Panorama
 
 
 

LIDERANÇAS KAYAPÓ ASSINAM CONVÊNIO COM FUNAI E
DNIT PARA ATENUAÇÃO DE IMPACTOS DA BR-163

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2010

11 de fevereiro de 2010 - Por meio de dois convênios assinados nesta quarta-feira (10/2), a Funai e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT garantiram a execução de dois importantes programas de assistência às comunidades indígenas que moram nas aldeias Kubenkokre, Pykany e Baú, localizadas em terras indígenas margeadas pela BR-163, no Pará. “A Funai esta cumprindo com sua missão de proteção dos indígenas na área de influência da rodovia. É nossa missão acompanhar de perto o asfaltamento da BR e a mitigação dos impactos nas terras indígenas do entorno”, afirmou o presidente da Funai, Márcio Meira.

O primeiro convênio trata do Programa de Apoio às Comunidades Indígenas afetadas pelas obras de pavimentação da rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163/PA e BR-230/PA). “Esse convênio é para melhorar a vida da comunidade, para ajudar a comunidade indígena. Nós queremos trabalhar em parceria pra trazer os benefícios pra comunidade, com fiscalização, atividades produtivas e outras ajudas”, disse Nejamrô Kayapó.

O segundo documento prevê a construção e manutenção da Casa de Saúde Indígena, que contará com uma ambulância e dois automóveis, além de espaço para atender tanto o indígena que necessita de cuidados médicos, quanto sua família. Também está previsto no convênio a construção da Casa do Artesanato, um ambiente para divulgação cultural e apoio ao comércio de produtos indígenas. Ambos serão sediados no município de Novo Progresso, no Pará.

Foto: Mário Vilela
Os convênios, que terão como receptor e executor o Instituto Kabu, integram o Plano Básico Ambiental, documento apresentado no licenciamento ambiental do empreendimento. Seu objetivo é minimizar, reverter e compensar os impactos causados em decorrência das obras de pavimentação da rodovia Cuiabá-Santarém. Participaram da celebração do convênio o presidente da Funai, Márcio Meira, o diretor executivo do DNIT, José Henrique Coelho Sadok de Sá, o diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT, Miguel de Souza, e as lideranças Nejamrô Kayapó e Doto Tokob-ire.

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Lideranças do Paraná abrem diálogo e retornam a Brasília dia 22 de fevereiro

12 de fevereiro de 2010 - Com o objetivo de esclarecer as principais mudanças provocadas pelo Decreto 7.056 e realizar os ajustes necessários ao estado do Paraná, 16 lideranças indígenas estiveram reunidas com o presidente da Funai, Márcio Meira, nesta quinta-feira (11/02). Ficou definido, durante o encontro, que no próximo dia 22/02, uma nova reunião será realizada para continuar o diálogo referente às implantações da reestruturação do órgão indigenista. O encontro aconteceu na Secretaria Geral da Presidência da República, conforme solicitado pelas lideranças, e contou com a participação do assessor da Secretaria Nacional de Articulação Social da Presidência da República, Manoel Messias, do assessor da Casa Civil, Paulo Maldos, representantes do Ministério Público do Estado do Paraná, governo do estado, assessores técnicos da Funai e entidades parceiras.

As lideranças indígenas do Paraná iniciaram o primeiro diálogo com a Funai na terça-feira (09/02), depois das diversas manifestações contrárias às mudanças promovidas. A convite do Ministério Público Estadual, o ouvidor da instituição, Paulo Celso de Oliveria, esteve reunido com os representantes indígenas no auditório da Funasa em Curitiba/PR. Inicialmente negaram conversar com a instituição, mesmo tendo representantes das comunidades indígenas do Paraná na Capital Federal desde o dia 12 de janeiro de 2010.

Desde o início das manifestações na sede da Funai, em Brasília, o presidente da Fundação, Márcio Meira, recebeu lideranças indígenas de mais de 30 etnias para esclarecer dúvidas e dialogar sobre os ajustes necessários, conforme as realidades locais. Com a publicação do Decreto 7.056, o trabalho técnico da Funai no estado do Paraná, até hoje ausente do cotidiano das comunidades, será regionalizado, mais próximo das terras indígenas, com uma estrutura articulada e não fragmentada como ocorria antes. A partir de agora, Coordenadores Regionais e Coordenadores das Técnicas Locais deverão apresentar um planejamento anual dos trabalhos que serão desenvolvidos, fortalecendo as ações da Fundação.

 


 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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