Panorama
 
 
 

SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DEFENDE REGIONALIZAÇÃO DE GERAÇÃO EÓLICA

Panorama Ambiental
Porto Alegre (RS) – Brasil
Dezembro de 2009

(28/12/2009) - O Rio Grande do Sul conquistou apenas 186 MW de capacidade instalada do total de 1.805,7 MW comercializados no leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a contratação de energia elétrica gerada por fonte eólica ocorrido em 14 de dezembro. Para o secretário estadual do Meio Ambiente, deputado Berfran Rosado, há duas questões a serem consideradas. A primeira delas refere-se ao fato de que apenas dois projetos gaúchos conseguiram vender energia, e a outra questão diz respeito à falta de visão do governo, que poderia ter aumentado a participação eólica na matriz energética brasileira.

Defensor do aumento da energia limpa no Brasil e, sobretudo no RS, que tem potencial eólico, o secretário do Meio Ambiente pretende iniciar um movimento pela regionalização da geração eólica, garantindo condições de competitividade ao Estado, evitando a concentração dos empreendimentos no Nordeste do país (90%), como ocorreu no recente leilão da Aneel. Dos 67 projetos gaúchos, apenas o de Coxilha Negra, da Eletrosul e dois formados pela Elecnor/Enerfin tiveram êxito. A Eletrosul foi contemplada com três projetos de geração de 30 megawatts cada (três usinas do Complexo Coxilha Negra (V, VI e VII). A instalação das torres em Santana do Livramento deve ocorrer no segundo semestre de 2010. Já a Elecnor/Enerfin instalará mais 74 MW aos já 150 MW existentes no parque de Osório, além de 30 MW (22 MW fruto do leilão e 8 MW através do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia – proinfa) em Palmares do Sul. O preço médio de venda do leilão ficou em R$ 148,39 o Mwh, valor considerado muito baixo pelos investidores.

“O governo brasileiro foi ousado ao informar, em Copenhague, sua disposição de contribuir com R$ 5 bilhões para auxiliar os países pobres para a diminuição das emissões dos gases de efeito estufa, mas foi tímido ao disponibilizar apenas 1.805,7 MW eólicos neste leilão”, provocou o secretário gaúcho que estava participando da COP15 quando ocorreu o leilão da Aneel. Para Berfran Rosado, este era o momento mais propício de o governo Lula demonstrar ao mundo sua priorização ambiental, apostando em energia renovável. “O Brasil poderia ter aumentado sua geração de eólica na matriz energética. O ganho ambiental seria enorme. Ainda há tempo para encarar a energia eólica como a energia para garantir o futuro”, declarou.
ASSECOM SEMA
Coordenação e texto: Jornalista Lurdes Nascimento

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Estado certifica municípios para gestão ambiental e garante repasse de recursos

(23/12/2009) A governadora Yeda Crusius entregou, nesta terça-feira (22), no Palácio Piratini, certificados de habilitação ao Sistema Integrado de Gestão Ambiental (Siga-RS) a 23 municípios. Também assinou convênios que prevêem repasse de R$ 20 mil a outras 13 prefeituras para contratação de plano ambiental ou investimentos na estrutura organizacional do setor. No Rio Grande do Sul, 242 cidades já assumiram a gestão ambiental, descentralizando o licenciamento.

Na cerimônia, Yeda lembrou a municipalização das políticas públicas e disse que as taxas de licenciamento ambiental agora ficam com as prefeituras. "As comunidades estão seguras de que o poder público está fazendo o que é importante. Aparentemente, perdemos taxas. Mas ganham o meio ambiente, o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade", ressaltou a governadora, ao destacar que o governo gaúcho deu prioridade à Secretaria do Meio Ambiente (Sema).

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Berfran Rosado, o governo está constituindo uma rede de sustentabilidade ambiental. Com os convênios, segundo Berfran, os municípios se habilitam também a fazer a fiscalização do meio ambiente. "No próximo ano, queremos que todas as cidades gaúchas estejam com legislação, fundo, conselho e plano ambiental", disse o secretário.

Para o vice-prefeito de Cambará do Sul, Schamberlaen José Silvestre, o Siga promove a desburocratização do sistema ambiental, além de facilitar a emissão de licenças, já que permite um melhor conhecimento das peculiaridades locais. "A medida vem ao encontro do que os municípios buscavam em termos de gestão ambiental", disse ele. "A iniciativa da governadora para auxiliar os municípios nessa questão é pensar no futuro", frisou o prefeito de Glorinha, Dorival Medinger.

A contratação de plano ambiental é exigência para a qualificação da gestão ambiental local. Depois de receber a designação do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), o município está apto a receber o repasse de R$ 20 mil. Na descentralização do licenciamento, o Estado prevê que os próprios municípios promovam a gestão ambiental. Com o termo de adesão ao Siga, a Sema compromete-se a dar apoio técnico e administrativo aos municípios que ingressarem no programa.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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