Panorama
 
 
 

VAGALUMES FAZEM SHOW DE LUZES EM
CUPINZEIROS NO PARQUE NACIONAL DAS EMAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2009

Izabela Ribeiro - Brasília (30/09/09) – Vagalumes se iluminam e fazem um show de luzes nos cupinzeiros do Parque Nacional (Parna) das Emas, em Goiás, proporcionando um lindo espetáculo nas noites. O período de ocorrência do fenômeno no Parna começa na primavera, início das chuvas, e vai até o final do período chuvoso, no mês de março. Mas a maior ocorrência se concentra entre os meses de outubro a dezembro.

De acordo com Marcos da Silva Cunha, chefe do Parque Nacional das Emas, o cupinzeiro é a casa dos vagalumes na fase larval (fase em que está em forma de larva), que ocupam pequenas cavidades e atraem suas presas para se alimentarem.

A emissão de luz fria por organismos vivos, a bioluminescência, vem despertando a atenção de biólogos e químicos desde o Século XIX. A bioluminescência é um processo no qual a energia química é convertida em energia luminosa. A emissão biológica de luz na fase larval, observada quando os vagalumes se encontram hospedados nos cupinzeiros, é utilizada para atraírem presas.

Marcos esclarece que o fenômeno tem uma intensidade moderada, mas a cor (verde fluorescente) e o brilho são especias. “Fiquei impressionado com a capacidade do fenômeno em deixar as pessoas vários minutos e até horas parados observando-o”, afirma.
Ascom/ICMBio

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Parceria garante plantio de 70 mil mudas para salvar nascente na Flona de Brasília

Brasília (29/09/09) – Mais de 50 tipos de árvores nativas do cerrado estão ganhando vida na Floresta Nacional (Flona) de Brasília. A inciativa visa à recuperação de uma nascente do Córrego Zé Pires, na Área III da Unidade de Conservação (UC). São pés de gonçalo-alves, pau-jacaré, ingá, carobão, caroba, ipê-roxo, ipê-amarelo, ipê-caraíba, aroeira, angico, tamboril, jenipapo e várias outras espécies. O reflorestamento é resultado de uma parceria entre a Flona e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), que, em dois anos, já plantou 70 mil mudas.

A Caesb, devido a uma legislação distrital, deve repôr na natureza, por meio do programa de compensação, as árvores derrubadas em função das obras de saneamento que executa. A norma legal estabelece o plantio de 30 mudas para cada espécie nativa derrubada e dez para cada uma exótica. Mesmo no caso do desmate de árvores que não são do cerrado o reflorestamento deve ser com espécies naturais do bioma.

NASCENTES – A escolha do local para o plantio não foi ao acaso. O ecossistema da região da Flona de Brasília abriga nascentes que formam parte das reservas de água que abastecem a capital federal. “A Área III está acima da Barragem do Descoberto, que é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 65% da população do DF. Portanto, o interesse na proteção da água naquela região é muito grande,” assinala a chefe da Flona, Elda de Oliveira. Segundo ela, um dos objetivos da criação dessa UC é a proteção da água tanto da bacia do Rio Descoberto como da bacia do Paranoá.

A chefe da Flona reconhece que a iniciativa não gera impacto imediato, mas as implicações positivas no futuro são incontáveis. “Podemos citar que as atividades de manutenção como coroamento, reposição das mudas e aceiros, também efetuadas pela Caesb, são medidas que já têm beneficiado aquela área, uma vez que inibiram o acesso à nascente, onde pessoas nadam e até lavam carros.”

Ainda segundo ela, esses trabalhos ainda permitiram a redução dos incêndios. “Toda a Área III sofre com queimadas, pois possui mais de mil hectares que foram explorados antes da criação da UC e hoje são apenas vegetação herbácea,” explica. Para combater esse tipo de problema, a direção da floresta cercou toda a região mais próxima da nascente e faz vigilância mais frequente para coibir danos às mudas plantadas.

PARCERIA – Elda de Oliveira ressalta que a parceria entre Caesb e Flona nesses últimos dois anos tem sido um importante passo para aliar desenvolvimento e sustentabilidade. “O objetivo do decreto que prevê esse tipo de iniciativa é justamente diminuir o impacto da retirada da vegetação de um local, transplantando, se possível, para áreas contíguas ou efetuando a compensação mediante o plantio de mudas nativas em um local a ser determinado. A Flona, nesse caso, foi a beneficiária dessa compensação entre 2007 e 2009,” comenta.

Vladimir Puntel, gestor responsável pela parceria pelo lado da Caesb, conta que aquela região já havia sido reflorestada com eucaliptos, mas a espécie foi cortada e não houve reposição. Ele afirma que a área apresenta boas condições de plantio e que a revegetação deve garantir a sobrevivência da pequena nascente que existe lá. “Nesse sentido, entendo que apesar de ser uma obrigatoriedade da empresa, esses serviços beneficiam o meio ambiente quando promovem a recuperação de áreas e o restabelecimento, mesmo que incipiente, das condições naturais,” pondera.

Atualmente, conforme Vladimir Puntel, a estatal do Governo do Distrito Federal está promovendo um novo processo licitatório para novos serviços de revegetação com previsão de início para janeiro de 2010. “É importante destacar que esses plantios devem ser mantidos por um prazo de 2 anos, conforme as Licenças de Instalação dos empreendimentos,” informa.

Puntel revela que a empresa está desenvolvendo um grande projeto de preservação ambiental, inclusive com a participação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Esse projeto está quase finalizado e prevê plantios de espécies nativas na Área de Proteção Ambiental (APA) do Descoberto.”
Ascom/ICMBio


 

ICMBio - Instituto Chico Mendes
Ascom

 
 
 
 

 

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