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OPERAÇÃO JEQUITIBÁ EMBARGA ÁREAS DE DESATAMENTO DE MATA ATLÂNTICA EM MINAS

Panorama Ambiental
Belo Horizonte (MG) – Brasil
Setembro de 2009

02.09.09 - Desde o dia 24 de agosto 10 equipes com técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), do IBAMA, da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e da Polícia Federal percorrem cerca de 20 municípios na região centro norte do Estado. Até o dia 31 de agosto, 85 locais de desmate foram fiscalizados, 37 empreendimentos embargados, área de cerca de 40 hectares, e 44 pessoas autuadas, somando-se o valor de R$ 354.431,14 em multas aplicadas. Um trator de esteira, cinco máquinas motoserras, 15 metros de madeira nativa e mais de 6 mil estérios de lenha foram apreendidos.

Para esta semana estão previstas mais 106 fiscalizações, os trabalhos acontecem de segunda a sábado. Nove equipes fiscalizam por terra e uma utiliza um helicóptero, que além de apoiar as fiscalizações ajuda a levantar novos pontos de desmatamento na região. A força tarefa conta com o emprego de aproximadamente 60 homens e 28 viaturas. Novo boletim deverá ser divulgado na próxima segunda-feira.

A ação é uma parceria entre o Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI), o IBAMA e a Polícia Federal. Os órgãos que fazem parte da fiscalização pelo CGFAI são do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Polícia Militar de Meio Ambiente. Além dos fiscais, trabalha nesta operação uma equipe da Gerência de Geoprocessamento do IEF.

O coordenador da operação e analista ambiental do IBAMA, Aristides Neto, destaca que já existem cerca de 900 pontos de desmatamento identificados. "Estamos priorizando áreas maiores com até 20 hectares. Os menores, que são a maioria, têm entre um e dois hectares e também serão fiscalizados", explica Neto.

"A prioridade inicial são os pontos já observados pela equipe de geoprocessamento do IEF", ressalta o um dos coordenadores da operação, o gerente do Núcleo do IEF em Guanhães, Hermógenes Ferreira Neto.

Maior área remanescente

Minas Gerais é o estado que possui a maior área remanescente de Mata Atlântica do país. São 2.637.150 hectares do bioma, 102 mil hectares a mais do que o estado de São Paulo, que tem 2.535.854 hectares, a segunda maior área.

Entre 1995 e 2000 foram desmatados 121.061 hectares de Mata Atlântica em Minas Gerais. No período entre 2000 e 2005, o número caiu para 41.349 hectares e, de 2005 a 2008, a área desmatada foi de 32.728 hectares. No cálculo do desmatamento do bioma realizado pela ONG SOS Mata Atlântica, Minas é o terceiro colocado quando considerado o percentual de desmatamento de 1,23%, ficando atrás de Goiás e Bahia. A pressão sobre as florestas nativas decorrente da expansão agropecuária e da produção ilegal de carvão vegetal são os principais responsáveis pelos números.

O IEF vem reforçando suas ações em duas frentes para reduzir o desmatamento: atividades de fiscalização e de recuperação de áreas degradadas. Por meio do Projeto Estruturador Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica, o Estado está investindo em 2009 cerca de R$15 milhões. Desse total, cerca de 60% é voltado, exclusivamente, para áreas de Mata Atlântica. O trabalho de fiscalização também recebeu aportes para o fortalecimento das atividades. De 2003 até 2009 foram aplicados R$98 milhões no monitoramento e fiscalização.
Fonte: ASCOM / Sisema

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Fiscalização ambiental investiga irregularidades no Centro-Oeste de Minas

16.09.09 - Um empreendimento teve suas atividades suspensas e outros quatro foram multados nos três primeiros dias da operação de fiscalização de atividades irregulares de extração de areia nas margens do Rio Lambari, afluente do Rio Pará, no Centro-Oeste de Minas. A ação é promovida pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGGAI) do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema).

Já foram alvo da fiscalização os municípios de Araújos, Perdigão, Leandro Ferreira e Bom Despacho. De acordo com a gerente de Monitoramento e Fiscalização do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marúsia Guimarães, um empreendimento localizado em Araújos teve as atividades suspensas por estar extraindo argila sem regularização ambiental e foi multado por ter feito intervenções em área de preservação permanente.

Ainda em Araújos, dois empreendimentos foram multados. Um por estar dispondo óleo de forma inadequada e outro, que apesar de ter outorga para captação de água do rio, estava fazendo a captação a cerca de dois quilômetros de distância da área autorizada pelo Igam. “Nesse caso, além da multa, o empreendedor teve sua outorga cancelada”, explica Marúsia.

A gerente informa, ainda, que a fiscalização tem também um caráter educativo. “Nos deparamos com empreendimentos regularizados ambientalmente mas que estão dispondo o resíduo final da extração de areia de forma inadequada”, explica. Nesses casos, os ficais estão orientando os empreendedores e solicitando documentos como o Projeto Técnico de Recuperação Florestal (RPTF) e o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD).

A fiscalização, que termina nesta sexta-feira (18), ainda vai passar pelos municípios de Nova Serrana e Divinópolis.
Fonte: Ascom/ Sisema


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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