Panorama
 
 
 

MONITORES DAS UC’s PAULISTAS SÃO CAPACITADOS
PARA MONITORAR OS IMPACTOS DAS VISITAÇÕES PÚBLICAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Outubro de 2009

13/11/2009 - O número de pessoas que querem estar em contato com a natureza é cada vez maior. Prova disso são as visitações aos Parques Estaduais e outras áreas protegidas do Estado, que já passam dos dois milhões de visitantes ao ano. Mas, muitos desses ecoturistas não imaginam os impactos que a visitação pública pode causar ao meio ambiente e que são necessários estudos que garantam a passagem das pessoas por áreas protegidas de maneira sustentável. Ao finalizar o seu Plano de Monitoramento e Gestão dos Impactos da Visitação, a Fundação Florestal e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, em parceria com a WWF-Brasil e o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento realizou, entre os dias 10 e 11, a capacitação de 26 funcionários das Unidades de Conservação do Estado – UC’s – para o monitoramento destes impactos.

Durante os dois dias, monitores, assistentes e funcionários das UC’s se reuniram no Núcleo Pedra Grande, do Parque Estadual da Cantareira, para trabalharem com o Manual de Orientação do Plano de Monitoramento e Gestão dos Impactos da Visitação, elaborado pela equipe da Fundação Florestal e da WWF-Brasil. O treinamento teve como objetivo apresentar aos participantes o sistema proposto, sua forma de implantação e gestão e, ainda, permitir que todos os presentes atuem como agentes multiplicadores, difundindo e capacitando outros funcionários das UC’s onde estão locados para os trabalhos do monitoramento e gestão dos impactos da visitação.

Esta é a primeira vez que o Sistema Estadual de Florestas decide utilizar uma única metodologia de monitoramento de impacto para todas as áreas protegidas. A medida vai otimizar o trabalho nas UC’s, que serão padronizados. O Plano de Monitoramento e Gestão dos Impactos da Visitação foi elaborado com base no conceito construtivo adotado pelo Projeto FAPESP – Proposição de Política Pública a partir de Modelos de Avaliação e Gestão de Impactos Sócio-Ambientais da Visitação Pública nas Unidades de Conservação do Estado de São Paulo. Tal projeto propôs uma lista mínima de indicadores de impactos da visitação e sua respectiva metodologia, indispensáveis em qualquer sistema de monitoramento.

Esta ação faz parte do Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica e do Programa Trilhas de São Paulo, e foi objeto de investimento considerando-se a necessidade do fortalecimento das atividades de implantação, manejo e gestão do uso público nas Unidades de Conservação do Sistema Estadual de Florestas – SIEFLOR.
Texto: Evelyn Araripe Fotografia: Fundação Florestal

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Especialistas debatem mudanças climáticas durante Fórum Exame de Sustentabilidade

11/11/2009 - Na manhã desta quarta-feira, 11.11, o assunto era um só: o “apagão” da noite anterior. De repente, todos se viram sem energia elétrica. Ninguém sabia o porquê. Seria um novo racionamento de energia? A sociedade teria que aprender a viver de uma maneira diferente? Foram necessárias algumas horas no escuro para milhares de reflexões sobre o modo de vida das pessoas ser questionado por todos e virar o assunto da manhã já iluminada. “Isso é um momento excepcional. As coisas só começam a fazer falta quando a gente não as têm”. Foi assim, com um exemplo tão recente e vivo no diálogo matinal das pessoas, que Alexandre Caldini, Diretor Superintendente das revistas Exame, Info e Você S.A., abriu o primeiro Fórum de Sustentabilidade da revista Exame. Com o tema “Copenhague: Desafios e Oportunidades”, especialistas na pauta das mudanças climáticas foram convidados a debater com uma platéia formada por empresários, pesquisadores e formadores de opinião sobre os assuntos que estarão em evidência no próximo mês, durante a conferência do clima – COP15, que ocorrerá em Copenhague, capital da Dinamarca.

O secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Xico Graziano, foi um dos convidados para compor a primeira série de debates intitulada “Como lidar com o aquecimento global e seus impactos”. Ao lado do professor da Universidade de Brasília – UNB, Eduardo Viola, do diretor executivo da Votorantim Novos Negócios, Fernando Reinach, e do presidente do Instiuto Ethos, Ricardo Young, Graziano abordou a transição para uma nova economia, baseada em um modelo sustentável, que contemple os aspectos ambientais e sociais e que o Brasil tem potencial para liderar. “Está acontecendo uma mudança de paradigmas na economia mundial. Algumas localidades deverão liderar isso e o Brasil, se quiser, poderá ser uma potência mundial ambiental”, afirmou o secretário que ainda destacou a necessidade de um ativismo do Estado para que esse processo ocorra. “O mercado, por si só, não conseguirá provocar as mudanças necessárias sozinho”.

Os debatedores discorreram sobre a chamada “Economia Verde”, que questiona a maneira em que a humanidade vive e funciona atualmente. Eles levantaram as vantagens e desvantagens do Brasil nesse novo modelo, mas ressaltaram, principalmente, a necessidade de lideranças governamentais abandonarem os seus posicionamentos conservadores e ainda voltados para o século 20. “Estamos em um momento de mudança nos padrões civilizatórios. Mas ainda temos muitas instituições que se baseiam em um modelo atrasado de desenvolvimento”, argumentou o presidente do Instituto Ethos, Ricardo Young, que destacou o exemplo dos 24 maiores grupos empresariais do Brasil que assinaram, em agosto, uma carta onde se comprometem a buscar modelos de produção com baixas emissões de carbono.

Apesar das visões e comentários pessimistas relacionados à COP 15, os convidados mostraram posições bastante otimistas sobre a Conferência. “As perspectivas podem ser pessimistas quanto a chegarmos a um acordo global, mas no último ano já vimos o início da transição para uma economia de baixo carbono que não era pensada há dois ou três anos”, destacou o professor da UNB, Eduardo Viola, que entende que o Brasil só conseguirá liderar essa agenda se investir em ciência, tecnologia e conhecimento, além de mudar o atual modelo de transporte.

Quem encerrou a discussão foi Fernando Reinach, diretor executivo da Votorantim Novos Negócios, chamando a atenção para uma possível extinção da espécie humana caso o planeta não se mobilize de maneira necessária para combater as mudanças do clima. Reinach colocou que no século 19 os biólogos e paleontólogos já observaram que existem muito mais espécies extintas no planeta do que vivas. “Mais de 90% das espécies que já habitaram o planeta foram extintas. O que vivemos hoje pode ser o começo da extinção da espécie humana”. Longe de querer ser alarmista, Reinach preferiu mostrar que se algumas horas sem energia elétrica foi o suficiente para deixar a sociedade em pânico, os muitos anos de altas emissões de carbono deveriam ser ainda mais preocupantes e levar todas as esferas sociais a pensarem juntas um novo modelo de vida, que garanta, até mesmo, a existência das próximas gerações.
Texto: Evelyn Araripe Fotografia: José Jorge

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Concurso Wizo 2009 estimula alunos a racionar o uso da água

12/11/2009 - A Wizo, organização não governamental – ONG, apartidária, composta de mulheres do mundo inteiro identificadas com o judaísmo e a benemerência, realiza todos os anos concurso de pintura e desenho para as escolas da rede de ensino estadual, por meio da secretaria de Educação e suas coordenadorias. A ONG busca nesse intercâmbio cultural incentivar a criatividade dos alunos por meio da arte.

Para o concurso Wizo 2009 o tema foi Brasil/Israel: Água – Preservação e Uso Racional, com o objetivo de atrair o interesse dos estudantes para as diferenças e peculiaridades do território brasileiro, que possui dimensões continentais, e o Estado de Israel, um dos menores países do mundo; ambos preocupados na otimização de seus recursos hídricos, preservação e uso consciente da água.

A solenidade de premiação contou com a participação do secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, que fez a entrega ao 1º colocado, Bruno Silva de Aquino, aluno da Escola Estadual Clodonil Cardoso, do município de Iguape, São Paulo. Aluno e professor receberam, como prêmios, passagem e estadia de três dias em Brasília, no Distrito Federal, onde serão recebidos pelo embaixador de Israel e percorrerão diversos prédios públicos e culturais. O aluno ganhou ainda um vídeo-game e kits de pinturas completo.

Graziano declarou que a educação é fundamental, pois oferece condições ao idealismo e é a garantia de futuro. “São as idéias que movem o mundo“, disse ele. O secretário aproveitou a platéia composta de alunos, professores e convidados e falou de sua preocupação com a crise mundial de mudanças climáticas. “Temos procurado fazer a lição de casa, mas é pouco, por isso acredito que, com a educação, as crianças irão adquirir novas culturas, respeito e ideologia; só assim as pessoas passarão por transformação no comportamento ambiental”.
Texto: Rosely Ferreir

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IG realizou 14 atendimentos para a Defesa Civil Estadual nos últimos meses

13/11/2009 - Atendimentos ocorreram em diversos municípios, onde chuvas intensas provocaram escorregamentos e outros acidentes

Técnicos do Instituto Geológico – IG, órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambiente, realizaram nos meses de julho, setembro e outubro, 14 atendimentos a acidentes geológicos na Região Metropolitana de São Paulo e no Litoral. Os tipos de acidentes variaram entre escorregamentos naturais, escorregamentos em talude de corte e aterro, queda de blocos rochosos, “desplacamento” rochoso, solapamento de talude de aterro, escorregamento de solo e rochas e processos erosivos em talude de corte.

Os municípios em que se registraram os problemas foram Jandira, Taboão da Serra e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e Ilha Comprida, Itanhaém, Santos, São Vicente, São Sebastião, no Litoral. Foram registradas ainda ocorrências em Lavrinhas, no Vale do Paraíba, e em Piedade, na região de Sorocaba.

Em consequência desses acidentes, ocorreu a demolição de uma moradia e a interdição definitiva de outras 40, além da interdição temporária de cinco residências e de um hotel. Outras 41 moradias foram afetadas e encontram-se sob monitoramento. Como resultado dessas ações, houve a remoção preventiva de 173 pessoas para evitar resultados mais graves, colocando em risco as suas vidas.

Estes atendimentos, previstos no Termo de Cooperação Técnica firmado entre o Instituto Geológico e a Defesa Civil Estadual, não fazem parte de planos preventivos, como a Operação Verão do PPDC (Plano Preventivo de Defesa Civil), que se inicia no próximo dia 1º de dezembro e se estende até 31 de março do próximo ano. A operação, organizada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC, desenvolve planos preventivos e de contingência no período que, na região Sudeste, se caracteriza pelas chuvas intensas.
Texto: Newton Miura

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Turnê do Teatro Criança Ecológica foi visto por 25 mil crianças

13/11/2009 - Nos últimos dois meses 25 mil crianças brincaram, cantaram, dançaram e aprenderam sobre o meio ambiente com as 30 apresentações do Teatro Criança Ecológica, projeto ambiental estratégico da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA. A cidade de Caraguatatuba recebeu no dia 06.11 a ultima apresentação da turnê do teatro. Segundo o secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, desde o início o projeto Criança Ecológica foi capaz de interagir com o público alvo, que são crianças de oito a dez anos e a turnê foi um sucesso.

Com duas apresentações gratuitas com duração de aproximadamente 50 minutos em cada cidade, o teatro itinerante passou por Tatuí, Itu, Sorocaba, São Paulo, Monte Alto, Araraquara, Adamantina, Paraguaçu Paulista, Avaré, Botucatu, Cruzeiro, Santa Fé do Sul, Votuporanga, Barretos e Caraguatatuba. “A demanda de outros municípios esta sendo grande, nós precisamos atender essa demanda, ou seja, para 2010, estamos imaginando que a Turma Criança Ecológica se apresente em 100 municípios do Estado de São Paulo”, finalizou o secretário.

O Teatro
Os personagens da peça são os mesmos do livro “Criança Ecológica – Sou dessa turma!”: Frida Flor, que luta pela preservação das florestas; Bob Água, que cuida da limpeza dos rios; Fred Fauno, amigo dos animais; Max Limpo, que luta contra a poluição; e Nika Valente, que faz um alerta para o aquecimento global. Há também os vilões: Dick Poluição, sujo e malvado com os animais; e Poli Vigarista, uma garota má e consumista.

Na peça, o Planeta Terra precisa de ajuda. Os vilões Poli Vigarista e Dick Poluição sujam a cidade, deixam as torneiras abertas, as luzes acesas e maltratam os animais. A turma da Criança Ecológica vai usar todos seus poderes para impedir os vilões de destruir o meio ambiente e mostrar a importância de cuidar do Planeta. O Teatro Criança Ecológica chega para dar vida aos personagens e às mensagens ambientais do projeto, assim envolvendo pais e crianças na proteção da natureza. A peça foi realizada em parceria com a Fundação Bunge e Instituto Júlio Simões.
Mais informações sobre o projeto no site www.criancaecologica.sp.gov.br

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Grupo Balbo adere ao Protocolo Agroambiental

03/11/2009 - Usineiro que aboliu o uso de agrotóxicos e a queima da cana há 20 anos assina documento para intensificar boas práticas ambientais

O Grupo Balbo aderiu ao Protocolo Agroambiental do Estado de São Paulo, com suas usinas São Francisco e Santo Antônio, localizadas em Sertãozinho, a 345 quilômetros da capital paulista. Com a assinatura do protocolo as usinas se comprometem a adotar medidas para proteger o meio ambiente. A ação é parte do projeto ambiental estratégico Etanol Verde da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA. A redução da queima da palha, a recuperação de áreas ciliares, a economia de recursos como água e energia, são itens que formam o Protocolo. Uma parceria do Governo do Estado, por meio das Secretarias do Meio Ambiente e de Agricultura, e a Única - União da Indústria Sucroalcooleira.

O Protocolo visa promover as boas práticas do setor sucroalcooleiro por meio de um certificado de conformidade. O Grupo Balbo há 20 anos já vem adotando essas medidas, por exemplo, suas usinas aboliram a utilização de agrotóxicos e a queima da cana. Há catorze anos, as usinas Santo Antônio e São Francisco consomem energia elétrica gerada nas próprias unidades, a partir do bagaço de cana, sendo auto-suficientes. A organização também produz cerca de 90 mil espécies arbóreas nativas brasileiras por ano, usadas para recuperar as matas ciliares da região.

Protocolo Agroambiental
Pelo menos 90% das usinas paulistas já aderiram ao Protocolo. São 154 unidades, além de 26 associações de fornecedores de cana, que representam 5.487 filiados. Com o Protocolo, o setor recuperará 243.202 hectares de matas ciliares.
Mais informações no site www.ambiente.sp.gov.br/etanolverde
Texto: Lucas Campagna


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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