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MINISTRO DIZ QUE APESAR DE A COP-15 TER SIDO INSUFICIENTE, BRASIL CUMPRIRÁ METAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

21/12/2009 - Aida Feitosa - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou nesta segunda-feira (21/12), no Rio de Janeiro, que apesar de a Conferência do Clima (COP-15), em Copenhague, na Dinamarca, não ter sido suficiente para avançar nas questões climáticas globais, o Brasil vai cumprir as metas que apresentou na reunião e continuará a cobrar dos países ricos, que são os responsáveis históricos pelo aquecimento, tomem posturas mais fortes na próxima conferência, em 2010, no México.

A COP-15 não resultou de um documento vinculante e sim de um instrumento político para um acordo futuro que garanta que o aquecimento do planeta não ultrapasse 2 graus Celsius. Mas a meta de redução global de 50% das emissões em 50% até 2050 tendo o ano base de 11000, proposta pelo IPCC, não ficou acordada. Em Copenhague os países apenas se disponibilizaram em entregar até 31 de janeiro de 2010 suas metas de redução de emissão e a lista das ações necessárias para sua execução.

Durante coletiva convocada pelo governo para um balanço da COP-15, no hotel Softel, em Copacabana, no Rio, com a presença da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef e do diplomata Luiz Alberto Figueiredo, o ministro ressaltou que a meta apresentada em Copenhague é do Brasil, não só do governo federal. Segundo Minc, ao cumprir a meta o Brasil vai emitir menos 1 bilhão de toneladas de C02 até 2020. "Se não se fizesse nada seriam emitidos 2,7 bilhões de toneladas de CO²", disse Minc, acrescentando que o Brasil não tem responsabilidade histórica no acúmulo de gases-estufa, responsáveis pela alteração do clima.

Outra ponto importante destacada pelo ministro na reunião de Copenhague foi a inclusão do tema floresta na discussão climática. O mecanismo REDD (Redução de Emissão de Desmatamento e Degradação) tem 19 projetos em andamento no Brasil e depois da COP-15 a expectativa é que aumente o número de projetos. "Agora não existe acordo de clima sem floresta", disse o ministro lembrando que a participação brasileira foi muito elogiada tanto pelas ongs ambientalistas como por outras delegações. " O Brasil sempre ganhava o prêmio motoserra nas conferências de meio ambiente, nessa ganhou prêmio de amigo do planeta", ressaltou.

A COP 15 não fechou acordo sobre o montante de recursos para financiar as ações de mitigação e adaptação necessários para conter o aquecimento global. Segundo a ministra Dilma, os 30 bilhões de dólares a serem gastos em três anos propostos pelos países ricos são insuficientes.

"Só para se ter uma idéia o projeto de transposição de bacias do rio São Francisco tem um custo de 4,5 bilhões de dólares", disse Dilma, dando um exemplo de ação de adaptação em zonas áridas, que se tornarão mais áridas com o aquecimento global.

Segundo a previsão do G77, seriam necessários de 200 a 210 bilhões por ano até 2030 para ações eficazes de combate aos efeitos do aquecimento global. Dilma falou que só para cumprir as metas brasileiras serão necessários 16,6 bilhões de dólares por ano. Segundo a ministra, o Brasil também estuda a proposta chinesa de criação de um fundo Sul-Sul, por meio do qual os países em desenvolvimento que estão crescendo (Brasil, Índia, China e África do Sul) ajudariam os países mais pobres a conter os efeitos do aquecimento global.

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Papai Noel Verde faz campanha para estimular o uso de sacolas retornáveis

21/12/2009 - Melissa Silva, com informações da Secretaria do Ambiente do Rio de Janeiro (SEA/RJ) - Ações de conscientização ambiental simultâneas aconteceram nesta segunda-feira (21/12) no Rio de Janeiro e Brasília, com o objetivo de alertar a população sobre os danos que as sacolas plásticas causam ao meio ambiente.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou, no Rio, da campanha "Deixe o saco para o Papai Noel! Neste Natal, diga não às sacolas plásticas" que aconteceu no Largo da Carioca, e lembrou à população que cerca de 18 bilhões de sacos plásticos são utilizados por ano no Brasil e que assim o ambiente não resistirá por muito tempo.

O ministro disse ainda que os supermercados Wallmart e Carrefour estão apoiando a campanha, e que nas compras acima de cinco itens nos estabelecimentos citados o consumidor que não levar a sacola plástica ganhará desconto em sua compra. Minc afirmou ainda que a partir do ano que vem todo consumidor que levar aos supermercados do Rio 50 sacolas plásticas poderá trocá-las por um quilo de arroz ou feijão.

"A empresa que apóia essa campanha está contribuindo para um planeta melhor. Uma simples atitude pode ajudar o mundo", disse Minc.

Na ocasião, foram distribuídas duas mil sacolas doadas pelo Wallmart no metrô do Rio e outras duas mil em Brasília patrocinadas pelo Carrefour. Durante a ação, ainda teve apresentação de esquete feita por um Papai Noel juntamente com o "Monstro Sacola Plástica": um ator vestido com inúmeras sacolas plásticas, que abordou as pessoas tentando "convencê-las" a usar sacolas plásticas, mas ao mesmo tempo contando os males que elas causam.

Brasília - Na plataforma do metrô na Rodoviária de Brasília, a dona-de-casa Fátima Rodrigues, de 29 anos e grávida de sete meses e meio, pensando no futuro do filho que está para chegar, fez questão de pegar uma sacola retornável. "Além de serem pouco resistentes, as sacolas plásticas fazem muita sujeira", disse a futura mamãe incentivando o próprio pai Cristiano Costa, 79 anos, a resgatar o antigo hábito da sacola de feira.

A pequenina Natália Miranda, de 5 anos, estava acompanhada da mãe, Rubiana e pegou uma sacola retornável para a avó. "Ela ainda não sabe a diferença que faz para o meio ambiente, mas agora acho que é uma boa oportunidade para começar a ensinar", despertou a mãe.

A pedagoga Maria Aparecida Sofia, 50 anos, e o segurança do metrô Everton Oliveira, 27 anos, também pegaram suas sacolas para evitar o uso de sacolas plásticas e contribuir com a preservação do meio ambiente.

O artesão Genolino Malta que faz mandalas com cipó de manejo florestal e estava expondo seus produtos na plataforma do metrô também pegou sua sacola. "Trabalho com produtos da natureza de forma sustentável e agora tenho minha sacola para levar ao supermercado e contribuir ainda mais com o meio ambiente", disse Malta.

Campanha - O Ministério do Meio Ambiente lançou em junho a campanha nacional "Saco é um Saco. Pra Cidade, Pro Planeta, Pro Futuro e pra Você", que visa conscientizar o consumidor sobre os impactos ambientais causados pelo uso excessivo e descarte inadequado dos sacos plásticos.

No Brasil, estima-se que 1,5 milhão de sacolas plásticas sejam consumidas a cada hora. Com uma conta rápida, chegamos aos 36 milhões em 24 horas. No mundo, são entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas distribuídas anualmente. Imagine quantos recursos naturais poderiam ser poupados em apenas um único dia de consumo consciente!


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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