
 
 
 

 

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