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BRASIL FEZ MAIS DO QUE ESPERAVAM NA COP-15, DIZ LULA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

21 de Dezembro de 2009 - Priscilla Mazenotti - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (21) que o Brasil “fez mais do que qualquer um esperava” na Conferência do Clima de Copenhague (COP-15), que terminou no sábado (19). Segundo Lula, um dos aspectos que contribuíram para a falta de um acordo formal na conferência foram os pontos sugeridos pelos países ricos de redução dos valores no fundo de ajuda aos países pobres, a verificação dos limites para redução de emissão de CO2 e a intenção de considerar a China como país desenvolvido.

Além disso, segundo Lula, a Bolívia e a Venezuela se retiraram do evento e deixaram seus delegados para votar contra a proposta dos países em desenvolvimento. “Se a gente tivesse negociado um mês antes, teríamos feito um acordo. Fizemos o melhor projeto, mas os países não evoluíram porque estavam reféns da proposta americana”, comentou.

Lula reclamou dos valores que serão dados pelos países ricos ao fundo de ajuda aos países pobres. “Quando vemos que os países ricos estão dispostos a dar US$ 10 bilhões até 2020, pensamos que é muito. Se for calcular, dá menos de US$ 330 milhões para cada um. E os países ricos achavam que estavam fazendo um gesto magnânimo aos pobres”, disse.

“Queremos que os governos assumam a responsabilidade de dar dinheiro com o aval do Tesouro. Se o mercado quiser contribuir é lucro”, completou.

O presidente disse esperar que no encontro do México, no ano que vem, um acordo seja fechado. “Desde que cada país continue empenhado nesse objetivo”, afirmou.

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Entidades públicas e privadas fazem parceria em prol da coleta seletiva

20 de Dezembro de 2009 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Rede de Apoiadores da Coleta Seletiva Solidária no Centro da Cidade do Rio de Janeiro, composta por 17 entidades públicas e privadas e do terceiro setor, será formalizada amanhã (21) durante solenidade de assinatura de protocolo de intenções no Teatro Carlos Gomes.

Uma dessas entidades é o Banco do Brasil. A gerente de Desenvolvimento Regional Sustentável do banco (DRS), Liliane Miranda Joels, disse que o protocolo vai reforçar um trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos dois últimos anos com quatro cooperativas e associações de catadores. A formalização da rede facilitará o recebimento de recursos pelos projetos.

A iniciativa faz parte da estratégia de desenvolvimento sustentável do BB, que procura estimular cadeias produtivas que ainda geram pouca renda e têm reduzido valor agregado. “Nós aprendemos a trabalhar juntos e geramos uma sinergia muito importante. E conseguimos com isso ajudar os catadores a se colocarem numa situação de interlocutor, de protagonista”, afirmou.

O Banco do Brasil atua desde 2007 apoiando cooperativas de catadores de materiais recicláveis em oito municípios fluminenses, por meio de 18 agências bancárias, que atendem a cerca de 2 mil catadores. “Estamos trabalhando para fortalecer as cooperativas para que elas tenham escala e maior renda dessa atividade. Esse é o nosso objetivo.”

O banco pretende também começar a trabalhar com as indústrias. “A gente vai começar a fazer uma ponte com os outros elos da cadeia, para que eles também possam comprar diretamente dos catadores e ajudar nesse trabalho”, afirmou.

A partir da formalização da rede, Liliane disse que a ideia é atender outras demandas específicas dos catadores. Entre elas se destaca a criação de um centro de triagem de material, ou seja, um local apropriado para selecionar os resíduos recicláveis, ainda inexistentes.

“Com os novos membros que se agregaram à rede, nós vamos conseguir superar essa dificuldade”, garantiu.

A rede quer ainda estimular órgãos públicos, empresas e restaurantes instalados no centro do Rio a fazerem a coleta seletiva. “Os catadores vão ter mais resíduos para reciclagem a partir desse trabalho”, afirmou Liliane.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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