Posted on 18 December 2009 - Promessas
de redução de emissões dos
países industrializados e dos emergentes
colocam o mundo, na melhor das hipóteses,
no rumo do aquecimento de três graus
centígrados - provavelmente mais do que isso.
Copenhague, Dinamarca – Uma análise
confidencial da Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas confirma que as atuais promessas
de redução de emissões nas
economias desenvolvidas e algumas das emergentes
colocam o mundo, na melhor das hipóteses,
no rumo de três graus centígrados de
aquecimento - provavelmente mais do que isso.
“A dura mensagem que chegou aos
líderes mundiais reunidos em Copenhague é
de que as propostas em discussão – especialmente
aquelas feitas pelos países industrializados
– estão bem aquém daquilo que o mundo
precisa”, disse Keith Allott, coordenador de mudanças
climáticas do WWF-Reino Unido.
“Essa avaliação,
que data de apenas três dias atrás,
está baseada na visão muito otimista
contida nas promessas de redução de
emissões. Essa visão supõe
que os imensos furos por onde escapam as emissões
ainda estão longe e que todos os compromissos
voluntários de redução serão
cumpridos”, disse Allot. “Precisamos de ações
urgentes para fazer com que as emissões mundiais
tomem um rumo capaz de manter o aquecimento bem
abaixo do limiar aceito de dois graus centígrados,
de forma a evitar os riscos inaceitáveis
de mudanças climáticas catastróficas”,
completou.
“É uma questão de
matemática simples: precisamos de metas muito
ambiciosas para os países desenvolvidos e
de novos apoios financeiros para ajudar os países
desenvolvidos a terem um crescimento com baixo carbono,
bem como de ações para fechar os vários
escapes de emissões que tornam os atuais
compromissos de redução ainda mais
frágeis do que eles parecem à primeira
vista.”
+ Mais
Educação ambiental
para o Cerrado
Posted on 17 December 2009 - Quarto
número do Almanaque Esec-AE reúne
informações sobre experiências
de alunos, pesquisadores e educadores em educação
ambiental para o Cerrado.
Será lançada amanhã,
dia 18, no Auditório da UnB Campus Planaltina,
às 15h, a quarta edição do
Almanaque da Esec-AE, uma revista de Educação
Ambiental do Projeto Águas do Cerrado, desenvolvido
pela Estação Ecológica de Águas
Emendadas, do Instituto Brasília Ambiental.
A revista reúne as experiências
de alunos, professores da rede pública e
pesquisadores que atuam na Estação
em ações de valorização
e conservação do Cerrado e das águas
do Distrito Federal.
O Projeto Águas do Cerrado,
que tem apoio do WWF-Brasil com recursos da Seguros
Unimed, entre outros parceiros, trabalha com crianças
nas escolas de Planaltina e com educadores ambientais
para incentivar a participação de
alunos na conservação do Cerrado e
das águas.
Águas do Brasil -- A Estação
Ecológica de Águas Emendadas (Esec-AE)
abriga, em seus mais de 10 mil hectares, um fenômeno
interessante e muito raro: duas nascentes localizadas
a 800 metros uma da outra, contribuem com duas das
principais bacias hidrográficas do país.
As águas de uma delas seguem para o norte,
abastecendo a bacia do Tocantis, a outra segue para
o sul e contribui com a bacia do Paraná-Prata.
A Esec-AE é uma unidade
de conservação de proteção
integral, criada em 1968, destinada à proteção
do ambiente natural, realização de
pesquisas ecologia e à educação
conservacionista. A unidade foi declarada pela Unesco
como uma das áreas que compõem a área
nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado (fase
I).
Apesar de relativamente pequena,
a Esec-AE reúne as todas as características
de Cerrado: cerradão, cerrado stricto sensu,
campo cerrado, capo sujo, campo limpo, mata de galeria
alagada e não alagada, veredas, campo úmido
e campo de murunduns.