Panorama
 
 
 

ESTUDO MOSTRA QUE AQUECIMENTO GLOBAL PODE
AUMENTAR TEMPERATURA DA AMAZÔNIA EM 10 GRAUS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2009

6 de Outubro de 2009 - Karina Cardoso - Repórter da Rádio Nacional da Amazônia - Brasília - Um novo estudo do Departamento de Meteorologia Britânico prevê o aumento da temperatura do planeta em até 4 graus. Esta elevação pode atingir principalmente regiões como a Amazônia, onde a temperatura poderá aumentar em até 10 graus.

A previsão é de que o cenário se torne realidade no ano de 2060, quarenta anos antes do anunciado pelo Painel Governamental para Mudanças Climáticas.

Para o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), José Antônio Marengo, o ser humano tem condições de se adaptar às mudanças, mas a biodiversidade, não.

"A biodiversidade não tem essa capacidade de se adaptar tão radicalmente como o ser humano. Basicamente a floresta poderia sumir e ser substituída por outra vegetação. Mudando a vegetação, muda o clima. E o clima da Amazônia regula o clima de outra regiões da América do Sul e do mundo, o que faria um efeito dominó."

Segundo o pesquisador, não se pode reverter o cenário previsto, mas é possível adiar o aumento da temperatura.

"A ideia é reduzir as emissões o máximo possível. No caso do Brasil, a maior emissão do efeito estufa é pelo desmatamento. Então a ideia é reduzir o desmatamento."

A mudança climática do planeta é um fenômeno natural, mas que está sendo acelerado pelo ser humano. A queima de combustível fóssil, resultante dos carros e das indústrias, e a queima de biomassa, consequência do desmatamento, é o que mais tem causado o aquecimento global.

O pesquisador ressalta ainda que o aumento da temperatura da Amazônia poderá comprometer a produção de soja em 40% e a perda de energia elétrica em até 8%.

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Georreferenciamento para zerar desmatamento pela pecuária no Pará está quase pronto

6 de Outubro de 2009 - Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O georreferenciamento de 14 mil propriedades rurais nas regiões sul e leste do Pará, que ocupam uma área quase do tamanho do estado do Paraná, está praticamente concluído, disse hoje (6) o ministro da Agricultura, Reinholdo Stephanes. Dessa forma, a primeira etapa do programa que promete zerar o desmatamento causado pela pecuária na Amazônia estará implantado até 1º de janeiro de 2010, dentro do cronograma estabelecido previamente.

Stephanes afirmou que recebeu a confirmação do bom andamento da implantação da Guia de Trânsito Animal (GTA) Eletrônica, no Pará, durante a reunião que teve esta tarde com os representantes de todos os setores envolvidos no programa, como a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), os frigoríficos Bertin e JBS-Friboi, o BNDES, a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, o Inmet e a Embrapa.

“Está claro que a instrumentalização já poderá estar implantada em 1º de janeiro e o desmatamento zero será imediato. Uma equipe dentro do Inmet, com gente da Embrapa, tira e analisa a primeira fotografia no início do ano. Em julho, tira outra que é capaz de detectar desmatamento a partir de 1 hectare”, disse o ministro à Agência Brasil.

O uso da GTA Eletrônica já é utilizada em alguns locais do país. No Pará, entretanto, o trabalho foi mais “complicado”, segundo Stephanes. “Tivemos que criar pontos [de georreferência] em locais onde não existiam”. O ministro disse ainda que a região nordeste do estado entrará no programa em julho de 2010 e o restante do território paraense, até o fim do próximo ano.

A movimentação dos setores ligados à pecuária no Pará teve início em meados de junho, quando três grandes redes de supermercados - Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart - decidiram suspender a compra de carne de 11 frigoríficos localizados em áreas apontadas pelo Ministério Público Federal (MPF) no estado como de desmatamento na Região Amazônica. Somente em 2008, foram abatidos mais de 1,5 milhão de bovinos criados em propriedades rurais paraenses.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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