Panorama
 
 
 

PLANTIO DIRETO DIMINUI EMISSÃO DE CARBONO PELO SOLO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

(02/12/2009) Uma pesquisa de manejo de solo conduzida, por 20 anos, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela Universidade Federal Fluminense confirma a eficácia do sistema de plantio direto como prática de conservação do carbono no solo.

O estudo mostra que o plantio convencional acumula cerca de duas vezes menos carbono orgânico no solo do que o plantio direto: sistema que preconiza a semeadura sem revolvimento do solo e cujos restos culturais da lavoura anterior permanecem sobre o solo como palhada de cobertura.

Mais que benefícios na conservação do solo, durante a 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), este mês, em Copenhague, na Dinamarca, pretende-se discutir o papel do plantio direto no cenário de mudanças climáticas globais como importante mecanismo para sequestrar carbono no solo. “Existe a necessidade de se gerar conhecimento para balizar a mensuração da emissão de gases de efeito estufa pela agricultura na região tropical e, inclusive, utilizar esses dados como subsídio para a elaboração de relatórios sobre mudanças climáticas”, afirmam os pesquisadores que conduziram a pesquisa: Beata Madari e Pedro Machado, da Embrapa Arroz e Feijão; Eleno Torres e Julio Franchini, da Embrapa Soja, e Renata Barreto, Adriana Costa e John Maddock, da Universidade Federal Fluminense.

O grupo pesquisou a correlação entre a emissão de gás carbônico para a atmosfera pelo solo e a presença de carbono acumulado pela matéria orgânica em macroagregados - conjunto de partículas que apresentam diferentes formas, graus de estabilidade e classificação de tamanho. Para conduzir a pesquisa foram coletadas amostras de latossolo vermelho em 16 pontos, sob plantio direto e plantio convencional, do campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina (PR). Nesta área, por 20 anos, houve sucessão de soja no verão e trigo no inverno. Nos últimos 12 anos, foi realizada rotação de cultivo de milho, no verão, e tremoço e aveia preta, como plantas de cobertura do solo, no período de inverno.

O experimento conclui que o solo, sob plantio direto contínuo, evita que 79,4 quilos de carbono hectare/hora sejam emitidos para a atmosfera. No solo sob plantio convencional, o desempenho foi 63,3% menor. A pesquisa mediu também amostras de solo do ambiente de floresta, como sistema de referência. O balanço do acúmulo de carbono pela matéria orgânica no solo alcançou saldo positivo de 875,1 quilos de carbono hectare/hora. “Apesar das áreas agrícolas emitirem gases de efeito estufa, os sistemas conservacionistas, como o plantio direto, são os que mais se aproximam do ambiente natural de floresta”, explicam os pesquisadores.
Lebna Landgraf e Rodrigo P. Barros

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MG debate legislação ambiental da cafeicultura de montanha

(01/12/2009) A Legislação Ambiental e a Cafeicultura de Montanha da Zona da Mata de Minas Gerais. Este é o tema do debate que irá ocorrer no sábado, no auditório do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa (UFV), uma das instituições fundadoras do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. Irão participar do encontro cafeicultores, técnicos e lideranças locais.

O objetivo da reunião, realizada pela UFV e Centro de Excelência do Café, é discutir e esclarecer aspectos da legislação ambiental na Zona da Mata de Minas Gerais, buscando promover as adequações da atividade cafeeira regional pautada no entendimento conjunto dos cafeicultores, técnicos, autoridades municipais e autoridades responsáveis pelo correto cumprimento do uso dos recursos naturais para a agricultura.


 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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