Panorama
 
 
 

EMPRESAS COMPENSAM EMISSÕES DE CARBONO
E REFLORESTAM PARQUE NO RIO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2009

17/10/2009 - Neste sábado (17/10), o ministro do Meio Ambiente, participou da inauguração de uma das ações de preparação ambiental do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016: a entrega da subsede Piraquara do Parque Estadual da Pedra Branca, em Realengo, Zona Oeste do Rio, que é a maior Unidade de Conservação do município.

O núcleo abriga o "Parque de Carbono", nome dado ao projeto de reflorestamento de toda a vertente norte do ponto culminante do município: o Pico da Pedra Branca, com 1.024 metros de altitude. A ideia é que empresas, principalmente da área de transporte, compensem suas emissões de carbono reflorestando áreas degradadas.

Minc destacou que a criação do ICMS verde no Rio tem estimulado os prefeitos a recuperar o meio ambiente, o que garante a eles maior repasse de recursos do governo estadual. Ainda lembrou que iniciativas como a de Pedra Branca serão feitas em outros parques para que a Olimpíada de 2016 seja 100% verde e ressaltou que o envolvimento das comunidades é fundamental na manutenção da natureza. "O melhor fiscal é o povo consciente. Esse é o fiscal para valer", disse.

O complexo é uma das poucas opções de lazer dos moradores da região e a implantação deste novo centro, além de contribuir para a manutenção e fiscalização da área, também atende a uma antiga reivindicação da comunidade, que passa a contar com novas estruturas de lazer, como trilhas para caminhadas de curta e média distâncias, banheiros públicos, um novo deck para mergulho em um poço frequentado por banhistas no Rio Piraquara, mesas de piquenique, brinquedos infantis e aparelhos para ginástica. A estrada de acesso, guaritas e áreas de visitação pública, como o anfiteatro também passaram por reformas.

Para isso, foram investidos R$ 631 mil e a obra gerou 30 empregos diretos. Além disso, 6.580 mudas de árvores Mata Atlântica foram plantadas no Parque, que agora dispõe de ampla edificação com salas de administração e alojamento para os novos guarda-parques. Eles assumirão as funções do espaço comunitário, cuja gestão será das associações de moradores.

A inauguração da subsede foi feita pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que reconheceu a responsabilidade do estado em oferecer condições de segurança, lazer e dignidade à população, o que tem sido feito com a liberação de recursos do ICMS verde para viabilizar obras de recuperação de áreas degradadas e garantiu que o horto da Vila Kennedy servirá para o reflorestamento da Pedra Branca.

Ainda incentivou a comunidade do entorno a preservar e exercer a cidadania. "Vocês devem usar e conservar, com segurança, respeitando o verde", finalizou.

Também participaram a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira, e o diretor de Biodiversidade do Inea, André Ilha. Todos enfatizaram que a revitalização do Parque da Pedra Branca resgata um atraso de décadas com a comunidade e que o importante não é apenas a existência da unidades de conservação, mas também o convívio harmônico e sustentável da população com a natureza.

O Parque Estadual da Pedra Branca foi criado em 1974 e tem cerca de 12.500 hectares. A sede fica no final da Estrada do Pau-da-Fome, em Jacarepaguá, onde também está situado o pico que dá nome à Unidade de Conservação.
Com informações da Secretaria do Ambiente do Rio e Inea

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Minc vistoria obras de dragagem no Rio

19/10/2009 - A dragagem dos canais do Fundão e do Cunha, portão de entrada do Rio para quem vem pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, será concluída até outubro de 2010.

A obra, na qual serão gastos R$194 milhões, ganhou mais importância ainda, após o anúncio de que as Olimpíadas de 2016 serão no Rio. Nesta segunda-feira (19/10) o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vistoriou vários pontos da obra em companhia do governador do Rio, Sérgio Cabral e da secretária Estadual do Ambiente do Rio, Marilene Ramos. Eles constataram que os trabalhos estão em ritmo acelerado.

"Essa obra é um presente para o Rio, para a Ilha do Fundão e para os moradores da Maré", destacou Minc durante a visita. Além da limpeza dos canais, que servirá prioritariamente para prevenir enchentes no estado do Rio, serão beneficiadas as populações do Complexo da Maré, na capital carioca.

Segundo Minc, o Complexo passará por intervenções fundamentais na área de saneamento, sem as quais dentro de dez anos, no máximo, a situação do canal poderá voltar à que é hoje. Ele classificou a degradação do canal como um dos maiores passivos ambientais do Rio.

O projeto prevê o desassoreamento de sete quilômetros de extensão do Canal do Fundão, facilitando a circulação de água, com a dragagem de uma camada de quatro metros, num total de dois milhões de metros cúbicos de material sedimentado em 107 pontos da região, que hoje emperram o fluxo da água através dos canais.

É esperada para os próximos dias a entrada em operação de mais duas dragas, reforçando o trabalho de limpeza que já é realizado em três frentes. O material não-contaminado removido do local será levado para aterro em área devidamente licenciada.

O lixo, um dos principais problemas, terá como destino o aterro sanitário de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O trabalho exige, ainda, a separação de metais pesados, como mercúrio, cádmio, antimônio, que contaminam o canal e que serão encerrados em cápsulas geotexteis.

Segundo a secretária Marilene Ramos, as obras no Complexo da Maré, atenderão demandas dos próprios moradores. Estão previstas melhorias no sistema de tratamento e coleta de esgoto, além de trabalhos na área socioambiental, com catadores de lixo e ainda, de educação ambiental para a população e formação de mão-de-obra, também na área ambiental.

Ela explicou que a Maré vai ganhar um centro de referência de meio ambiente para garantir que o canal permaneça limpo após o trabalho de dragagem.

"Esta obra é um gol para o meio ambiente. Queremos chegar a 2016 com um Rio de Janeiro, sob o ponto de vista ambiental, com outro nível de qualidade: antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos. Mas, o mais importante é a melhoria da qualidade de vida que esta iniciativa proporcionará para os moradores da Ilha do Governador e da Maré" disse o governador Sérgio Cabral.

Foi anunciado, ainda, investimento de R$30 milhões, do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) na urbanização da Ilha do Fundão. O local vai ganhar ciclovias e áreas de lazer, saneamento da vila residencial da UFRJ e reforço dos pilares de sustentação da Linha Vermelha e das pontes Oswaldo Cruz e Brigadeiro Trompovski.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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