23.09.09 - A herança histórica
e os sítios naturais raros transformaram
as serras de Ouro Branco e de Itatiaia, na região
Central do Estado, em um grande museu a céu
aberto. Para preservar toda esta riqueza cênica,
biológica, geológica e cultural, o
Governo de Minas criou nessa segunda-feira (21/09)
duas unidades de conservação na região:
o Parque Estadual Serra do Ouro Branco e o Monumento
Natural Estadual de Itatiaia.
As duas unidades estão
localizadas nos municípios de Ouro Preto
e Ouro Branco e, juntas, protegem cerca de 11 mil
hectares em uma área de grande importância
biológica e, ao mesmo tempo, extremamente
frágil. Segundo a diretora de Áreas
Protegidas do Instituto Estadual de Florestas (IEF),
Nádia Araújo, a criação
do Parque e do Monumento garante a conservação
da natureza e reforça a proteção
do patrimônio histórico que já
havia sido tombado pelo Poder Legislativo na Constituição
do Estado promulgada em 1989.
Para Nádia Araújo, as unidades permitem
o desenvolvimento sustentável da região,
conciliando preservação com ocupação
humana. “A conservação da natureza
aumenta o potencial turístico da região
que já tem grande força devido às
riquezas históricas ali localizadas”, explica
Nádia. Diversos marcos e estruturas do período
colonial podem ser encontrados na área que
começou a ser ocupada no século 17
em função do trânsito de pessoas
e cargas que se deslocavam entre Vila Rica (atual
Ouro Preto) e o Rio de Janeiro.
Natureza
Os Campos Rupestres, característicos
das partes mais altas da Cadeia, são a vegetação
predominante da região que também
abriga importantes fragmentos de Mata Atlântica
e Cerrado. “Estas áreas são refúgios
para o deslocamento dos animais e proporcionam a
dispersão de sementes das espécies
vegetais”, explica.
Em seus 7,8 mil hectares, o Parque
da Serra de Ouro Branco abriga inúmeras nascentes
e cursos d´água que contribuem para
a formação das bacias dos rios Doce
e São Francisco. Os 3,2 mil hectares do Monumento
Natural de Itatiaia estão localizados no
ponto de interligação das serras do
Ouro Branco, de Itatiaia e do Bico de Pedra. As
serras estão inseridas no extremo Sul da
Serra do Espinhaço.
As novas unidades reforçam
o conjunto de áreas protegidas na região
do Quadrilátero Ferrífero de Minas
Gerais que já possui o Parque Estadual do
Itacolomi, a Estação Ecológica
Estadual do Tripuí, a Floresta Estadual do
Uaimii e a APA Estadual da Cachoeira das Andorinhas.
Fonte: Ascom/ Sisema
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Meta 2010 dialoga com o setor
do turismo
29.09.09 - O segmento do turismo
participou nesta segunda-feira (28) de seminário
sobre o Projeto Estruturador Revitalização
da Bacia Hidrográfica do Rio das velhas,
a Meta 2010. O objetivo foi envolver o setor do
turismo para contribuições na revitalização
do por meio da mudança de atitudes e inclusão
da preservação do rio nos planos de
turismo para a região.
O aumento da visibilidade do potencial
turístico da Bacia do Rio das Velhas foi
um ponto discutido. A sugestão foi a criação
de uma agenda turística para a Meta 2010,
com eventos fixos e aleatórios que ocorram
nos municípios que fazem parte da área
de atuação do Projeto Estruturador.
Para tanto é necessária a integração
em rede, de profissionais do turismo, órgãos
públicos e demais envolvidos, para que essas
informações sejam disponibilizadas.
A coordenadora executiva da Meta
2010, Myriam Mousinho, destacou a existência
de sete Unidades de Conservação na
área da Meta 2010. “São muitas as
possibilidades para o desenvolvimento do turismo
na região do projeto, temos uma área
cárstica, locais com valores históricos
e pré-históricos, unidades de conservação,
circuitos turísticos, daí a importância
do envolvimento com o setor de turismo”, explica
Myriam.
A coordenadora antecipou que um
diagnóstico com diversos dados sobre a Bacia
está em fase de elaboração
será disponibilizado no site da Meta para
auxiliar a todos que atuam na região do projeto.
Participaram do seminário representantes
de pousadas, hotéis e guias turísticos
que atuam na região do Rio das Velhas. Alguns
solicitaram o apoio da Secretaria de Turismo (Setur)
ao desenvolvimento do turismo local, com treinamentos
e capacitações dos profissionais que
atuam neste setor.
Para melhorar a articulação
e estimular as ações de turismo, o
representante da Setur, Marcel Vasconcellos, sugeriu
a criação de Conselhos Municipais
de Turismo. “É fundamental o envolvimento
da sociedade local na gestão do turismo.
Por meio dos Conselhos é possível
criar a aproximação e a participação
das comunidades”, destaca Vasconcellos.
A educadora ambiental e mobilizadora
social da Meta 2010, Ana Mansoldo, destacou a necessidade
da mudança na percepção ambiental.
“A mudança na gestão pública
vem do incentivo à responsabilidade compartilhada”,
ressalta Monsoldo. O também mobilizador da
Meta 2010, Marcus Vinícius Polignano, finalizou
afirmando que “é com a participação
dos envolvidos no setor que poderemos mudar a situação
atual, por isso a importância de reuniões
como a de hoje”, ressaltou Polignano. “Assim começam
grandes parcerias e as idéias vão
surgindo e contribuindo para o desenvolvimento sustentável
das diversas atividades”, explica Marcus Vinícius.
Para 2010 ficou prevista a organização
de uma feira na qual sejam apresentadas todas as
possibilidades turísticas na região.
A intenção e reunir Governo, profissionais
do turismo, rede hoteleira, guias, prestadores de
serviço e agências para promoção
do turismo sustentável na região da
Meta 2010.
O Rio das Velhas
O Rio das Velhas ocupa cerca de
5% do território mineiro no qual vivem 25%
da população do Estado e onde são
produzidas 25% da riqueza de Minas Gerais. A Meta
2010 surge em 2003 como proposta da sociedade civil,
por meio do Projeto Manuelzão e é
incorporado pelo Estado, por meio da Secretaria
de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
(Semad) como um dos projetos Estruturadores do Governo,
que são prioridade na administração
estadual.
Destaques da Meta 2010
As sub-bacias dos Ribeirões
Arrudas, Onça e da Mata são destaque
como epicentro da degradação do Rio
das Velhas, e nelas se concentram algumas das principais
ações da Meta 2010, como obras de
saneamento, mobilizações, recuperação
da cobertura vegetal, entre outras.
Uma ação importante
que está em desenvolvimento é o diagnóstico
Velhas Sustentável que envolve nove sub-bacias
nas quais é feito o levantamento do Índice
de Qualidade da Água (IQA), número
de Outorgas, Unidades de Conservação
(UCs), cobertura vegetal e outras informações
que permitam a elaboração de políticas
públicas específicas, que possam contribuir
para a revitalização do Rio das Velhas.
De 2003 a 2009 muito se avançou
nas condições do Rio, passou-se de
27% para 67% a quantidade de esgoto tratado. A coordenadora
executiva do Projeto Meta 2010, Myriam Mousinho,
destaca que “2010 é apenas um marco para
o projeto, a Meta é para sempre”.
Fonte: Ascom/ Sisema
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Sistema de carona irá minimizar
impactos no meio ambiente e beneficiar servidor
25.09.09 Foi lançado, na
manhã desta sexta-feira (25), Dia Nacional
do Trânsito, o projeto Melhorar, um sistema
de gerenciamento de caronas que está sendo
implantado no Sistema Estadual de Meio Ambiente
(Sisema). O objetivo, além de aproximar servidores,
é diminuir a emissão de CO2 e minimizar
os impactos no trânsito de Belo Horizonte.
O evento aconteceu na sede do Sistema.
Durante o evento, o subsecretário
de Inovação e Logística da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (Semad), Thiago Grego, ressaltou
a importância do Melhorar e da efetiva participação
dos servidores do Sisema no projeto. “O objetivo
é, acima de tudo, gerar uma mobilidade sustentável.
Evitar o uso individual de um veículo e priorizar
o transporte coletivo”, afirma.
Grego ressalta, também,
que o projeto incentiva a carona solidária
entre pessoas que moram próximas ou na rota
das outras. “Trabalhamos num órgão
verticalizado e muitas pessoas desconhecem que o
colega mora próximo à sua casa”, explica.
Para Lincoln Paiva, diretor da
agência Believe Sustainability, idealizadora
do projeto, a mobilidade sustentável está
ligada a aspectos econômicos, sociais e ambientais.
“Esperamos que o projeto se amplie para que Belo
Horizonte se torne uma cidade mais sustentável,
com menos poluição. Para isso, precisamos
do engajamento dos servidores”, destaca.
Já para o presidente da
Fundação Estadual de Meio Ambiente
(Feam), José Cláudio Junqueira, além
de minimizar os impactos ambientais, o Melhorar
é um projeto que estimula a solidariedade
e o convívio social. “É uma oportunidade
de dar carona e conhecer outras pessoas”. Segundo
ele, é importante que outras atitudes sustentáveis
sejam adotadas pelo Sisema. “Precisamos trabalhar
para economizar energia com elevadores e diminuir
a emissão de gases provocada pela frota de
veículos oficiais”, completa.
Inicialmente, 30 servidores que
demonstrarem interesse em participar do projeto
serão selecionados para um piloto. Entre
os benefícios que vão ser oferecidos
para as pessoas que oferecerem carona estão
sendo estudados a criação de um banco
de horas e a oferta de uma vaga gratuita.
Fonte: Ascom/ Sisema