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MINC DIZ QUE PUCCINELLI TERÁ DIFICULDADE POLÍTICA
PARA MUDAR A LEI DE ZONEAMENTO DA CANA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

25 de Setembro de 2009 - Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse hoje (25) que o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, enfrentará dificuldades políticas para mudar o projeto de lei que impede o cultivo de cana-de-açúcar no Pantanal e na Amazônia, após os ataques verbais que recebeu do governador.

Esta semana Puccinelli, durante uma reunião com empresários, desqualificou o ministro do Meio Ambiente fazendo uso de um palavreado chulo. As agressões verbais não foram desmentidas pelo governador, que apenas emitiu uma nota se desculpando pelo ocorrido. Perguntado sobre o assunto, durante a abertura de um encontro sobre saúde, no Rio, Minc criticou o governador de Mato Grosso do Sul.

“Ele surtou, mostrou ser um truculento. Mas, na verdade, fez mal a ele próprio. Mostrou todo o seu preconceito. É um autêntico estuprador do Pantanal. Mas, o maior prejudicado foi ele [André Puccinelli], porque está querendo mudar a lei [ambiental] no Congresso, o que já não ia ser fácil. Uma lei boa, que defende o Pantanal, a Amazônia, o etanol verde. E agora, ele, seguramente, não vai conseguir mexer depois disso. Acho que ele vai ter dificuldades, inclusive, de montar uma base para se reeleger", disse.

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Amazônia perde em agosto área equivalente a quase metade do município do Rio

24 de Setembro de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O desmatamento na Amazônia atingiu em agosto pelo menos 498 quilômetros quadrados (km²) de floresta. A área equivale a quase metade do município do Rio de Janeiro. Os dados são do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) e foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Em comparação com o resultado de agosto de 2008, quando 756 km² foram desmatados, houve redução de 35%. Os dados já haviam sido divulgados pela manhã pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “Nunca comemoro os dados, porque desmatamento nunca é bom, mas é uma queda acentuada. Além disso, agosto é um dos meses críticos de desmatamento na Amazônia”, avaliou.

De acordo com o ministro, o Pará se manteve na liderança do desmatamento e foi responsável pela derrubada de cerca de 300 km² de floresta em agosto.

Os satélites do Inpe registraram 105,2 km² de desmate em Mato Grosso e 50,9 km² em Rondônia, estados em que não houve cobertura de nuvens no período. No Amazonas, o Inpe observou 21,7 km² de novas derrubadas e no Acre, 6,3 km². O estados do Amapá, Maranhão, de Roraima e do Tocantins registraram desmatamentos inferiores a 5 km².

Em toda a Amazônia Legal, a área livre de nuvens correspondeu a 83% da região. “O estado do Amapá foi o que apresentou a menor oportunidade de monitoramento, pois apresentou um índice de cobertura de nuvens de 64% no período”, destaca o relatório.

A medição do Deter considera as áreas que sofreram corte raso (desmate completo) e as que estão em degradação progressiva. O sistema serve de alerta para as ações de fiscalização e controle dos órgãos ambientais.

O desmate medido em agosto não será levado em conta na taxa anual de desmatamento para o atual período (2008/2009). O total, calculado pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), vai considerar o desmate ocorrido entre agosto de 2008 e julho de 2009. A estimativa do governo é de que o resultado seja o menor dos últimos 20 anos.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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