Panorama
 
 
 

PROIBIDA NO PARANÁ PESCA DE ROBALO-FLEXA E ROBALO-PEVA ENTRE NOVEMBRO E DEZEMBRO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Novembro de 2009

A pesca de robalos-flexa e robalos-peva está proibida, entre os meses de novembro e dezembro, no litoral paranaense. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, participou do encerramento do IX Rally Náutico - realizado no balneário de Pontal do Sul - município de Pontal do Paraná, neste final de semana e lembrou que a campanha para proteção da espécie é uma parceria com os pescadores amadores e Iate Clubes do Litoral.

De acordo com a resolução número 060/ 2009 da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, até o dia 31 de dezembro é permitida aos pescadores esportivos apenas a prática do ‘pesque e solte’. Isso se deve a constante diminuição da espécie e a sua importância para o meio aquático e para os pescadores.

“É uma resolução inédita e que tem o objetivo de garantir a conservação da fauna aquática, mantendo-a em equilíbrio e assegurando a abundância destas espécies na região litorânea”, afirmou o secretário. “E, por conseqüência, a medida também colabora com o desenvolvimento do turismo de pesca esportiva sustentável”, completou.

O secretário Rasca lembrou que a parceria a Liga Paranaense de Pesca, Federação de Pesca esportiva, clubes de pesca e Iate Clubes do Litoral Paranaense tem sido fundamental para divulgar a resolução e coibir a pesca predatória no período de reprodução das espécies, bem como a venda de robalo neste período.

“Um exemplo da parceria é o Iate Clube de Guaratuba que não permite o manuseio de peixes fora do tamanho permitido por lei em suas imediações”, destacou Rasca.

REGRAS - Nos demais meses, poderão ser capturados até sete exemplares, independentemente da espécie do peixe, por pescadores esportivos amadores ou praticantes da pesca subaquática. Neste caso, devem ser observados os tamanhos e pesos permitidos para cada espécie. Para o robalo-peva o tamanho mínimo é 40 centímetros e o máximo, 50. Já para o robalo-flexa o tamanho permitido varia entre 60 e 70 centímetros.

De acordo com a nova regulamentação, cada pescador esportivo ou de pesca subaquática poderá capturar e transportar apenas um único exemplar da espécie com medidas excedentes ao tamanho máximo permitido – que será considerado troféu.

O pescador esportivo Gustavo Todeschini diz que a ação inédita no Paraná é importante porque tanto o pescador esportivo como o profissional depende da quantidade de vida dos animais na Baía.

Gustavo explica que, além de atingir todas as idades, nas competições de pesca o esporte só valoriza e conta ponto para aqueles que pescam peixes que estejam em condições para voltar para água. “A regra do campeonato é: só vale peixe vivo”, destaca. “O pescador não mata o animal. Isso serve para mostrar para todos que irão acompanhar o campeonato que existe como se divertir pescando e soltando o peixe, um dos grandes prazeres da pesca”, conta.

ROBALO - Uma campanha foi criada especialmente pela Sema e Governo do Estado para divulgar a resolução 060/09, referente à pesca de robalo no litoral: “O robalo e seus amigos avisam: pesca irregular é a maior roubada”. Com esta chamada a campanha traz ainda, informações sobre os crimes ambientais subaquáticos e o valor da suas multas.

Os panfletos da campanha que serão distribuídos nas praias também servirão como um guia para os amantes da pesca. Inclui infomrações como, por exemplo, a melhor lua para pescaria que é a Lua Minguante, seguida da Lua Nova. Além disso, outros fatores - como temperatura da água, horário da pescaria, pressão atmosférica, técnica de pescaria e do pescador, fome do peixe, isca usada e equipamento adequado que podem influenciar nos resultados da pesca, fazem parte do material.

Além disso, todos os pescadores receberão uma régua adesiva que pode ser colada nos barcos para medir se o peixe está dentro do tamanho permitido.

+ Mais

Instituto de Terras faz quatro anos de fundação com muitos avanços

O Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG) – autarquia vinculada a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – faz nesta quarta-feira (04) quatro anos de existência e lembra avanços nos processos de promoção das políticas agrárias, fundiárias, cartográficas e na área de geodésica.

Em carta aberta, o presidente do ITCG, Théo Botelho Marés de Souza, lembra que desde a criação do Instituto, em 4 de novembro de 2005, a média de títulos de terras entregues, por ano já supera os índices dos seis últimos governos. O documento informa que entre os anos de 1987 a 11000 foram emitidos 1947 títulos de terra; entre os anos de 11000 a 1994, foram 11000 títulos emitidos. Já entre os anos de 1995 a 1998 foram concedidos 185 títulos e no segundo mandato (1999 a 2002) 319.

“Já no Governo Requião, conseguimos mudar um pouco esta realidade e no primeiro mandato (2003 a 2006) foram concedidos 840 títulos. Já entre os anos de 2007 a 2010, chegaremos a 2.132 títulos entregues”, comparou.

Hoje, o ITCG conta com 55 funcionários no quadro, entre servidores do quadro e comissionados e há um concurso em andamento para contratação de outros 36 técnicos.

O presidente do ITCG enumera as conquistas da Instituição desde a sua criação, entre elas a padronização cartográfica do Estado; o projeto “Nomes Geográficos do Estado do Paraná”; a ampliação da rede geodésica paranaense, sendo a primeira de alta precisão do país; a disponibilização gratuita de mapas, cartas, fotos aéreas e informações cartográficas do Paraná no site do ITCG (www.itcg.pr.gov.br).

Outro trabalho importante realizado pelo Instituto foi o mapeamento com medições georreferenciadas de 19 comunidades quilombolas e outras 17 que serão mapeadas até 2010, bem como a elaboração e atualização de mapas da presença indígena no Paraná.

“Além disso, somos um dos poucos estados brasileiros a garantir a assinatura de convênios com o Incra, para auxiliar na reforma agrária, demarcação de áreas Quilombolas, cadastro rural e na regularização fundiária em faixa de fronteira”, ressaltou o presidente do ITCG, reforçando ainda a consolidação de parcerias com municípios para regularização fundiária de áreas particulares por usucapião.

“Com a criação do ITCG não há mais conflitos de divisas municipais sem solução técnica no Paraná”, enfatizou Théo. Ele antecipou ainda que, na próxima semana, o órgão será responsável pelo reordenamento ocupacional da Ilha do Mel.

“Depois de crescer e proporcionar a retomada do Estado na regularização fundiária e na política cartográfica, esperamos, para o futuro, ver o ITCG assumir a posição de destaque e de vanguarda já ostentada pelos extintos ITC e ITCF”, finalizou Théo.

Outras informações sobre a história da cartografia no Paraná, entre outras informações, podem ser conferidas na Carta Aberta em comemoração aos quatro anos de ITCG e que se encontra em anexo.
Comitê da Bacia do Alto Iguaçu apresenta proposta para classificação de rios

O Comitê das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira apresentou nesta quinta-feira (05), em reunião realizada em Curitiba, proposta de estudo para classificar os mais de 40 rios que compõe as bacias. O objetivo da proposta é traçar um cenário da atual situação dos rios e projetar as prioridades de investimentos para os próximos anos.

De acordo com a metodologia apresentada na reunião, os rios serão enquadrados segundo critérios técnicos como cargas domésticas, efluentes industriais e cargas difusas, além de pesquisas e dados da Sanepar e da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa).

Para o diretor operacional de águas, José Luis Scroccaro, a idéia é fruto de um amplo e democrático. “Começamos a debater a questão há sete meses, onde todos os membros do comitê, que representam a sociedade civil, o poder público e os usuários colocaram suas ideias”, disse.

“É uma proposta inédita, pioneira, mais um exemplo que o Paraná dá ao Brasil. No entanto, precisamos agora ajustar e aprofundar alguns pontos para dar mais corpo e qualidade a ideia”, afirmou Maria Arlete Rosa, diretora de Meio Ambiente da Sanepar.

Antes de ser apreciado pelo comitê, a proposta de enquadramento dos rios passou por várias etapas, como elaboração de relatório de cenários (com auxilio dos planos de cada bacia hidrográfica); dados do estado atual da qualidade das águas e um relatório de previsão da situação destes rios até 2020, onde o comitê contou com a ajuda de prefeituras e entidades em geral.

Uma das principais metas do estudo, segundo o gerente da Agência da Bacia, Enéas Machado, é melhorar a qualidade da águas que vão do Alto Iguaçu até o Médio Iguaçu. “Nossa principal conquista, com este trabalho, é tornar as águas do trecho do Alto até o Médio Iguaçu ‘classe 2’, sendo que hoje este trecho varia de ‘classe 3 a 4”, explicou.

Bacia – A área de abrangência da Bacia Hidrográfica do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto do Ribeira é composta por 20 municípios, que representam 30% da população paranaense e 33% do PIB do nosso Estado. Os municípios são: Curitiba, Rio Branco do Sul, Bocaiúva do Sul, Colombo, Campina Grande do Sul, Quatro Barras, Piraquara, Pinhais, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Araucária, Contenda, Balsa Nova, Lapa, Porto Amazonas, Campo Largo, Campo Magro, Almirante Tamandaré e Itaperuçu.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.