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MUSEU GOELDI GANHA NOVO MORADOR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2009

Crédito: Messias Costa - Nova moradora do Museu Goeldi - 20/11/2009 - Nesta semana, quem foi ao Parque Zoobotânico (PZB) do Museu Paranaense Emílio Goeldi (Mpeg/MCT), em Belém (PA), pôde conhecer o sua mais nova habitante. Desde segunda-feira (16), um filhote, fêmea, de onça-pintada (Panthera onca) ocupa o viveiro das onças.

O animal, que ainda sem nome, tem apenas seis meses e chegou ao Museu há cerca de três semanas, trazido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que o apreendera em Anajás, município paraense localizado no Arquipélago do Marajó. Depois do tratamento inicial, os veterinários do Museu iniciaram o processo de adaptação em cativeiro para monitorar seu comportamento.

O filhote ainda não fica integralmente no viveiro, passando as manhãs e retornando para a Veterinária do Museu ao fim do dia. Como é muito jovem, ainda é muito sensível e requer uma adaptação gradual e cautelosa, sobretudo por não ter a presença dos pais. “Animais muito jovens que não têm a figura dos pais ficam inseguros e podem ser apegar facilmente às pessoas. Por isso, é necessário um cuidado gradual”, explica Messias Costa, do Serviço do Parque Zoobotânico (SPZ/Mpeg).

Sobre o animal

A onça-pintada é o maior felino das Américas, distribuindo-se desde o Sul dos Estados Unidos até a Argentina. Vive cerca de 20 anos e tem uma diversidade de habitat, podendo ser encontrado em cerrado, caatinga, pantanal e florestas tropicais. É um animal carnívoro, que está no topo da cadeia alimentar dentre os carnívoros terrestres. Está ameaçado de extinção e apresenta certas dificuldades quando criado em cativeiro, tanto por se reproduzir com facilidade, aumentando facilmente a quantidade de espécies cativas, quanto por precisar de muito espaço.

Hoje, o Museu Goeldi tem dois outros exemplares de onças: Guma, com 10 anos e Talismã, com 12 anos. Em julho último, o MPEG perdeu Bemp, uma fêmea de onça-pintada preta de 22 anos.

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Museu Goeldi acolhe casal de lontras

Crédito: Diego Santos - Lontras no Museu Goeldi - 30/11/2009 - O Museu Paraense Emílio Goeldi (Mpeg/MCT), em Belém (PA), recebeu um casal de lontras (Lutra longicaudis) que foi capturado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os animais foram encontrados à margem do Lago Água Preta, no Parque Ambiental de Belém e entregue aos cuidado dos te´cnicos do Goeldi na quinta-feira (26).

Segundo Messias Costa, veterinário do Museu Goeldi, os animais, com prováveis dois ou três meses de vida, encontravam-se desidratados e um deles apresenta problema respiratório. “Esses animais são muito frágeis. Por hora, estamos buscando a melhor adaptação desses filhotes, além dos cuidados veterinários”, disse. Messias explicou que as lontras se encontram bem abrigadas e mantidas juntas para minimizar o stress adaptativo. “A dieta dos animais consiste de leite e peixe três vezes ao dia enriquecida com suplementos vitamínicos-minerais”, informou Costa.

Os animais não ficarão na instituição em função do Plano da Coleção Futura do Museu. Esse plano baseia-se num estudo que, levando em consideração fatores como espaço, resistência do animal, representatividade amazônica, apelo educativo, seleciona algumas espécies animais para integrarem o acervo do Parque Zoobotânico.

Além das lontras, o Ibama já doou ao Museu Goeldi dois jabutis, um macaco-de-cheiro (Saimiri sciureus) e uma coruja suindara (Tyto alba). Esses animais ficarão no Parque Zoobotânico do Museu.

Lontra

Está na lista de animais em extinção, é um animal similar à ariranha (Pteronura brasiliensis), tendo hábitos e habitat similares: vivem em rios e lagos e cavam tocas. Uma diferença entre as duas espécies é o tamanho: a ariranha pode atingir até 30 kg , enquanto a lontra tem, em média, 12 kg .

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Programa Nuclear ganha apoio de parlamentares

Thiago Mendonça/MCT - Ministro fala sobre a construção de usinas nuclerares em seminário na Câmara dos Deputados. 24/11/2009 - A entrada em funcionamento do Reator Multipropósito até 2015 deve resolver muitos problemas que o País enfrenta na área da medicina nuclear, principalmente da necessidade que tem hoje de importação de molibdênio, elemento atômico utilizado para produção de radiofármacos.

A informação foi dada na manhã de hoje (24) pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, no seminário Programa Nuclear Brasileiro: Autonomia e Sustentabilidade do País, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele falou também sobre a construção da Usina Nuclear Angra 3, destacando que “estamos em pleno processo de construção”. De acordo com ele, a tecnologia do Brasil nesse setor é bastante avançada, permitindo grande desenvolvimento na área nuclear.

Rezende disse que a oferta de urânio estará garantida com a produção do Ceará a partir de 2013. "Com a entrada das minas de Santa Quitéria, nós teremos urânio suficiente para as três usinas de Angra dos Reis, para as outras quatro e ainda vai sobrar um pouco”. Hoje, o País só tem uma área de extração de urânio, em Caitité, na Bahia.

O ministro também falou dos estudos da Eletronuclear para a localização de mais quatro usinas nucleares. “A Eletronuclear vai apresentar vários possíveis locais para que haja uma decisão”, informou.

O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCT), Odair Dias Gonçalves, que também participou do seminário, disse que com o Reator Multipropósito o Brasil “vai economizar de US$ 16 a 72 milhões com importações de elementos nucleares para produção de radiofármacos”.

No evento, promovido a pedido do deputado federal Marco Aurélio Ubiali (PSB-SP), foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Programa Nuclear Brasileiro (PNB), que pretende assegurar a continuidade e o incremento do Programa. Também participaram do seminário representantes da Nuclebrás Equipamentos Pesados e do Centro Tecnológico da Marinha.

 


 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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