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PARANÁ PARTICIPA DE PUBLICAÇÃO SOBRE A SUSTENTABILIDADE DE ÁREAS PROTEGIDAS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Setembro de 2009

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, participou na noite de quarta-feira (23) do lançamento do volume I da Série Sustentabilidade Financeira de Áreas Protegidas - publicação sobre a contribuição dos Estados Brasileiros para a Conservação da Biodiversidade, com um diagnóstico financeiro das Unidades de Conservação Estaduais. O Paraná é um dos quatro Estados que contribuíram para a publicação, juntamente com Minas Gerais, Rio de Janeiros e Rio Grande do Sul.

O relatório foi elaborado pela organização não-governamental The Nature Conservancy (TNC) e pela diretoria de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente e lançado durante o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), que acontece em Curitiba (PR).

“Durante oito meses, coletamos e analisamos dados oficiais sobre os cenários financeiros dos estados. Mais de 300 técnicos dos cinco estados participaram do processo”, explica Ana Lucia Camphora, especialista em Economia da Conservação da TNC.

Segundo ela, foram utilizadas como base para o trabalho o Sistema de Projeção de Investimentos Mínimos para a Conservação (IMC) e a Ficha de Pontuação sobre Sustentabilidade Financeira - do Ministério do Meio Ambiente e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD.

O diagnóstico subsidiará a elaboração de estratégias de sustentabilidade financeira para o fortalecimento das Unidades de Conservação nos Estados. “Os sistemas estaduais deverão garantir bases estáveis para um planejamento financeiro compatível com suas necessidades específicas”, completa Ana Lúcia.

PARANÁ – De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, nos últimos quatro anos, o governo investiu mais de R$ 20 milhões para garantir a conservação dos recursos naturais em áreas protegidas – Unidades de Conservação (UCs) - como parques, estações ecológicas e reservas biológicas.

Deste total, cerca de R$ 7 milhões foram repassados para ampliação e reestruturação das 63 Unidades de Conservação (UCs) existentes no Paraná. Outros R$ 12 milhões na aquisição de áreas transformadas em parques. Mais R$ 1,2 milhão foram direcionados à compra de equipamento para educação ambiental e manutenção das unidades, além de veículos de apoio, tratores e barcos para fiscalização das áreas protegidas.

Com estes investimentos, o número de Unidades abertas à visitação quase dobrou se comparado ao início da primeira gestão do governador Roberto Requião. “Em 2003 tínhamos 17 unidades abertas; hoje são 25”, enumerou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

O secretário lembrou ainda, que apenas nas obras da primeira fase do Jardim Botânico de Londrina, que será entregue no mês de novembro, estão sendo investidos R$ 15,8 milhões.

As UCs dividem-se em Unidades de Proteção Integral, que permitem o uso indireto dos recursos naturais, e Unidades de Uso Sustentável, que compatibilizam a conservação com uso sustentável de parte dos recursos naturais. No Estado, são 36 Unidades de Proteção Integral - cinco Estações Ecológicas, uma Reserva Biológica, 27 Parques Estaduais e três Parques Florestais.

Já as Unidades de Uso Sustentável somam 27 áreas: uma Área de Especial de Interesse Turístico (AEIT), nove Áreas de Proteção Ambiental (APA), cinco Florestas Estaduais, quatro Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), três Hortos Florestais e cinco Reservas Florestais.

IMPORTÂNCIA - Os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul abrigam importantes remanescentes da Mata Atlântica. Suas unidades de conservação reunidas cobrem cerca de 3.094.161 hectares que, aproximadamente, abrigam 40% desses remanescentes.

Estas áreas protegidas contribuem para a qualidade de vida de 59 milhões de pessoas que vivem nestes estados. Os benefícios, diretos e indiretos estão relacionados à proteção e regulação dos mananciais hídricos, regulação climática, conservação, proteção do solo, lazer e beleza cênica.
Governo lança Operação Caápua em Londrina

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, e o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, tenente-coronel João Alves da Rosa Neto, lançaram nesta quarta-feira (23), em Londrina – região norte do Estado, a Operação Caápua, de proteção à Fauna e Flora.

“A natureza não nos pertence e deve ser preservada para que as próximas gerações tenham a oportunidade de conviver em harmonia com nossos animais silvestres e a nossa flora nativa que torna o Paraná uma das regiões mais ricas em biodiversidade do país e do mundo”, declarou o tenente-coronel, Rosa Neto.

A operação Caápua, que do tupi significa ‘aquele que vive na mata’, será desenvolvida pelas quatro Companhias do Batalhão de Polícia Ambiental no Paraná, localizadas em Paranaguá, Londrina, Guarapuava e Foz do Iguaçu. As operações serão diárias e tem como objetivo coibir crimes contra a flora e a fauna, principalmente, a caça ilegal, tráfico de animais e a pesca predatória.

“Caçadores são pessoas inescrupulosas com desapego à vida. Não podemos e não vamos aceitar este comportamento em pleno século 21. Àqueles que persistirem em degradar o nosso patrimônio ambiental, serão punidos conforme a Lei. Até porque está cada vez mais claro que dependemos da natureza para viver”, declarou o secretário Rasca Rodrigues.

APREENSÕES - Apenas nos últimos três meses a Força Verde combateu os crimes ambientais e já apreendeu 156 armas de fogo e 1081 munições. Dentre as apreensões, também estão 8.411 metros de rede de pesca, e dessas 4.260 foram apreendidas somente pela companhia de Londrina, que devido à grande extensão dos rios, como o Rio Tibagi, são um grande alvo para a pesca predatória, o que resultou em 4035 quilos de peixes apreendidos em todo o Estado.

Neste período também foram apreendidos 513 aves silvestres e 114 animais, sendo a maioria pela companhia de Foz do Iguaçu, uma vez que perto da fronteira há um maior número de tráfico de animais.

De acordo com o tenente-coronel João Alves da Rosa Neto, esses resultados só foram possíveis devido à cooperação da população, que fez denúncias junto ao Disque Força Verde. “Com o apoio da sociedade, podemos obter resultados sempre melhores e garantir a preservação da fauna e da flora”, enfatizou Rosa Neto. Ele conta que, muitas vezes, a Polícia Ambiental consegue salvar os filhotes capturados por caçadores ainda vivos.“Depois de tratados e curados estes animais são readaptados e soltos no meio ambiente”, detalhou o coronel.

Além do trabalho de fiscalização, a Operação Caápua terá o papel de conscientizar a população sobre a importância da fauna e da flora, bem como das denúncias sobre venda de animais silvestres e crimes ambientais.

As denúncias sobre caça ilegal, corte irregular de árvores e outros crimes ambientais podem ser feitas diretamente pelo telefone: 0800-6430304. A ligação é gratuita, durante as 24 horas do dia. A identidade de quem denuncia é mantida em sigilo.

 


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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