28 de Setembro de 2009 - Luana
Lourenço - Repórter da Agência
Brasil - Brasília - Cem brasileiros de todas
as regiões do país e com diferentes
perfis socioeconômicos consultados sobre questões
relacionadas às mudanças climáticas
defenderam o estabelecimento
de metas de redução das emissões
de gases do efeito estufa, a taxação
de combustíveis fósseis e a criação
de um fundo internacional para enfrentamento dos
impactos do aquecimento global.
O grupo brasileiro foi um dos
39 de diferentes países a participar da pesquisa,
organizada pelo Comitê Dinamarquês de
Tecnologia. Em dezembro, a capital da Dinamarca,
Copenhague, será sede da reunião da
Organização das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas,
que deve definir um novo acordo climático
global para o pós-2012, quando termina o
primeiro período de compromisso do Protocolo
de Quioto.
Para os brasileiros, selecionados
com base em critérios do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) para composição
da amostra, as questões climáticas
são urgentes. Cerca de 90% dos entrevistados
defenderam a necessidade de se chegar a um acordo
efetivo em Copenhague. Pelo menos um em cada quatro
acredita que o preço dos combustíveis
fósseis deve ficar mais alto para desestimular
o consumo, principalmente nos países responsáveis
pelas maiores emissões de gases poluentes
e de efeito estufa.
Entre as recomendações
do grupo brasileiro também estão a
criação de um fundo global para financiar
tecnologias de adaptação às
mudanças climáticas e a sobretaxação
no comércio internacional de produtos de
países que não se comprometerem com
um novo acordo climático global.
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Caixa usará novos critérios
socioambientais na concessão de crédito
28 de Setembro de 2009 - Kelly
Oliveira - Repórter da Agência Brasil
- Brasília - A Caixa Econômica Federal
aderiu aos Princípios do Equador, um conjunto
de procedimentos adotados por instituições
financeiras na gestão de questões
socioambientais associadas às operações
de financiamento de projetos. Suas diretrizes são
baseadas nos padrões socioambientais da International
Finance Corporation (IFC), braço privado
do Banco Mundial, informou a Caixa.
Ao assinar os Princípios
do Equador, o banco público assume o compromisso
de, no prazo de um ano, implementar política
interna, procedimentos e processos que garantam
que o crédito a grandes projetos de infraestrutura,
com custo total superior a US$ 10 milhões,
esteja condicionado à análise de parâmetros
de responsabilidade social e ambiental.
A instituição também
informou que aderiu recentemente à Business
and Biodiversity Initiative, que visa a promover
o maior engajamento do setor empresarial para alcançar
os objetivos da Convenção sobre Diversidade
Biológica. A ideia é incentivar a
proteção da biodiversidade por meio
dos sistemas de gestão.
Em agosto do ano passado, a Caixa
assinou, juntamente com os demais bancos públicos,
o Protocolo de Intenções dos Bancos
pela Responsabilidade Socioambiental. O objetivo
é empreender políticas e práticas
bancárias pautadas na responsabilidade socioambiental
como, a criação de linhas de crédito
com viés socioambiental e a inserção
dessa questão na análise de risco
de clientes e projetos.