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EXPLORAÇÃO ILEGAL DE CARVÃO CONTRIBUI PARA DESMATAMENTO DO CERRADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2009

09/11/2009 - Melissa Silva - Exploração ilegal de carvão vegetal e lenha, insuficiência de políticas públicas para promoção de atividades produtivas sustentáveis e baixa valorização da biodiversidade e dos recursos hídricos estão entre as causas críticas para o desmatamento no Cerrado.

Os pontos foram identificados pelos participantes da oficina técnica sobre o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), promovida pelo Departamento de Prevenção e Controle do Desmatamento do MMA, nos dias 4 e 5 de novembro.

O encontro teve por objetivo identificar os problemas e as causas críticas do desmatamento no Cerrado, bem como analisar os fatores de contexto e a pertinência das ações previstas no Plano Operativo para o bioma.

Os resultados da oficina vão subsidiar a construção da versão final do PPCerrado, que passou por consulta pública, entre os dias 10 de setembro e 12 de outubro. O documento tem lançamento previsto para o início de dezembro.

Como resultado da oficina realizada no dia 6 de novembro com os representantes dos órgãos de meio ambiente dos estados do Cerrado (MA, TO, SP, MG, GO, PI, BA, MS e MT e do DF), será realizada oficina específica com os estados de Minas Gerais, Tocantins e Bahia, coordenada pelo MMA, para discutir uma ação conjunta de combate à exploração ilegal de carvão vegetal, expressiva nesses três estados.

Até dia 16 de novembro, os representantes deverão enviar as ações de responsabilidade dos estados focadas na mitigação e/ou resolução das causas críticas apontadas para compor a parte das ações estaduais do Plano Operativo.

A oficina contou com apoio da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) do Ministério do Planejamento.

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Centrais sindicais aderem a acordo que inclui trabalhador no processo ambiental

10/11/2009 - Carlos Américo - O acordo do Ministério do Meio Ambiente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) para a inclusão do trabalhador brasileiro no processo de licenciamento ambiental ganhou força, nesta terça-feira (10/11), com o apoio de mais cinco centrais sindicais.

O objetivo é garantir a participação do trabalhador no processo de controle ambiental dos empreendimentos desde a etapa do licenciamento até a fiscalização de processos de degradação e impacto ambiental dentro e no entorno dos empreendimentos. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, "isso amplia a participação direta dos trabalhadores urbanos e dos movimentos sociais na gestão ambiental".

O acordo do MMA com a CUT foi assinado em agosto, durante o Congresso Nacional da CTU, em São Paulo. O resultado foi o Protocolo de Entendimento para a construção da Política Nacional de Saúde e Meio Ambiente e a portaria, assinada pelo MMA e Ibama, que obriga os empreendedores a incluir no Estudo de Impacto Ambiental - EIA, para a instalação e operação de empreendimentos, a definição do conjunto de medidas de adoção de tecnologias limpas para diminuir problemas como a poluição térmica, sonora e as emissões de gases tóxicos.

O documento prevê ainda que seja proposto no Programa Básico Ambiental das empresas um projeto específico de segurança, meio ambiente e saúde do trabalhador e, também, esclarece as condicionantes estabelecidas na Licença de Instalação. Caberá ao Ibama informar à central sindical sobre o andamento do cumprimento dessas condicionantes e sobre o resultado de vistorias dos níveis de contaminação do entorno dos empreendimentos.

Fórum - Além da participação do trabalhador no licenciamento, será criado um Fórum Nacional para discutir que ações de melhoria de vida dos trabalhadores, a fim de ajudar na construção da Política Nacional de Saúde e Meio Ambiente. Dentre as melhorias para o trabalhador, estão o desenvolvimento local e o combate à degradação do ambiente das cidades, que terá como consequência a melhoria da saúde do próprio trabalhador, com reflexos diretos na qualidade de vida da população.

O fórum deve realizar a primeira reunião ainda este ano. Para Minc, as discussões devem focar em três pontos: qualidade do ar, riscos do trabalhador rural e saneamento. Durante a reunião com os representantes das centrais sindicais, Minc ainda sugeriu que esses temas sejam levados para a I Conferência Nacional de Saúde Ambiental, que será realizada em dezembro, em Brasília.

Vão participar do fórum representantes da área de meio ambiente, trabalho e saúde. O debate inicial será em torno das melhores experiências e ações que podem ser incrementadas. As centrais serão responsáveis por divulgar e capacitar os trabalhadores para a participação no fórum.

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Ministro destaca políticas do governo para enfrentamento das mudanças climáticas

10/11/2009 - Maiesse Gramacho - O Brasil não vai interromper seu desenvolvimento, ao adotar medidas para conter mudanças no clima, como a emissão de gases-estufa, principal causador do aquecimento no planeta. A avaliação foi feita pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em palestra realizada na manhã desta terça-feira, 10 de novembro, durante o Seminário Políticas Públicas e Mudanças Climáticas, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.

De acordo com o ministro, "o Brasil é um dos poucos países que podem produzir mais e emitir menos", graças aos recursos naturais que possui e às alternativas sustentáveis que podem ser originadas deles. Segundo Minc, as metas de redução nas emissões de gases-estufa que devem ser levadas a Copenhague, em dezembro, na Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), não comprometerão o crescimento do país.

Carlos Minc destacou a reunião ocorrida ontem, em São Paulo, entre o presidente Lula e ministros das pastas envolvidas na elaboração da proposta brasileira para a COP-15. "Ficou definido que o Brasil levará uma meta muito forte, de redução de 40% nas estimativas de emissões previstas para 2020", contou.

O ministro explicou que 20% são referentes à queda no desmatamento da Amazônia e a outra metade será proveniente de iniciativas que deverão ser implementadas em setores como a agricultura, por exemplo. "Ações como integração entre pecuária e lavoura, plantio direto e recuperação de áreas degradadas podem ajudar significativamente na redução das emissões de gás carbônico pelo setor da agricultura", disse.

Sobre o desmatamento na Floresta Amazônica, Minc disse que, nos próximos dias, o presidente Lula vai anunciar dados que vão comprovar o menor desmatamento dos últimos 20 anos. "Os números que serão anunciados mostram que estamos no caminho certo."

AVANÇO - Para Minc, a posição do Brasil em relação a questões ambientais e do clima "evoluíram muito", e isso se deve ao fato de o país ter um inventário sobre as emissões, com as responsabilidades de cada setor, e de as políticas de meio ambiente e clima já permearem as políticas econômica e de desenvolvimento do país.

O ministro também lembrou do Fundo Clima, aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados. "O Brasil vai chegar a Copenhague como o único país que tem um fundo para financiar ações contra mudanças climáticas com recursos da exploração do petróleo, que é o combustível fóssil que mais emite CO²".

O ministro elogiou a iniciativa do TCU, em realizar seminário sobre o tema das mudanças climáticas. Para ele, todos os órgãos públicos deveriam seguir o exemplo, e se envolver nesse debate. Além de Carlos Minc, estiveram na cerimônia de abertura do encontro o presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar, e o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. O seminário segue até esta quarta-feira, 11, no TCU, sob coordenação do ministro Aroldo Cedraz.

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Minc defende em São Paulo crescimento do País com baixo carbono

09/11/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou nesta segunda-feira (9/11), em São Paulo, da reunião em que o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) entregou ao presidente Lula sugestões de diversos setores da sociedade para que o Governo Federal incorpore em sua posição a ser apresentada na Convenção das Nações Unidas sobre o Clima, em Copenhague, em dezembro.

O presidente Lula elogiou o trabalho do fórum que classificou de "extraordinário". Segundo ele, "o governo tem em mãos matéria prima necessária" para que possa ser incorporada, até o dia 14, à proposta que o Brasil vai apresentar no encontro de Copenhague.

Ao lado do presidente Lula, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, Minc defendeu um desenvolvimento sustentável para o País "com a criação de empregos verdes". Segundo Minc, o desenvolvimento não é incompatível com a preservação ambiental e o combate ao aquecimento global. "Podemos crescer com baixo carbono".

O Fórum - Criado em junho de 2000, o FBMC tem por objetivo conscientizar e mobilizar a sociedade para a discussão e tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima por gases de efeito estufa, bem como sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Ainda deve auxiliar o governo na incorporação das questões sobre mudanças climáticas nas diversas etapas das políticas públicas.

Ele é presidido pelo presidente da República e composto por 12 ministros de Estado, pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e por personalidades e representantes da sociedade civil, com notório conhecimento da matéria, ou que sejam agentes com responsabilidade sobre a mudança do clima.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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