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LULA EXALTA PRÉ-SAL E AMAZÔNIA E COBRA POLÍTICA DE EXPLORAÇÃO DA FLORESTA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2009

20 de Outubro de 2009 - Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O petróleo da camada pré-sal e a biodiversidade da Floresta Amazônica podem trazer a "redenção" ao Brasil, disse hoje (20) o presidente Lula na cerimônia de posse do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães como ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

"A Amazônia e o pré-sal são duas coisas extraordinárias, que temos que nos preocupar com muito carinho, porque podem ser a redenção desse país, além do nosso povo que é o mais importante que temos", disse Lula, que cobrou uma política para exploração adequada da floresta.

Uma das tarefas do novo ministro é coordenar o Plano Amazônia Sustentável, que provocou atritos entre o primeiro chefe da pasta, Mangabeira Unger, e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.

"Não firmamos ainda uma doutrina sobre a utilização da Amazônia. Temos paixões pela Amazônia. Cada um do seu jeito. Tem gente que acha que com uma motossera resolve tudo. Tem outro que tem paixão e acha que tem que virar um santuário da humanidade, não pode mexer", afirmou o presidente da República.

Lula lembrou que a SAE foi criada para pensar um projeto de desenvolvimento para o Brasil até 2022, quando o país completará 200 anos de independência.

Samuel Pinheiro Guimarães era secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores. Ele substituirá Daniel Vargas, que comandava a pasta interinamente desde a saída de Mangabeira Unger, em junho.

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Incra recorre à Justiça Federal contra site que anuncia a venda de terras públicas na Amazônia

21 de Outubro de 2009 - Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) vai acionar a Justiça Federal para que o site MF Rural seja obrigado a tirar da internet os anúncios de venda de terras públicas na Amazônia Legal. A ação judicial é o início da operação da rede de inteligência fundiária do programa Terra Legal, disse o coordenador-geral do programa, Carlos Guedes.

“A partir do sucesso desta ação vamos implementar outras iniciativas de combate à grilagem na internet”, afirmou. “Estamos fazendo um paralelo com experiências da Polícia Federal em relação a sites que se transformam em hospedeiros de ofertas de serviços pelos quais têm pouca responsabilidade. Na ação, no entanto, deixamos claro que a omissão destes sites em identificar a origem destes imóveis pode ser entendida como alguma espécie de conluio", completou.

Segundo o procurador federal Michel François Havrenne, da Advocacia-Geral da União (AGU), a ação inibitória foi encaminhada hoje (21) para a Justiça Federal em Marília (SP), onde está localizada a sede da empresa responsável pelo site.

Na ação, a Procuradoria Federal Especializada do Incra pede que os anúncios sejam removidos, sob a pena de multa diária de R$ 100 mil por cada anúncio irregular veiculado pela MF Rural, especialmente os referentes aos municípios de Lábrea e Carauari, no Amazonas. O órgão também exige o direito de divulgar no site a informação de que os anúncios de venda e a compra de terras públicas não dão qualquer direito a quem porventura as adquirir, mesmo que de boa-fé.

O Incra também quer que a Justiça obrigue o site a revelar quem são as pessoas responsáveis pelos anúncios. “Essas pessoas serão responsabilizadas tanto do ponto de vista civil, quanto do criminal, com uma série de consequências”, diz Havrenne, para quem a MF Rural também pode ser responsabilizada por divulgar informações irregulares.

“O site ganha intermediando a divulgação desses anúncios e, portanto, tem responsabilidade por isso. A divulgação gera prejuízo ao patrimônio público, ao direito dos consumidores e à ordem econômica, e os responsáveis pelo site tem que saber o que estão colocando na rede”, afirma o procurador.

Havrenne diz não ter conhecimento de alguma pessoa que tenha apresentado uma queixa contra o site ou contra os anunciantes, mas não descarta a hipótese disso ocorrer em breve. Segundo ele, a dimensão dos terrenos ofertados acabou despertando a desconfiança das autoridades. Um anúncio oferecia uma propriedade de 380 mil hectares na cidade de Lábrea (AM), que, segundo o procurador, tem apenas 227 mil hectares.

“São terras gigantescas que acabam se sobrepondo às terras da União”, explicou Havrenne. “A venda de uma área tão grande, superior ao que está cadastrado no município, lógico, gera suspeitas. E com base em informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário temos provas de que os anúncios são irregulares”.

Segundo o coordenador-geral de Assistência Jurídica à Regularização Fundiária da Procuradoria Federal Especializada do Incra, Bruno Portela, a intenção do órgão ao recorrer à Justiça é acabar de uma vez por todas com a venda ilegal de terras públicas.

“O que a gente quer com isso é, de uma vez por todas, é fazer uma regularização fundiária no país de uma forma séria e adequada para que os ocupantes que lá estão, na maioria pessoas de baixa renda, não sejam ludibriados por grandes agricultores ou ocupantes que tencionam sempre a reconcentração de terras”, disse Portela.

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Brasil deve assumir liderança em Copenhague, defende ativista do Greenpeace

27 de Outubro de 2009 - Da Agência Brasil - Antonio Cruz/Abr - Brasília - O Greenpeace faz protesto em frente ao Itamaraty contra mudanças climáticas e para que o Brasil assuma metas contra o aquecimento global
Brasília - Ativistas da organização não governamental (ONG) Grenpeace realizaram hoje (27) de manhã manifestação ao lado do Palácio Itamaraty. Os manifestantes entraram no espelho d'água em frente à sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e estenderam uma faixa de 15 metros de comprimento, na qual estavam expostas 108 petições com a bandeira de cada um dos estados brasileiros.

O objetivo da manifestação foi entregar ao MRE 77 mil petições para cobrar que o Brasil assuma sua responsabilidade no controle do aquecimento global. Os ativistas também seguravam pequenas faixas com as frases: “Lula, não estamos pedindo muito” e “É só salvar o planeta”.

O coordenador da Campanha de Clima do Greenpeace, João Talocchi, enfatizou que espera que o governo brasileiro tenha na 15ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Copenhague (Dinamarca), empenho semelhante ao apresentado nas negociações para sediar a Copa de 2014 e na defesa do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.

“O Brasil deve assumir um papel de liderança em Copenhangue, assim como fez com a Copa e com as Olimpíadas”, disse. A reunião ONU será realizada em dezembro.

Talocchi ressaltou que as negociações referentes a metas de desmatamento ainda são insuficientes. A ideia do governo é reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020. Para o coordenador, o ideal é que o desmatamento chegue a zero. “Nós cobramos do governo o desmatamento zero. Nós temos que construir uma economia de baixo carbono para o Brasil”.

O representante do Itamaraty André Odenbreit recebeu as petições e garantiu que todas serão analisadas e discutidas. Odenbreit ressaltou a importância do envolvimento da sociedade nas questões ambientais. “Nós vamos levar em conta as informações e esperamos que o envolvimento da sociedade continue."

A coordenadora de mobilização da campanha do Greenpeace, Grabriela Vuolo, informou que as manifestações devem ocorrer de maneira esporádica e em locais ainda não definidos até o final do ano. “Vamos continuar fazendo pressão até que saia um acordo bom.”


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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