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PREOCUPAÇÃO NA AMAZÔNIA É COM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, DIZ MINISTRO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

16 de Dezembro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília - A preocupação do governo brasileiro com as fronteiras na Amazônia está mais voltada para o modelo de desenvolvimento a ser adotado nessas regiões do que à eventual ameaça de invasão estrangeira ou de proclamação de independência das comunidades indígenas existentes no local. A avaliação foi feita pelo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, em entrevista exclusiva ao programa 3 a 1, que irá ao ar hoje (16) à noite na TV Brasil.

O ministro lembrou que o Estado tem pleno acesso a essas regiões para garantir a segurança nacional e afirmou que o Ministério da Defesa dispõe de planos de ação para “diversas situações”. De acordo com o ministro, “não há ameaça visível de nenhum país à soberania brasileira sobre os territórios da Amazônia”.

Questionado sobre os riscos de as populações indígenas existentes na fronteira fragilizarem a segurança do Brasil, o ministro defendeu que os direitos assegurados aos indígenas não se sobrepõem à “integridade nacional”. Ainda de acordo com ele, não há indícios de que as populações indígenas representem alguma ameaça.

“O tipo de organização social dos indígenas que estão nessa região não é propriamente o tipo de situação que se desenvolveu em outros países. Não acredito que haja condições para qualquer tipo de iniciativa dessa natureza [de proclamação de independência]”.

Existe, no entanto, acredita Pinheiro Guimarães, o desafio de desenvolver a região de forma sustentável, inclusive para que o Brasil se consolide como “próspero, democrático e justo”, também com o fortalecimento da estabilidade social, econômica e política dos países vizinhos.

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Dilma afirma que países ricos querem se igualar a emergentes na Conferência do Clima

16 de Dezembro de 2009 - Roberto Maltchick - Enviado Especial - Copenhague (Dinamarca) - A chefe da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague, ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, revelou hoje (16) que os países ricos desejam repartir em fatias praticamente iguais as contribuições de países ricos e de nações em desenvolvimento para o fundo de combate ao aquecimento global.

A ministra informou que os países ricos tentam aprovar uma proposta que fixa a participação dos emergentes em 20% do total dos recursos e a das nações desenvolvidas, em 25%. A parcela restante seria preenchida com dinheiro privado.

A proposta, que aumenta ainda mais o impasse na conferência, é rechaçada pela China, Índia e África do Sul, além do Brasil.

“Somos a favor de compromissos comuns, mas diferenciados. Esses países têm 200 anos de desenvolvimento e de acúmulo de riqueza, por isso não concordamos”, afirmou Dilma. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, complementou: “Daqui a pouco, os Estados Unidos vão dizer que são um país em desenvolvimento.”

Segundo a ministra da Casa Civil, um estudo encomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) indica que o fundo deve receber entre US$ 200 bilhões e US$ 210 bilhões em 2030. Esse seria o valor anual quando ele estivesse em pleno funcionamento.

Desses recursos, de acordo com a ministra, 46% (entre US$ 92 bilhões e US$ 97 bilhões) financiariam ações para frear as emissões futuras de dióxido de carbono (CO2) nos países em desenvolvimento. O restante (entre US$ 120 bilhões e US$ 164 bilhões) seria destinado aos países pobres, para adoção de medidas de adaptação às mudanças climáticas.

Dilma informou ainda que o compromisso voluntário do Brasil de diminuir as emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 39,8% até 2020 tem um custo estimado de US$ 166 bilhões nos próximos dez anos. A redução do desmatamento na Amazônia em 80% até 2020 custaria US$ 20 bilhões desse total, de acordo com ela, e somente neste caso o país precisa de dinheiro internacional a fundo perdido.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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