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ILHA DO MEL POSSUI 95% DA SUA SUPERFÍCIE PRESERVADA

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Novembro de 2009

A Ilha do Mel é uma formação geológica localizada no litoral do Paraná e que possui um Zoneamento Ecológico e de uso público. Para que se tenha uma ideia, apenas 5% da superfície da Ilha do Mel é habitada. Os demais 95% constituem uma estação ecológica, englobando manguezais, restingas, formações geológicas e brejos litorâneos e caxetais. As áreas de preservação possuem como entorno belíssimas praias e atrativos turísticos, como a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, o Morro do Farol e a Gruta das Encantadas.

“Estes atrativos transformaram a Ilha do Mel, ao longo dos anos, num dos pontos mais visitados por turistas no Paraná”, destacou o coordenador do IAP na Ilha do Mel, Paulo Nogueira.

No ano de 1982, o serviço de patrimônio da união transferiu a administração da Ilha do Mel, por aforamento, ao Estado do Paraná, com a condição de que fosse instituída Unidade de Conservação que protegesse os seus ecossistemas naturais.

São duas as unidades de conservação que têm por objetivo a preservação do ambiente natural. O parque, além da preservação, permite a visitação pública, a educação ambiental, o lazer ordenado e a pesquisa científica. A Estação Ecológica, mais restritiva prioriza a preservação e a pesquisa científica, sendo que a visitação pública para educação ambiental só é permitida mediante a autorização expressa do IAP.

INFORMAÇÕES ÚTEIS - É importante que seja conferido o número de pessoas que já estão na Ilha do Mel antes da sua viagem, pois a Ilha possui capacidade para receber apenas cinco mil pessoas ao dia.

Os terminais de embarque, em Pontal do Sul e Paranaguá, controlam o fluxo de turistas na Ilha diariamente, sendo que o valor da passagem e da taxa de visitação é de R$ 24,00. Neste preço está incluso a ida e a volta como também, a taxa para o município de Pontal do Paraná fazer a manutenção das vias de acesso e Terminal de Embarque.

A responsabilidade da travessia é da Associação dos Barqueiros do Litoral e os barcos partem de meia em meia hora na alta temporada, das 8h00 às 20h00.

Telefones Úteis: Terminal de embarque (Pontal do Sul): 41 3455-1144 Batalhão Polícia Florestal - Força Verde: 41 3426-8004 (Brasília) - 3426-9085 (Encantadas) IAP: 41 3426-8005.

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Política agroecológica paranaense é destaque em congressos

As políticas e experiências do Paraná na produção agrícola sustentável foram o destaque das discussões desta quarta-feira (11), durante o 6º Congresso Brasileiro de Agroecologia e o 2º Congresso Latino-Americano de Agroecologia, realizado em Curitiba. O estado é a principal referência em pesquisa, extensão e produção agroecológica, modo de produção agrícola que respeita as condições ambientais.

Atualmente, existem 370 mil propriedades rurais em todo Paraná, sendo que, 5,3 mil agricultores adotaram a agroecologia como modo de produção, numa média de 2,4 hectare por agricultor. “A agroecologia é uma integração de vários conhecimentos: ambientais, agrícolas, culturais, antropológicos e técnicos. E, no Paraná, estamos modificando o jeito tradicional de agricultura para uma agricultura sustentável”, disse o secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues.

Duas experiências paranaenses, contudo, foram lembradas pelos participantes dos congressos. A primeira foi a criação dos módulos agroecológicos em todo o estado, através do Programa Paraná Biodiversidade, que capacitou mais de 5 mil pequenos agricultores. Também tiveram destaque cursos e seminários sobre a prática do modelo agroecológico, que somente em 2009 tiveram a participação de 3,5 mil estudantes em várias universidades do estado.

Para o presidente da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Francisco Caporal, o sucesso da política paranaense é decorrente da integração de diversos setores que perceberam a necessidade de alterar o modelo de produção. “Vejo que o Paraná não é vanguarda por acaso, pois começou a perceber a necessidade de mudança na produção agrícola há muito tempo. Primeiro foram os movimentos sociais, ONGs e depois com as instituições do governo estadual. Ou seja, a integração destes setores colaborou para que o Paraná tenha, hoje, a maior jornada agroecológica do Brasil”, disse.

Um outro marco apontado pelo coordenador de Agroecologia da Secretaria do Meio Ambiente, Enio Goss, para o desenvolvimento da agricultora sustentável foi a criação, em 2005, do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA). “O grande passo foi criarmos uma autarquia, a primeira e única do país, que cuida de assunto da agroecologia, principalmente, em pesquisa, extensão e ensino”, afirmou.

Já o presidente do CPRA, Airton Brisolla, acredita que o centro tornou-se referência graças a uma ampla rede de interessados pelo tema. “Recebemos no CPRA estudantes de todas as partes do Brasil, somos humildes em dizer que o sucesso do centro se deve aos esforços de uma rede (movimentos sociais, cooperativas, universidades) que acreditam na possibilidade de equilíbrio na produção agrícola”.

Entre as universidades parceiras do CPRA está a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Há um engajamento no Paraná de defesa da agroecologia, um envolvimento concreto. As lutas contra a entrada dos transgênicos demonstraram um pouco do comprometimento que o Estado tem na condução de uma agricultura verdadeiramente sustentável”, afirmou o professor Doutor da UFSC, Jucinei Comin.

AGRONEGÓCIO – Durante os Congressos Brasileiro e Latino-Americano houve também debates acerca da adoção da agroecologia para o agronegócio. Estima-se que no Brasil apenas 30% das terras agrícolas estão nas mãos dos pequenos agricultores (agricultura familiar) e, mesmo assim, são eles que produzem mais de 70% do que os brasileiros consomem, garantindo assim, a soberania alimentar.

No Paraná, 83% das propriedades rurais têm menos de 50 hectares. Segundo Airton Brisolla, a prática do modelo agroecológico ainda não encontra espaço no agronegócio. “A agricultura sustentável tem como um dos seus alicerces à produção diversificada, já o agronegócio sempre praticou a monocultura, onde apenas um produto é produzido, em grande escala, para exportar e lucrar. A agroecologia significa produzir e consumir equilibradamente”, afirmou.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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