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STEPHANES PREVÊ CAOS NO CAMPO SEM MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2009

23 de Novembro de 2009 - Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil - Wilson Dias/Abr - Brasília - Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, diz que impasse na reformulação do Código Florestal pode levar a caos no setor rural - Brasília - Cada vez que os debates sobre meio ambiente ganham mais espaço na sociedade e no próprio governo, a polêmica em torno do Código Florestal Brasileiro se torna mais evidente. Em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que a legislação tem que ser reformulada, “sob pena de criar um caos no setor rural”.

“Se não for feito de forma racional, vai acontecer de forma irracional. Daqui a pouco haverá agricultores no Rio Grande do Sul fechando estradas e tratores na rua”, afirmou.

A uma pergunta se a situação poderia ser comparada ao bloqueio de estradas feito no ano passado por produtores rurais argentinos em reação ao aumento de impostos cobrados pelo governo da presidente Cristina Kirchner, o ministro respondeu que se nada for definido, “vai ficar muito pior”. “Daqui a pouco, vai ter movimentos fortes. Só não tem ainda, embora haja uma insegurança jurídica muito forte, porque a legislação não está sendo aplicada”, previu.

Para Stephanes, a solução do problema passa por três caminhos: a criação de um grupo de inteligência para estudar e analisar a realidade do setor rural e as falhas no código, a aplicação da lei sem retroatividade e a desapropriação, com indenização, de áreas em que se comprovem prejuízos ao meio ambiente, transformando-as em reservas ambientais, ou obrigação de mudança do modo de produção. No último caso, o governo induziria o agricultor a produzir com sustentabilidade por meio de assistência técnica e financiamentos para adoção de tecnologias adequadas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve prorrogar, nos próximos dias, o prazo de 11 de dezembro, previsto no Decreto nº 6.514, para o início da aplicação de sanções aos proprietários rurais que não tiverem sua reserva legal – percentual mínimo de vegetação nativa preservado – de acordo com a legislação. Atualmente, a área exigida varia de 80% da propriedade, na Amazônia, a 20% na Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal, sendo de 35% no Cerrado.

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Lançado no Rio projeto de plantio de 1 milhão de mudas de árvores da Mata Atlântica

30 de Novembro de 2009 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Instituto Bio Atlântica lançaram hoje (30) o Projeto Cultivar, cujo objetivo é plantar 1 milhão de árvores de Mata Atlântica e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de enfrentar o problema das mudanças do clima. O projeto será levado a todos os cursos do Serviço Social da Indústria e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi/Senai).

Hoje, no lançamento do projeto, 400 alunos do Sesi e do Senai e de escolas públicas plantaram as primeiras mil mudas na comunidade do Batan, em Realengo, na zona oeste da cidade. Matriculam-se anualmente nas duas instituições cerca de 200 mil alunos e todos eles terão incluído o conteúdo sobre mudanças climáticas e reflorestamento entre as disciplinas estudadas.

O gerente de Meio Ambiente do Sistema Firjan, Luís Augusto Azevedo, informou que a meta de plantio de 1 milhão de árvores de Mata Atlântica deverá ser alcançada nos próximos cinco anos. "É um projeto educacional que visa à mudança de consciência, de atitude das pessoas, e isso será feito de forma prática, plantando árvores”, disse Azevedo, em entrevista à Agência Brasil.

O projeto identificou 52 espécies nativas da Mata Atlântica e prevê o plantio de 200 mil mudas anualmente.

Com o lema “O Sistema Firjan planta, o Rio de Janeiro colhe”, a entidade pretende mostrar que a preocupação com o meio ambiente não é novidade para as indústrias fluminenses. "A questão das mudanças climáticas é muito séria e envolve mudança de atitude, economia de energia, mudança de combustíveis. Enfim, uma série de questões que já foram acordadas", afirmou.

De acordo com Azevedo, faltava ainda uma ação que envolvesse os alunos do Sistema Sesi/Senai e a sociedade. "Por isso, resolvemos expandir essa preocupação, essa mobilização para a sociedade como um todo. E plantando Mata Atlântica, que é um patrimônio do nosso estado”.

O Projeto Cultivar não se restringirá à capital fluminense. Ao todo, são 13 áreas selecionadas, que englobam vários municípios e incluem parques nacionais e estaduais. “Nossa ideia é buscar regiões onde se possa fazer alguma coisa significativa em termos de recomposição de trechos de Mata Atlântica e mobilizar as pessoas para essa tarefa, acrescentou Azevedo.

Segundo ele, a Firjan espera a adesão de outras instituições empresariais e da sociedade. “Estamos ansiosos por parceiros e abertos a todo tipo de apoio.” A Firjan foi a primeira entidade empresarial brasileira a fazer um inventário de emissões de gases causadores do efeito estufa. O plantio de mil mudas, hoje no Batan, faz parte do esforço de compensação das emissões das 58 unidades do Sistema Firjan em 2008, que totaliza 12 mil árvores.

O inventário referente a 2009 deverá estar concluído até março do ano que vem. As compensações serão feitas também dentro do Projeto Cultivar. “O inventário possibilita não apenas compensar nossas emissões, mas identificar onde elas são mais relevantes e agir para diminuí-las”, concluiu o representante da Firjan.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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