10/02/2010 - Moradores do entorno
do empreendimento AlphaVille Granja Viana, situado
no município de Carapicuíba, acompanharam
a vistoria realizada no local em 10.02 pela equipe
da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SMA e
a Polícia Militar Ambiental para averiguar
possíveis irregularidades da obra. Os três
técnicos inspecionaram os locais que estariam
irregulares de acordo com os moradores.
Munidos de mapas e dados do processo
de licenciamento ambiental do empreendimento, os
técnicos esclareceram as dúvidas dos
moradores com relação à supressão
da vegetação e à movimentação
de terra. No entanto, a principal dúvida
diz respeito à decisão judicial que
embarga a supressão de vegetação,
mas permite a movimentação de terra,
chamada tecnicamente de terraplenagem. “A informação
que tive é que a obra toda estava embargada,
mas o acórdão permite o que eles estão
fazendo”, disse o arquiteto e morador da região
Márcio Zalkind.
Outra questão levantada
pelos moradores é de o terreno seria uma
Área de Preservação Permanente
– APP por ser um topo de morro. “Temos dois laudos
de especialistas que atestam que a área não
é topo de morro, mas se os moradores tiverem
um laudo diferente nós vamos analisar”, afirmou
Isabel Fonseca Barcellos, engenheira da Coordenadoria
de Biodiversidade e Recursos Naturais da SMA.
Acompanharam a vistoria Lizete
Verillo, representante dos Amigos Associados do
Ribeirão Bonito – Amarribo, Fau Barbosa e
Márcio Santos, dos portais Viva e Viva Granja,
respectivamente, e uma representante do Movimento
de Defesa da Granja Viana que preferiu não
se identificar.
Texto: Valéria Duarte
+ Mais
Parque Villa-Lobos: Empresa que
realizou depósito irregular de entulho é
autuada
11/02/2010 - SMA e direção
do Parque Villa-Lobos se reuniram para exigir explicações
da empresa licitada para construir o Orquidário
- A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São
Paulo – SMA, responsável pelo Parque Villa-Lobos,
se reuniu hoje, 11.02, com um representante da empresa
Planos Construções e Incorporações
Ltda., licitada para a construção
do Orquidário Ruth Cardoso, para pedir explicações
sobre o depósito irregular de terra e exigir
a quebra de contrato com a empresa que realizou
a terraplanagem da área.
Segundo o representante da Planos,
a empresa desconhecia o despejo ilegal feito pela
empresa MPA Terraplanagem e o contrato de trabalho
com ela foi cancelado. Os caminhões, flagrados
ontem, 10.02, estão proibidos de entrar no
parque. A Polícia Ambiental estava presente
na reunião e acompanhou o representante da
Planos até a delegacia para a autuação
e abertura de inquérito. O representante
da MPA não compareceu.
Com a autuação da empresa, a SMA irá
notificar a Planos Construções, que
terá cinco dias úteis para apresentar
formalmente sua defesa. Após a apuração
dos fatos, a SMA decidirá quais serão
as sanções contratuais.
Texto: Ludmilla Fregonesi