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MMA VAI APOIAR MUNICÍPIO MATOGROSSENSE EXEMPLO NO COMBATE AO DESMATAMENTO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2009

10/11/2009 - Melissa Silva - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, recebeu, na tarde desta terça-feira (10/11), requerimento de priorização do município matogrossense de Marcelândia nas políticas e programas do MMA. A proposta foi entregue por uma comitiva de parlamentares do Mato Grosso, acompanhada pelo prefeito do município, Adalberto Diamante, e pelo juiz diretor do Foro de Marcelândia, Anderson Candiotto.

O objetivo é que as iniciativas de educação ambiental e mobilização popular do município se tornem referência de sustentabilidade, de desenvolvimento econômico e de serviços públicos de qualidade para a população Amazônica. Até pouco tempo, Marcelândia liderava a lista dos maiores desmatadores do País e hoje é considerada modelo no combate ao desmatamento.

Com um programa de combate a queimadas que reduziu em 94% os focos de calor em 2008 e de quase 50% em 2009, graças ao envolvimento e organização da sociedade, Marcelândia está prestes a sair da lista dos 43 municípios que mais desmatam a Amazônia. Dessa forma, os representantes do município vieram ao Ministério do Meio Ambiente pleitear que sejam os primeiros a colocar em prática ações como o manejo florestal comunitário, acesso ao crédito fundiário e renovação da matriz produtiva por alternativa sustentável, entre outras diretrizes do Mutirão Arco Verde/Terra Legal, do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) e do Programa Agenda 21.

"Um bom exemplo vale mais que dez ações de repressão. O ideal seria que todos os municípios estivessem na mesma linha", elogiou Minc ao receber o documento. Durante o encontro, o ministro garantiu o apoio do Serviço Florestal para o desenvolvimento do manejo comunitário em Marcelândia e pediu aceleração do processo de cadastramento ambiental rural para retirar o município de uma vez por todas da lista dos desmatadores, mas ressaltou: "a mobilização popular deve continuar e ser ainda mais forte, pois o cadastramento é voluntário".

O juiz de Marcelândia lembrou que, com essa legalização ambiental, "os agricultores esperam poder certificar os produtos e agregar valor às mercadorias, ganhando, assim, preferência de mercado". De acordo com Candiotto, Marcelândia tem 75% da área de floresta em pé e, caso consiga ser pioneira nos programas do MMA, se compromete em proibir corte raso nos 25% de área que já está desmatada.

"Queremos mostrar na prática aos demais municípios que é possível mudar a cultura e explorar os recursos naturais de forma sustentável, gerando renda e preservando o patrimônio público ambiental", garantiu.

Satisfeito com a boa prática dos oficiais de justiça de Marcelândia como aliados na fiscalização ambiental, o ministro Minc pediu uma recomendação ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para que a iniciativa tenha alcance nacional. "Experiências assim soam como música aos meus ouvidos", comemorou Minc.

O ministro aproveitou para anunciar que, até o final deste ano, o MMA deve lançar, em parceria com os ministérios da Integração Nacional, Agricultura e Transporte, o primeiro Plano Nacional de Combate a Queimadas e Incêndios.

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Cartilha mostra como a participação social pode melhorar a qualidade de vida

13/11/2009 - Carlos Américo - Crianças ficam doente por causa de lixo e esgoto sem tratamento. É com essa história que a cartilha "Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento" apresenta como a participação da sociedade pode influenciar as ações socioambientais nos empreendimentos de saneamento, na busca por uma melhor qualidade de vida.

A cartilha faz parte do Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS), do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente. Em quarenta páginas, a publicação mostra, em forma de quadrinho, todas as etapas para solução do problema, como identificação, organização comunitária, contato com o governo.

O texto ainda mostra como é importante que esse tipo de ação seja cadastrada no Sistema Brasileiro de Informações em Educação Ambiental. A troca de experiência é fundamental para que o município consiga resolver os problemas locais até chegar na construção de um Plano Municipal de Saneamento.

O DEA também tem o caderno metodológico para ações de educação ambiental e mobilização social e a sustentabilidade na área de saneamento. A publicação apresenta algumas formas de estimular e contribuir para o desenvolvimento de ações articuladas de educação ambiental e mobilização social, que tenham como características a participação popular e o comprometimento com mudanças da sociedade no processo de transformação da realidade social.

O Governo Federal tem estimulado a implementação de projetos de educação ambiental, a criação de instâncias de participação popular e, com esta iniciativa, reafirma a importância do controle social na gestão dos serviços públicos, como estratégia de comprometimento da sociedade no processo de transformação de sua realidade, na busca pela universalização do acesso aos serviços de saneamento.

As publicações foram lançadas durante reunião do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (GTIEAMSS).


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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