Panorama
 
 
 

SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE DEFENDE PACTO ENTRE ESTADOS

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Novembro de 2009

Qua, 11 de Novembro de 2009 - Nesta terça (10/11), na conferência do segundo dia do 11º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob), o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, abordou o papel dos Comitês no diálogo entre os estados para a gestão correta dos recursos hídricos.Cerca de 1,3 mil pessoas de todo o país assistiram à palestra do dirigente mineiro no município de Uberlândia.

Para José Carlos Carvalho, apesar dos acertos da política de gestão de recursos hídricos adotada pelo Brasil após a promulgação da Constituição Federal de 1988, existem ainda problemas de caráter político. "Existe um Sistema Nacional de Meio Ambiente e outro, de Recursos Hídricos quando deveria ser apenas um", afirmou. Carvalho observa que em Minas a situação foi solucionada com a criação, em 2008, do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), que oficializou a política integrada que vem sendo desenvolvida desde a criação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em 1995, que reuniu os órgãos ambientais de Minas Gerais: a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

A cisão, afirma José Carlos Carvalho, torna-se ainda mais evidente ao tentar-se estabelecer um plano de gestão para rios que passam por mais de um Estado, como acontece com o rio São Francisco, que percorre cinco Estados brasileiros. "Quem poderá decidir qual o volume, como, quando e onde cada Estado pode utilizar a água?", ponderou. "Para tanto é essencial um pacto federativo entre os Estados com definições claras de competências e responsabilidades", completou.

"Os Comitês de Bacia tem um papel muito importante na tomada de decisão sobre a melhor gestão para os recursos hídricos, já que entendem a água como algo que não tem fronteira", afirma José Carlos Carvalho. Para ele, outro fator que fortalece os Comitês é o fato de tratarem a gestão da Bacia como um todo, e não apenas a do curso do rio principal. "Cada córrego, mina, brejo dá sua contribuição para a formação do rio", ressalta.

O secretário de Meio Ambiente de Minas Gerais destaca que a realização da 11ª edição do Encontro Nacional de Comitês de Bacias é uma demonstração da mudança de postura diante da gestão das águas. "O uso dos recursos hídricos sempre foi tratado como algo atrelado a atividades econômicas, como a navegação e a geração de energia e um evento do porte do Encob mostra o vigor do trabalho que vem sendo realizado", destacou.

O Encob acontece em Uberlândia até o dia 13 de novembro. Mais informações sobre evento podem ser obtidas na internet, no endereço www.encob.org
Fonte: Sala de imprensa do 11º Encob

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Sisema fiscaliza extração de areia no rio Sapucaí

10 de Novembro de 2009 - O Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental (CGFAI) deu início, nesta segunda-feira (9), a uma operação de fiscalização de empreendimentos que trabalham com extração de areia na região Sul do Estado. Em parceria com a Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA), técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) estão verificando se as minerações, localizadas às margens do rio Sapucaí, possuem regularização ambiental.

A operação foi deflagrada após o CGFAI receber uma série de denúncias feitas pelo Ministério Público Estadual e pela sociedade e a partir de levantamentos realizados pela PMMA. As informações davam conta de que areieiros estão atuando de forma clandestina nos municípios de Itajubá, Piranguinhos, Santa Rita do Sapucaí e Cachoeira de Minas.

Até a sexta-feira (13), equipes formadas por técnicos do Sisema e por militares fiscalizarão os empreendimentos instalados nessas cidades. De acordo com os primeiros levantamentos, muitas minerações funcionam sem licenciamento ambiental ou Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF). Outras não têm, sequer, permissão do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para extrair areia do rio Sapucaí.

De acordo com o secretário executivo do CGFAI, Paulo Teodoro de Carvalho, a atividade clandestina destrói matas ciliares e áreas de preservação ambiental. A fim de motivar os empreendedores que sobrevivem da extração de areia a se regularizarem junto ao órgão ambiental, a Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas (Supram Sul), em parceria com a 6ª Companhia da Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, realizou, na última semana, o funcionamento de um balcão de informações sobre a legislação ambiental. O atendimento foi realizado em Pouso Alegre e Caxambu, cidades escolhidas devido à sua localização e fácil acesso.

A extração de areia é uma atividade mineradora de grande ocorrência na região Sul de Minas, principalmente, Bacias Hidrográficas dos Rios Sapucaí e Verde. Sua importância social e econômica está diretamente relacionada com as conseqüências danosas que traz ao meio ambiente, sobretudo nas situações irregulares, gerando impactos ambientais negativos que, muitas vezes, se tornam irreversíveis.
Fonte: Ascom/ Sisema

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Projeto Água Viva apresenta resultados

Qui, 05 de Novembro de 2009 Com o objetivo de apresentar os resultados do Projeto Água Viva e as perspectivas para a sustentabilidade da sub-bacia do Rio Paracatu, o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), por meio da Diretoria de Educação e Extensão Ambiental (Deduc) e da Gerência de Gestão da Fauna Aquática e Pesca do Instituto Estadual de Florestas (IEF), realiza o Encontro Ambiental – Sustentar 2009. O evento acontece no dia 11 de novembro, no município de Paracatu, Minas Gerais.

O Encontro espera reunir os usuários da sub-bacia, como Prefeituras, Câmaras Municipais, lideranças, entidades de classe, associações, sindicatos, produtores rurais, pescadores, empresas, professores, instituições de ensino e comunidade para a discussão das metas alcançadas pelo Projeto Água Viva na região. De acordo com o coordenador e idealizador do Projeto, Ricardo Cottini, o Água Viva atingiu todos os objetivos almejados.

Segundo ele, os resultados mais significativos do Projeto foram o maior entrosamento e diálogo entre os usuários da sub-bacia e as diretrizes que o Projeto proporcionou aos participantes, que puderam mudar atitudes e aperfeiçoar suas ações. “O Projeto mostrou aos usuários que eles são co-responsáveis pela sustentabilidade da sub-bacia e que cada um deve fazer a sua parte”, afirma.

Com a finalização do Projeto, a Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) e o Escritório Regional IEF Noroeste irão orientar os usuários, que devem continuar os seus trabalhos na região. Cottini explica que a Deduc e a Gerência de Pesca estudam a próxima sub-bacia para a implantação do Projeto.

Projeto Água Viva

Coordenado pelo IEF, tem como foco a atividade de pesca e a conservação dos recursos hídricos, por meio da sensibilização e educação dos usuários do rio, num processo de gestão participativa. O Projeto tem como metodologia a participação comunitária, além de fazer interseção com os principais temas das metas do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). Espera-se desta forma definir a sub-bacia como uma unidade produtiva interdependente e transversal nos aspectos social, econômico, cultural, político, ético, ecológico, biológico, científico e tecnológico, para mudanças de comportamento, hábitos e atitudes da população para com o meio ambiente.
Fonte: Ascom/ Sisema


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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