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MINC REBATE AGRESSÃO DO GOVERNADOR DO MS E DEFENDE O PANTANAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

23/09/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, declarou nesta quarta-feira (23/9) que o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccineli, perdeu o controle e o equilíbrio ao fazer comentários agressivos e ofensivos à sua pessoa. Em resposta, o ministro afirmou estar acostumado ao embate político, mas baseado em idéias, e não em afirmações de "baixo calão e rasteiras".

Segundo o ministro, a resposta é que "vamos continuar defendendo o Pantanal contra todas as agressões e provocações, e não vamos baixar o nível da discussão a algo tão grotesco e truculento".

Histórico defensor dos direitos dos homossexuais, inclusive com leis estaduais aprovadas de combate à discriminação, o ministro, em tom irônico, disse que o governador deve fazer uma análise mais profunda da declaração dele sobre "estupro em praça pública, e tratar com mais carinho o homossexualimo que talvez exista dentro dele próprio".

O ministro disse estranhar a reação do governador ao projeto do governo federal de Zoneamento Agroecológico que veta o plantio da cana-de-açúcar no Pantanal, lançado no dia 17 de setembro pelo presidente Lula.

"Há dois meses conversei com ele por telefone sobre os 7 milhões de hectares para plantação e mais 7 milhões para a expansão da cana-de-açúcar na região. Eu disse que poderíamos prometer mais 1 milhão de hectares em áreas que não sejam na Bacia do Alto Paraguai. Ele achou interessante e disse que ia estudar o assunto".

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PPG7 ajudou a criar mais de119 milhões de hectares de áreas protegidas no Brasil

23/09/2009 - Mais de 119 milhões de hectares de áreas de conservação no Brasil foram criados com apoio do PPG7 (Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil), iniciativa que investiu durante 17 anos um total de 463,1 milhões de dólares em projetos de uso sustentável dos recursos naturais e proteção da biodiversidade na Amazônia e na Mata Atlântica.

O PPG7 também criou dois corredores ecológicos na Amazônia (52 milhões de hectares) e na Mata Atlântica (21,5 milhões de hectares), e capacitou mais de 70 mil agricultores familiares em áreas estratégicas para a preservação das florestas tropicais. Ao todo, foram beneficiadas 120 mil pessoas por meio de projetos financiados pela iniciativa.

Em seminário de encerramento do Programa nesta quarta-feira, em Brasília, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou o apoio do PPG7 para o meio ambiente no País. "Graças a ele foram criados 2,1 milhões de hectares de reservas extrativistas. Também foram demarcados cerca de 44 milhões de hectares em 115 terras indígenas, e houve a criação e reforço de sistemas ambientais e de monitoramento em vários estados brasileiros", disse.


Durante abertura do seminário "O PPG7 e a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil", realizado para marcar o encerramento do programa - criado no âmbito da Rio-92 com o objetivo de implementar políticas públicas de desenvolvimento sustentável nas regiões Amazônica e Mata Atlântica -, o ministro agradeceu a colaboração dos países doadores num momento em que as estruturas ambientais eram muito frágeis.

"A ajuda foi bem-vinda, mas quero ressaltar que quem dita a orientação e o rumo dos programas são o governo brasileiro e as fundações e associações que ajudam a defender as florestas. Quanto maior for o investimento em pesquisa e conhecimento, maior será a proteção adequada do meio ambiente".

Muitas políticas ambientais do governo brasileiro, como o PAS (Programa Amazônia Sustentável), o Plano BR-163 Sustentável e o Plano de Combate ao Desmatamento na Amazônia (PPCDAM), foram inspirados no PPG7.

Essa foi a primeira iniciativa global a unir o governo brasileiro, a sociedade civil e a comunidade internacional para a conservação da natureza e a promoção de alternativas sustentáveis de manejo dos recursos naturais da floresta Amazônica e da Mata Atlântica.

A secretária-executiva do MMA, Izabella Teixeira, que também participou da abertura do seminário, apresentou os resultados e impactos gerados pelo programa em quase duas décadas, e enumerou suas contribuições à proteção das florestas tropicais brasileiras.

Vinte e seis projetos foram financiados com doações dos países do G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido), Comunidade Européia e Holanda incluindo contrapartidas do governo brasileiro e da sociedade civil.

O programa foi coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente tendo como parceiros na execução os ministérios da Justiça e da Ciência e Tecnologia, os Governos Estaduais da Amazônia Legal, ministérios públicos e organizações não governamentais.

O Banco Mundial foi o responsável pela administração de boa parte dos recursos destinados ao programa, por meio do Fundo Fiduciário das Florestas Tropicais (RFT).

O PPG7 foi pioneiro na área de pesquisa científica, áreas protegidas, produção sustentável, fortalecimento de organizações da sociedade civil e disseminação de conhecimento.

O evento contou ainda com a participação de representantes dos países doadores e do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.

Exposição sobre produtos sustentáveis

O seminário O PPG7 e a proteção das florestas tropicais do Brasil continua nesta quinta-feira (24/9) no Centro de Eventos e Convenções Brasil XXI, em Brasília. Além de debates, o encontro promove a mostra PPG7: Produtos e Parcerias , uma demonstração de como o programa conseguiu aliar proteção ambiental com geração de renda e melhoria da qualidade de vida das populações envolvidas nas experiências. São expostos artesanatos, móveis de madeira certificada, biojóias, mel, doces e polpas de frutas regionais, óleos vegetais, medicamentos produzidos a partir de plantas medicinais, dentre outros.

Durante a abertura, foram lançadas publicações e vídeos que resgatam os conhecimentos produzidos pelo programa em temas estratégicos para o uso sustentável dos recursos naturais na Amazônia e Mata Atlântica.

O evento termina nesta quinta-feira com uma homenagem a técnicos, especialistas e profissionais que contribuíram para o PPG7, participando de todas as suas fases (concepção, elaboração e implementação) e transformando-o numa iniciativa global e inovadora que mobilizou centenas de pessoas, instituições e organizações sociais em torno do anseio de proteção das florestas brasileiras.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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