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MINC APROVA DECRETO QUE ESTENDE PRAZO PARA AGRICULTORES SE ADEQUAREM AO CÓDIGO FLORESTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

11 de Dezembro de 2009 - Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, elogiou hoje (11), no Rio, o decreto assinado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que dá aos agricultores prazo até janeiro de 2012 para averbarem suas reservas legais e suspende as multas para quem não destina um percentual de suas terras para preservação.

Para Minc, o decreto não favorece os ruralistas, mas viabiliza a efetiva regularização dos agricultores que ainda não se adequaram ao Código Florestal. “O decreto cria o programa Mais Ambiente, que pela primeira vez vai dar recursos, crédito e educação ambiental para as pessoas se legalizarem. Noventa por cento dos agricultores estão na ilegalidade há 44 anos, desde que o Código Florestal foi criado.”

Segundo Minc, o decreto prevê que o agricultor cuja terra não passe de 150 hectares terá a averbação da reserva legal paga pelo governo. “Além disso, o mapeamento da área não vai mais precisar ser feito obrigatoriamente por satélite, que é muito caro, mas também por GPS. Também vamos pagar os pequenos agricultores para recuperarem áreas desmatadas.”

O ministro explicou que há 200 tipos de multas e que a única a ser suspensa será a referente a não demarcação de reserva legal e apenas para aqueles que aderirem ao Programa Mais Ambiente. “Quem não cumprir, vai perder a suspensão da multa.”

Minc disse que a perda de recursos com a suspensão das multas não é uma preocupação para o Ministério do Meio Ambiente. “A política ambiental é para recuperar biomas e não caça-níqueis. Além disso, 90% das multas não eram pagas mesmo”.

A reserva legal varia entre 20% e 80% do tamanho da propriedade, dependendo da região do país. Na Amazônia é de 80%. Quem não se regularizar até 2011 pode ser punido com multas diárias até R$ 500 por hectare desmatada ilegalmente. Os ruralistas pressionavam o governo para pôr fim à exigência da reserva legal.

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Decreto adia regra ambiental e prevê anistia para multas

11 de Dezembro de 2009 - Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O decreto com o adiamento do prazo para o registro e compromisso de recuperação da reserva legal de propriedades rurais foi publicado na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União.

A regra, que deveria entrar em vigor hoje, só vai valer na prática a partir de janeiro de 2012. Além do adiamento, o decreto prevê a suspensão de multas por crimes ambientais para os produtores que aderirem ao Programa Mais Ambiente.

De acordo com o Decreto 7.029/2009, a adesão ao programa suspenderá a cobrança das multas aplicadas em decorrência de desmatamento ilegal e descumprimento de recuperação de áreas degradadas, por exemplo. Além da anistia, a regra impede novas autuações por esses crimes para quem aderir à iniciativa do governo.

“As multas aplicadas serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente”, de acordo com o texto do decreto.

Criado para apoiar a regularização ambiental de pequenos e médios produtores, o Mais Ambiente prevê assistência técnica, distribuição de mudas e sementes, capacitação e ações de educação ambiental.

O programa também cria o Cadastro Ambiental Rural, um sistema eletrônico de identificação de propriedades por georreferenciamento. A adesão ao Mais Ambiente é gratuita e será facilitada para agricultores familiares e comunidades tradicionais.

Em janeiro, o governo deve editar novas medidas com mais mudanças no Código Florestal. Ruralistas e ambientalistas ainda fecharam um acordo em questões como a manutenção de cultivos em encostas e topos de morros, em relação ao tamanho da área de proteção permanente (APP) ao longo de margens de rios e à possibilidade de soma de APP e reserva legal.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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