Panorama
 
 
 

PREFEITURAS PODERÃO EXTRAIR CASCALHOS PARA RECUPERAR VICINAIS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Outubro de 2009

04/11/2009 - O secretário do Meio Ambiente, Xico Graziano, assinou nesta quarta-feira, 04.11, a Resolução SMA 80, de 04/11/2009, que estabelece requisitos para o licenciamento da extração de cascalho. A partir da Resolução somente as prefeituras municipais poderão realizar a extração desde que tenha como finalidade exclusiva reparos em vias públicas do município, além disso a extração não pode implicar em supressão de vegetação nativa ou intervenção em áreas de preservação permanente. O volume total de cascalho extraído deve ser inferior a 50 mil m³ e deve ser mantida a estabilidade geotécnica da área. “A secretaria mostrou vontade política para ajudar muitas prefeituras que precisam de estradas vicinais em seus municípios”, disse o deputado Samuel Moreira, presente para a assinatura.

O licenciamento ambiental para as cascalheiras será feito pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb desde que sejam apresentadas pelas Prefeituras Municipais documentos como a planta do local da cascalheira indicando seus limites, a descrição do método de trabalho a ser utilizado na exploração e um projeto de recuperação do local após sua exploração, incorporando a estabilização dos taludes, controle de processos erosivos e plantio, preferencialmente, de espécies arbóreas nativas. “É importante encontrar soluções para situações como essa das cascalheiras. Com regras bem definidas é possível preservar o meio ambiente”, ressaltou Xico Graziano.

A Resolução também determina que ao finalizar a utilização da cascalheira a Prefeitura Municipal deverá apresentar à Cetesb comprovação de que a área encontra-se estável, com sistema de drenagem e decantação implantado, assim como a execução do projeto de recuperação do local e programa de plantio.
Texto: Ludmilla Fregonesi

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Fundação Agência das Bacias ajudará Comitês no gerenciamento dos recursos financeiros

06/11/2009 - Foi aprovada ontem,05.11, em Piracicaba, em reunião com representantes dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – CBH-PCJ, o Estatuto de instalação da Fundação Agência das Bacias – PCJ, composta por representantes dos órgãos do governo do Estado de São Paulo, de Minas Gerais, dos municípios e da sociedade civil. O objetivo da Fundação é apoiar os Comitês na aplicação e no gerenciamento dos recursos financeiros, arrecadados com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, conforme a Lei Federal nº 9.433/97 e a Lei Estadual nº 10.020/98.

A cobrança paulista pelo uso das águas iniciou-se em janeiro de 2007 e, para o ano de 2009, a arrecadação será plena, permitindo a arrecadação de recursos da ordem de R$ 17 milhões por ano. “São recursos suficientes para garantir o funcionamento da Fundação”, afirmou Barjas Negri, prefeito do município de Piracicaba, eleito por unanimidade, para ocupar a presidência da Fundação. Ele é também presidente do CBH-PCJ e do PCJ Federal.

Após a apresentação sobre o histórico da instalação da Fundação Agência das Bacias PCJ, realizada pelo secretário Executivo dos Comitês PCJ, Luiz Roberto Moretti, foram empossados membros do Conselho Deliberativo. O Conselho é composto por cinco entidades representativas do Estado: secretarias de Meio Ambiente; de Economia e Planejamento; da Fazenda; de Saneamento e Energia e pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp. A Fundação é composta também de Conselho Fiscal, com representantes do estado, dos municípios e membros representantes da sociedade civil.

Para o secretário de Meio Ambiente e presidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Xico Graziano, a criação da Fundação Agência das Bacias PCJ é um exemplo que deve ser levado para outras agendas de meio ambiente. Graziano também aproveitou para anunciar que, no próximo dia 09.11, segunda feira, às 13h, o governador José Serra, promulgará a lei da Política Estadual de Mudanças Climáticas. Ele frisou que nessa agenda, o principal foco será a água. “A água será um problema mundial nas próximas décadas, e o nosso maior desafio, no Estado de São Paulo, será a recuperação das áreas degradadas”. Ele afirmou ainda que essa será uma oportunidade de crescimento econômico sustentável, com novos desafios para o transporte, com a redução de poluentes, entre outros.

CBH- PCJ

Nas Bacias Hidrográficas dos Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, por existirem rios de domínio da União e dos Estados de Minas Gerais e São Paulo, foram criados três Comitês de Bacias: o CBH-PCJ, instalado em 18 de novembro de 1993, segundo a Lei 7.663/91, do Estado de São Paulo; o PCJ-Federal, instalado em 31 de março de 2003, conforme a Lei Federal nº 9.433/97, e o CBH-PJ, instalado em 27 de março de 2008, de acordo com a Lei nº 13.199/99, do Estado de Minas Gerais.

“A figura do Comitê de Bacia é uma nova forma de organização institucional brasileira onde se promove a participação do poder público (federal, estadual e municipal), dos usuários e das organizações civis, na gestão dos recursos hídricos, atuando como um Parlamento das Águas”, explica o secretário Executivo, Luiz Roberto Moretti.

Os Comitês de Bacias constituem a forma legal encontrada para permitir a descentralização das tomadas de decisões pelo governo federal e estadual. Seus componentes se reúnem duas a quatro vezes por ano para discutir e decidir sobre as questões relativas à gestão e usos múltiplos dos recursos hídricos de sua área de atuação, além de dar prioridade na aplicação de recursos financeiros.
Texto: Rosely Ferreira


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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