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EMISSÕES DO SETOR AGROPECUÁRIO AUMENTAM EM 30%

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2009

27/10/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta terça-feira (27/10) a nova estimativa de emissões de CO² do setor agropecuário. O estudo mostra que o setor passou a emitir 30% a mais de dióxido de carbono e gases equivalentes no período de 1994 a 2007. Segundo os dados, as emissões da pecuária aumentaram 25%, enquanto o uso do solo provocou acréscimo de 39%. O estudo destaca ainda que as emissões também aumentaram na área de energia (54%), nos processos industriais (56%) e no tratamento de resíduos (32%).

O estudo tem por objetivo fornecer estimativas atualizadas das emissões de gases de efeito estufa no Brasil como subsídio para o planejamento de políticas públicas e também devem servir de base para a proposta brasileira que será apresentada na Convenção do Clima, em Copenhagen, na Dinamarca. As estimativas de redução das emissões brasileiras prevêem até 2020 a redução em 80% do desmatamento na Amazônia, o que vai representar 20% a menos na conta das emissões.

O ministro falou sobre três medidas sugeridas pela Embrapa para manejo do solo que podem reduzir em 7% as emissões no setor agropecuário até 2020. Uma delas é a combinação da lavoura com a pecuária, que diminuirá o solo usado e as emissões. A outra, é a recuperação de áreas degradadas. O ministro também defendeu o aumento do plantio direto, com redução do uso de fertilizante. "Com essas três medidas combinadas, reduziremos em 7% as emissões do Brasil até 2020 somente na agropecuária", disse o ministro.

Com relação ao plantio direto, que significa plantar na palha e revolver menos o solo, evitando a emissão de gases, a meta é passar dos atuais 28 milhões de hectares para 40 milhões de hectares até o ano 2020, com um ganho de 224 milhões a menos de emissão de CO². Quanto à recuperação de áreas degradadas, a proposta é que em um prazo de 10 anos haja uma economia de 81 milhões de toneladas de CO², caso se recupere 10% destas áreas.

Os estudos apresentados utilizaram o mesmo método que vem sendo aplicado na confecção do inventário de emissões elaborado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia.

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MMA ganha novo centro de informação e documentação ambiental

27/10/2009 - Melissa Silva - Nesta terça-feira (27/10), o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, inaugurou a nova estrutura do Centro de Informação e Documentação Ambiental (CID-Ambiental) do MMA, na 505 norte, Edifício Maire Prendi Cruz.

Com o objetivo de aperfeiçoar as instalações físicas e organizar as informações em áreas temáticas, visando ampliar a quantidade e as formas de atendimento à população brasileira, o Centro foi totalmente reformado com base nos conceitos da construção sustentável, reutilizando materiais como sobras de madeira para o piso, catálogos telefônicos para o isolamento acústico, discos de vinil para as luminárias, entre outras formas de reaproveitamento de produtos.

Durante a inauguração, a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo, reconheceu que o novo CID-Ambiental é mérito da gestão do ministro Carlos Minc e do esforço incansável da equipe do Centro que se empenhou para reformular a área. "Quando falei para o ministro como estava o CID ele disse: na minha gestão não. Faça o que for preciso para resgatar a memória ambiental", concluiu Samyra.

Para o ministro "a nova estrutura do CID mostra que não há limites para o reaproveitamento e para a reciclagem". E que o espaço, "além de ser uma área para estudantes, pesquisadores e ambientalistas se aprofundarem na memória do setor ambiental, é um local agradável, bonito, construído de forma ecologicamente correta, onde os visitantes têm oportunidade de conhecer as publicações e estudos sobre os biomas, cadeias alimentares, parques ecológicos, combate ao desmatamento e outras muitas ações feitas ao longo de várias gestões".

Atualmente, o CID possui 10 mil itens disponíveis para consulta e realiza, em média, 65 mil atendimentos por ano. Com a nova área , que possui 350 m², a expectativa é dobrar esse número de atendimentos.

O Centro é responsável por organizar, preservar e divulgar a memória institucional do Ministério do Meio Ambiente, realizando análise da informação, atendimento ao usuário, empréstimo e reprodução de publicações, serviço de desenvolvimento de coleções, bibliografia brasileira de Meio Ambiente, legislação ambiental, indicadores socioambientais, disponibilização online do acervo áudio-visual (banco de imagens), entre outras atividades.

Na oportunidade foi lançado o segundo kit de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis com selo das Nações Unidas da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável.

Para o representante da Unesco, Vicent Deforny, "a publicação é um material pronto para que os professores explorem a educação do desenvolvimento sustentável" e acrescentou que "o acesso à informação é uma ferramenta estratégica para avançar na agenda ambiental e na gestão integrada dos recursos naturais".

Também foram lançados o folder e o manual de Implementação da A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública), com informações sobre a implementação dos princípios de responsabilidade socioambiental nas atividades administrativas públicas.

"Temos de dar o exemplo para poder cobrar da sociedade. O discurso de faça o que eu digo e não o que eu faço não funciona", enfatizou o ministro. Ele ainda lembrou o Prêmio A3P, a ser entregue em dezembro deste ano, para enaltecer as experiências bem sucedidas que conseguiram melhores resultados, reduzindo emissões, consumo de papel, de energia, de água, ar condicionado, entre outras iniciativas sustentáveis em instituições públicas.

O ministro ainda inaugurou a instalação do Saco é um Saco no prédio da 505 Norte e destacou que a campanha conseguiu romper a barreira interna corpuris e dialogar com a sociedade. "Essa campanha pegou e vai mudar o comportamento". Ainda ressaltou que o Ministério tem um duplo desafio: "devemos cumprir o nosso dever enquanto governo e funcionários públicos produzindo boas idéias e materiais e também fazer com que a sociedade conheça a campanha, se apaixone pela idéia, entre na história, mude o comportamento e contribua para que vivam melhor e joguem menos sacos plásticos no meio ambiente", finalizou.

Reutilização - Para colocar em prática os conceitos da construção sustentável, veja como os materiais foram reaproveitados pelo MMA em cada estrutura do CID:
Piso elevado construído com sobras de madeiras utilizadas em obras/construção;
Reaproveitamento de cadeiras e poltronas, forradas com lona de banner em desuso;
Isolamento acústico estruturado com catálogos telefônicos;
Mesas de estudos e consultas construídas a partir de carretéis de fios elétricos;
Bancadas para computadores montadas com tambores metálicos de 200Lts;
Divisórias construídas com madeira certificada e revestidas com lonas utilizadas por caminhoneiros e tecidos fabricados a base de saco de café (biodegradável) ;
Piso vinílico produzido a partir de refugo de cartões de crédito;
Rolo motorizado, produzido com tecido reciclado e alumínio, para a redução da carga térmica;
Vaso para decoração feitos com sobras de vergalhões utilizados na construção civil;
Molas de carro danificadas adaptadas para a exposição de periódicos; e
Luminárias feitas de discos de vinil em desuso.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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