Panorama
 
 
 

ÓRGÃOS AMBIENTAIS DO RN ASSINAM ACORDO PARA O
COMBATE A LIXÕES E AO PERIGO AVIÁRIO EM NATAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2009

Natal (09/10/2009) - Os três órgãos governamentais, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN - Idema e Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo de Natal - Semurb, assinaram termo de compromisso no dia 7 de outubro, na sede do Ministério Público Estadual, para combaterem os lixões e o perigo aviário na região metropolitana de Natal. O Termo de Ajustamento de Conduta - TAC foi elaborado pelo Promotor João Batista Machado Barbosa, Titular da 41ª Promotoria de Justiça na Comarca de Natal.

“Esta é a primeira vez que é feito um acordo envolvendo três órgãos ambientais, de âmbito municipal, estadual e federal, para equacionar a questão do lixo e combater o perigo aviário no Brasil”, afirmou Barbosa. “São ações imediatas que não demandam muito dinheiro e que darão maior segurança à aviação militar e civil, em benefício do país”, disse.

O documento proposto pelo Ministério Público Estadual define as ações a serem desenvolvidas por cada órgão ambiental, para minimizar o perigo aviário e para o combate aos lixões; penalidades para o não cumprimento das obrigações, no prazo de 90 dias, e ainda que o Ministério possa fiscalizar a execução ou indicar outro órgão, com a finalidade de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.

Durante a apresentação do Termo, o promotor fez uma breve retrospectiva da situação do perigo aviário no RN, desde os anos 11000, quando o Ministério Público - MP entrou com ações contra o município de Natal. Em 2003, foi fechado o “lixão” da região e construído o aterro sanitário. “Um bom indicador dessas ações de combate foi a Cruzex IV, pois não houve colisão com pássaro”, disse ele, ressaltando que o MP tem adotado outras medidas, além da multa, para quem descumpre uma decisão, como o bloqueio de verbas para ou shows, por exemplo. Neste ano de 2003, registraram-se em Natal, na aviação militar, três colisões, 37 quase colisões e 64 avistamentos.

De acordo com o TAC, a grande preocupação é a existência de um estágio de degradação e poluição ambiental na região metropolitana de Natal, para a qual contribuem os “lixões” e matadouros públicos, principalmente nas margens e afluentes de rios e lagoas. Essa situação representa uma ameaça à aviação pela presença de urubus e aves de rapina nas áreas adjacentes, próximas ao Aeroporto Internacional Augusto Severo e à Base Aérea, além da área do futuro aeroporto internacional no município de São Gonçalo do Amarante.

Além das instituições que assinaram o Termo, o ato contou com a presença do Comandante da Base Aérea de Natal - Bant, Coronel Aviador Carlos Eduardo Alves da Silva, e representantes da Infraero, Prefeituras de Natal e de Parnamirim, Companhia de Serviços Urbanos de Natal - Urbana e ONG Nature Viva Mangue - Navima.
Ascom Ibama/RN com informações da Base Aérea de Natal- Bant

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Balanço da Campanha de Proteção à Fauna em São Paulo

São Paulo (09/10/2009) - A Superintendência do Ibama no Estado de São Paulo fez um balanço da Campanha de Proteção à Fauna neste primeiro semestre de 2009. Nesse período foram realizadas várias ações de conscientização visando alertar a população sobre o problema do tráfico de animais silvestres, principalmente no estado de São Paulo onde se encontra o principal mercado consumidor do país neste segmento. Anualmente são apreendidos, no estado, cerca de 40 mil animais silvestres em operações realizadas pelo Ibama e órgãos parceiros como Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Polícia Ambiental.

Com o apoio de diferentes setores da Superintendência, como Educação Ambiental, Fiscalização, Procuradoria Federal Especializada, Divisão Técnica - Ditec, Assessoria de Comunicação e o Gabinete, foram realizados dois Seminários internos para os servidores, o I Workshop do Programa de Proteção à Fauna para os meios de comunicação, no qual participaram cerca de 30 jornalistas e profissionais de mídia, o Seminário Guarda Doméstica de animais Silvestres e Destinação dos Recursos da Transação Penal para juízes do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, exposição organizada pelo Escritório Regional do Ibama em Ribeirão Preto e palestras em curso de formação da guarda ambiental municipal em Guarulhos. O mais recente evento ocorreu no último domingo (4) em comemoração ao “Dia Mundial dos Animais”, realizado no Parque Trianon, com distribuição de materiais da campanha (cartazes,folders, folhetos e gibis), veiculação de vídeos e esclarecimentos de dúvidas da população.

Além disso, foram feitas reuniões com diretores das principais emissoras de televisão para orientá-los quanto ao uso de animais silvestres em programas de televisão, e ainda, está previsto para o próximo dia 15 de outubro a realização de seminário sobre Aspectos Legais e Ambientais na Conservação da Fauna Silvestre, visando atingir também advogados da União, procuradores Federais, assistentes Jurídicos, procuradores da Fazenda Nacional e servidores da Advocacia Geral da União -AGU de São Paulo, promovido pela Escola de Advocacia Geral da União.

Nos aeroportos de Cumbica, Guarulhos e nas estações do Metrô estão afixados banners e cartazes da Campanha, além de divulgação dos materiais em diversos congressos realizados na Capital. Com a ajuda de parceiros foram impressos e distribuídos aproximadamente 52 mil folhetos em ações organizadas pelo DPA e Escritório Regional do Ibama no Vale do Paraíba e Cetas Lorena, em barreiras da fiscalização e praças de pedágio na Rodovia Presidente Dutra. O Ibama contou, ainda, com a parceria de outras entidades que colaboraram com a impressão e distribuição de materiais da campanha, dentre elas a Faculdade Cantareira, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ Unesp/Botucatu e a empresa CELAM.

A Campanha de Proteção à Fauna do Ibama/SP iniciou em caráter permanente em março deste ano, durante a semana de comemoração dos 20 anos do instituto, como parte da Campanha Nacional realizada pelo Ibama/Sede em outubro de 2008, juntamente com o Ministério do Meio Ambiente.
Verbena Fé
Ascom Ibama/SP

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Tora de castanheira de 15t será exposta na Mostra Nacional Ambiental – Caminhos da Sustentabilidade

Brasília (14/10/2009) - Uma castanheira imponente no meio da floresta amazônica: 40 metros de comprimento e mais de 250 anos de idade. Dentes famintos giram enquanto roem a madeira. Satisfeita, a motosserra silencia apenas quando o tronco jaz no solo úmido. Uma equipe de fiscais do Ibama/MT realiza seu trabalho de rotina contra o desmatamento ilegal. Em uma das ações, a castanheira é encontrada ainda em seu local de queda.

Do município de Novo Mundo, em Mato Grosso, um pedaço daquela castanheira, tora de sete metros de comprimento por dois metros de espessura na base e quase 15 toneladas, segue para Brasília. Ela será exposta ao público como símbolo de um tempo que já não pode mais existir: a nova consciência social pede sustentabilidade. Esse é o teor da Mostra Nacional Ambiental – Caminhos da Sustentabilidade, a ser realizada entre os dias 03 e 07 de novembro próximo, na sede do Ibama, em Brasília/DF.

O evento funcionará de 8h30 às 20h entre os dias 03 a 05/11 e de 8h30 às 22h nos dias 06 e 07/11. A tora de castanheira já está na entrada da sede do Ibama. O analista ambiental Gerson Sternadt realizou a medição da madeira e fez a estimativa da idade e da altura original. O Laboratório de Produtos Florestais, ligado ao Serviço Florestal Brasileiro, está produzindo o suporte para a tora, que ficará suspensa e terá placa de informações sobre a árvore.

Castanheira
A castanheira, árvore de grande porte que chega a atingir 60m de altura, é encontrada em vários países amazônicos, mas suas maiores concentrações estão na Amazônia brasileira. A castanha, além de alimento muito rico, é utilizada na produção de um óleo com propriedades gastronômicas, cosméticas e lubrificantes.

O abate dessa espécie é proibido por lei, já que a castanha é fonte de subsistência das comunidades locais. Em Jamari/RO, por exemplo, a castanha-do-pará é coletada pelas populações tradicionais. Por isso, sua exploração é vetada ao concessionário de terras, que é obrigado a garantir o acesso dos comunitários às áreas de manejo para que coletem seus frutos durante a safra, que, na região, vai de dezembro a abril.
Ascom Sede


 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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