Panorama
 
 
 

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU ABRIGA VARIEDADE DE
ESPÉCIES DA FAUNA PARANAENSE E BRASILEIRA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Outubro de 2009

O Parque Nacional do Iguaçu abriga uma imensa variedade de fauna e funciona como último abrigo para uma enorme quantidade de animais que tiveram seus habitats reduzidos aos próprios limites do parque. Dados gerais coletados por diversos autores estimam que existam no Parque Nacional do Iguaçu existam cerca de 800 espécies de borboletas, das quais foram identificadas apenas 257.

Das 70 espécies de peixes estimadas para os rios, foi identificada pouco mais da metade. Entre os anfíbios, o número de espécies pode chegar a 25 e, entre os anfíbios, o número de espécies de serpentes, oito de lagartos e três de quelônios. Entre as aves, o número pode chegar a 240. Para os mamíferos, a expectativa é de que o número de espécies chegue a 50.

Além de abrigo, o parque representa também uma rara oportunidade para estudos sobre a variação da fauna em ambientes de transição entre distintas formações florestais. Assim, pode-se observar a presença de um expressivo número de espécies da avifauna associadas aos ambientes da vertente atlântica, como a jacutinga, a jandaia, o surucuá-de-peito-azul, o tucano-de-bico-verde, o flautim e a saíra-sete-cores.

A presença do grimpeirinho – considerada espécie endêmica da Floresta Ombrófila Mista – comprova a influência do domínio dos Planaltos das Araucárias, enquanto o tucunaçu e o arapaçu-do-cerrado representam exemplos de aves típicas do Cerrado.

Muitas dessas espécies – aves como macuco, jacutinga e cisqueira, mamíferos como o guariba, a onça pintada, a lontra, a onça parda e o gato do mato maracajá – já estão incluídas em listas de fauna ameaçada de extinção e dependem da conservação do seu habitat no Parque Nacional do Iguaçu.

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Encontro reforça necessidade da mudança do modelo de educação ambiental

A necessidade de mudança do modelo de educação ambiental é uma das principais discussões do XII Encontro Paranaense de Educação Ambiental (EPEA), que está sendo realizado no Parque Tecnológico da Itaipu, em Foz do Iguaçu.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, abriu na quarta-feira (14) o Encontro que prossegue até sexta (16) e tem como tema central a “Educação para Cultura da Paz e Sustentabilidade Local/Planetária”. O evento reúne 600 pessoas entre acadêmicos, professores, empresários e gestores ambientais de todo o estado.

O tema do Encontro foi dividido em eixos temáticos com o objetivo de colocar a aprendizagem da educação ambiental como instrumento de transformação.

“Podendo ser implementado em todas as esferas de governo, sistemas de ensino, gestão ambiental pública, empresarial e do terceiro setor. A missão do Programa Nacional de Educação Ambiental é contribuir para as sociedades sustentáveis”, declarou a diretora de Educação Ambiental do Ministério da Educação, Raquel Trajiner.

Entre os assuntos estão: ecopedagogia, educação ambiental por meio das artes, atitudes que transformam, educação ambiental por meio de materiais recicláveis, vivências com a natureza, educação ambiental para conservação de espécies ameaçadas, desenvolvimento de projetos sócio-ambientais, responsabilidade ambiental empresarial, turismo integrado ao meio ambiente, entre outros.

Para o secretário Rasca Rodrigues a educação ambiental hoje não se limita aos bancos escolares e atinge diversos profissionais das escolas, pais, comunidades do entorno e a responsabilidade social do terceiro setor.

“Hoje, a educação ambiental não tem como foco, exclusivo, jovens e crianças e sim, todos os profissionais envolvidos em uma escola. Esta tendência começa a firmar-se do ensino fundamental até o ensino universitário, onde as necessidades de formação profissionais relacionadas com o meio ambiente começam a ficar evidentes em qualquer ramo seja, da ciência, tecnologia, cultura, entre outros”, destacou Rasca Rodrigues.

O secretário citou ainda, algumas ações de educação ambiental desenvolvidas pelo Governo do Estado, como o Programa Paraná Biodiversidade – que capacitou 20 mil pessoas entre agricultores, professores e alunos em 63 municípios de abrangência do Projeto e o Força Verde Mirim, desenvolvido desde 2007 pelo Batalhão de Polícia Ambiental.

Ao todo, 400 crianças integram sete turmas da Força Verde Mirim, criadas nos municípios de Quedas do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Telêmaco Borba, Maringá, Matinhos, Paranaguá e Londrina. O projeto seleciona 20 meninos e 20 meninas com boas notas e freqüência escolar para integrar a Força Verde Mirim por um ano. Eles recebem um uniforme semelhante ao dos policiais e participam das aulas sempre aos sábados. A grade escolar do curso inclui noções de fauna, flora, recursos minerais, reciclagem e educação ambiental local.

“O Força Verde Mirim é um exemplo da mudança de paradigmas, pois envolve a comunidade local, a escola, a família das crianças e o terceiro setor que patrocina os uniformes dos alunos e o material didático. Uma ação baseada na parceria e na ampliação da preservação e educação ambiental”, relatou o secretário, lembrando que todos os municípios que tiverem interesse podem ter o Força Verde Mirim.

Já o superintendente de Gestão Ambiental, Jair Kotz, citou um exemplo da própria Usina de Itaipu como mudança de paradigma, em relação ao seu papel na educação ambiental da comunidade.

“O Cultivando Água Boa foi o primeiro passo e a primeira conquista em busca da sustentabilidade ambiental na região. Agora, com a criação da Universidade Federal Latino Americana, a Itaipu está quebrando barreiras ao passar de uma área de segurança máxima, para sediar uma Universidade que será freqüentada por 10 mil alunos”, exemplifica Jair.

PROGRAMAÇÃO – Na programação estão previstas a apresentação de mais de 200 trabalhos acadêmicos, 23 oficinas, palestras, atividades culturais, exibição de vídeos, reuniões e mesas-redonda. Em paralelo, será realizado uma feira da sustentabilidade com produtos e serviços artesanais – entre os quais – livros, plantas e ervas medicinais.

Para a empresária Cássia Ribeiro, da Educare uma das empresas parceiras do EPEA, o encontro representa uma reformulação no pensamento do empresariado em relação à educação ambiental. “É a quarta participação da Educare neste evento e, sinto que, cada vez mais, os empresários estão adotando à educação ambiental em suas empresas. As palestras e oficinas ajudam estes empresários a planejarem atividades aos seus funcionários”, disse.

A abertura do evento contou com a palestra do professor da Unicamp, Carlos Rodrigues Brandão, que falou sobre a “Educação para Cultura da Paz e sustentabilidade local/planetária”, dando um panorama geral do evento, que tem o mesmo tema. Nesta quinta-feira (15) o destaque será o painel “Os 10 anos da política nacional de educação ambiental”, com a presença de Moema Viezzer, do Instituto ComSol; Rachel Trajber, do Ministério da Educação; Claudison Rodrigues, do Ministério do Meio Ambiente e Marcos Sorrentino, da Universidade de São Paulo.

Os interessados em participar do evento poderão se inscrever no local, entretanto, devem estar atentos à limitação de vagas para as palestras e oficinas.

PARCEIROS – Além do Governo do Paraná são parceiras do EPEA a Prefeitura de Foz do Iguaçu, Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico Itaipu, Parque Nacional do Iguaçu, Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu, Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Faculdades Anglo-Americano, Eduvivência, Educare, Instituto de Comunicação Solidária (ComSol) e Nativa Socioambiental e com apoio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), União Dinâmica de Faculdades Cataratas (UDC), Unifoz, Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental (REASul) e Sanepar.

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Encontro debate pesquisa em mudanças climáticas

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) promoveram nesta quarta-feira (14) o “I Workshop em Mudanças Climáticas – Agende Pesquisa”. O encontro teve o objetivo de criar uma câmara temática para reunir as instituições de ensino e pesquisadores e elaborar uma agenda de pesquisa sobre o tema.

Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, a iniciativa do encontro é essencial porque são poucas as instituições conhecidas no país que realizam pesquisas em Mudanças Climáticas. No Brasil existem apenas nove instituições conhecidas que realizam pesquisas. “Precisamos integrar os nossos pesquisadores e disponibilizar resultados técnicos e científicos sobre o tema conforme a realidade do Estado”, destaca.

Este foi o primeiro encontro dentro do Fórum de Mudanças Climáticas no Estado para construir um coletivo que sirva de apoio na elaboração de uma política de fomento específico para pesquisa no Estado.

Entre as principais ações destas instituições é de oferecer informações técnicas e científicas sobre as mudanças climáticas e os impactos no desenvolvimento do Estado e até mesmo do País.

Durante o encontro os pesquisadores destacaram que apesar do tema Mudanças Climáticas estar na ordem do dia, no Paraná e em vários outros Estados brasileiros são poucas as informações no nível local.

“Informações sobre a mudança do clima no nível local e tecnologias de mitigação e adaptação ainda são muito pouco conhecidas. Ou seja, há, sem dúvida, a necessidade de pesquisas para se conhecer os impactos locais e as alternativas de enfrentamento”, ressalta a coordenadora de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, Manyu Chang.

Os participantes foram divididos em três subgrupos temáticos: a mudança do clima propriamente dito (climatológica), mitigação (como reduzir as causas) e adaptação (como devemos ajustar em relação aos impactos causados). Dentro dos eixos temáticos foram apontados diversos pontos vulneráveis dentro do Estado que estão relacionados à agricultura, saúde e meio ambiente.

Como exemplo, Manyu Chang comentou que a agricultura é um ponto bastante vulnerável por se tratar de um carro-chefe da economia paranaense. “Por isso se faz necessário o trabalho conjunto para que possamos apontar os problemas e também buscar soluções para todos os setores”, aponta Manyu.

LEVANTAMENTO – O Fórum concluiu, em maio de 2009, um levantamento da produção científica relacionada às pesquisas em mudanças climáticas no Estado do Paraná, bem como dos pesquisadores e instituições que atuam na área, a fim de conhecer o estado de arte e identificar possíveis lacunas que necessitam de maior aprofundamento e eventual apoio público.

Para o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador da Câmara Temática de Pesquisa, Francisco Mendonça, o Paraná até o presente momento tem uma boa pesquisa em relação ao clima mas pequena produção em mudanças climáticas.

“Conhecedores desta realidade partimos do pressuposto que precisamos incentivar pesquisas nessas áreas e por isso se faz necessária a criação desta Câmara Técnica”, comenta Mendonça.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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