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BLITZ ECOLÓGICA FECHA AEROPORTO CLANDESTINO EM UC DO RIO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2010

26/02/2010 - Um aeroporto clandestino usado para tráfico de drogas, de armas e de animais silvestres, foi fechado nesta sexta-feira (26/02), em uma Blitz ecológica, com a participação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. A pista de pouso ficava na região de restinga da Área de Proteção Ambiental de Maricá, no estado do Rio de Janeiro.

Com uma retroescavadeira, a Polícia Militar fez vários buracos na pista para evitar pousos de aviões. No local, havia grande área de restinga degradada. A restinga é um dos ecossistemas mais ameaçados do Brasil.

O ministro Carlos Minc anunciou o projeto de recuperação ambiental para a região, com espécies típicas da restinga. Também será recuperado um buraco na Área de Proteção Ambiental, onde era extraída ilegalmente areia. Por causa do tamanho da vala, esse local é chamado de Buraco Maracanã. No local, ainda foram retiradas carcaças abandonadas de automóveis.

Participaram da operação o assessor especial do MMA José Padrone, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, secretária do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Polícia Militar do Rio de Janeiro, do Batalhão Florestal da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope/RJ).

O ministro Minc chegou ao local da blitz a bordo do helicóptero do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), apresentado na manhã desta sexta-feira, em Niterói. "Essa foi a primeira operação do helicóptero do Inea, e vamos com ele ampliar a fiscalização ambiental no estado e combater os incêndios", disse Minc.

Novos equipamentos

Antes da operação em Maricá, o ministro Carlos Minc participou da apresentação do helicóptero verde, que será utilizado para fiscalização ambiental no estado e terá capacidade para detectar desmatamentos e construções irregulares em áreas protegidas, bem como ajudar no combate a incêndios. A aeronave foi adquirida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) pelo valor de US$ 5 milhões e ficará no Grupamento Aeromarítimo da Polícia Militar do Rio de Janeiro (GAM).

A negociação para a compra do helicóptero começou quando Minc ainda era secretário do Ambiente do Rio de Janeiro. O ministro aproveitou a ocasião para anunciar o reforço de cinco caminhonetes para ajudar as operações de fiscalização e combate ao crime ambiental. Os veículos foram adquiridos por R$ 500 mil, com recursos do Ministério do Meio Ambiente. "Com esse equipamento vamos intensificar o combate aos crimes ambientais no Rio de Janeiro", ressaltou Minc.

Fabricado pela Helibrás, a aeronave, com três horas e 20 minutos de autonomia de vôo e construída para comportar até dois pilotos e quatro passageiros, consegue transportar até 1.400 quilogramas de carga externa, sendo equipada com um sistema chamado bambi buckets, um tipo de bolsão de lona que pode armazenar 900 litros de água sendo imprescindível no trabalho de combate a incêndios florestais em locais de difícil acesso.

O helicóptero já foi utilizado pelo Serviço de Guarda-parques do Inea. Com a aeronave foi possível avaliar as proporções de um incêndio, que atingiu uma área de 1.400 m² do Parque Estadual dos Três Picos, no município carioca de Cachoeiras de Macacu, e uma queimada na Área de Proteção Ambiental (APA) Macaé de Clima, em Nova Friburgo (RJ).

Participaram da solenidade o comandante Geral da Polícia Militar, coronel Mario Sérgio, a secretária do Ambiente do RJ, Marilene Ramos, e o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas, André Ilhas.

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Programa do MMA financia projetos para conservação da Mata Atlântica

22/02/2010 - O Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) do Ministério do Meio Ambiente lançou, nesta quinta-feira (18/2), o edital da Chamada 09, que vai selecionar pelo menos 12 projetos para promover a conservação da Mata Atlântica.

Com recursos da ordem de R$ 4,2 milhões, a Chamada 09 vai financiar ações divididas em três temas: gestão participativa de unidades de conservação (UC); adequação ambiental de imóveis rurais; e capacitação para a elaboração e implementação de planos municipais de conservação e recuperação da Mata Atlântica. O envio dos projetos vai até 19 de abril.

Podem concorrer à Chamada 09 organizações sem fins lucrativos da sociedade organizada brasileira, com atuação na área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Uma Câmara Técnica, composta por representantes do MMA, Instituto Chico Mendes e Ibama, vai analisar os projetos, que serão escolhidos em 20 de maio.

Esta chamada foi elaborada pelo PDA, da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, junto com a Secretaria de Biodiversidade e Floresta e Instituto Chico Mendes. Além da elaboração do edital, essa parceria também vai melhorar a implementação dos projetos, além de monitorar e acompanhar os projetos contratados.

As organizações escolhidas terão de 18 a 24 meses para executar os projetos, dependendo da área de atuação, com prestação de contas mensal. Os recursos são da Cooperação Financeira Brasil/Alemanha, por meio do banco alemão KfW.

A expectativa do secretário técnico do PDA, Luiz de Oliveira, é que pelo menos 50 projetos sejam inscritos. Para ele, os projetos devem ter iniciativas pioneiras que possam resultar em política pública para conservação da Mata Atlântica. "O objetivo não é solucionar todos os problemas, mas apontar os caminhos e os modelos que podem dar certo", afirmou.

Comitês Gestores - O PDA vai destinar R$ 1.480.000,00 para apoio a projetos do Tema 1 (capacitação em gestão participativa de UCs), sendo R$ 370 mil o valor máximo para cada projeto. Os projetos têm de fortalecer os Comitês Gestores da UC, envolvendo a população do entorno da unidade na proteção da Mata Atlântica, ampliando a identificação da sociedade com a unidade.

Cada projeto precisa contemplar pelo menos duas unidades de conservação, fazendo com que a população que vive em torno da UC tenha uma identificação com o local e fortaleça a proteção da área. A organização escolhida também deverá contribuir na elaboração de planos de manejo e desenvolver ações de educação ambiental.

Já o Tema 2 (adequação ambiental de imóveis rurais) terá R$ 1.850.000,00. A ideia é ampliar a adequação ambiental dos imóveis rurais, com ações que promovam a identificação, demarcação, recuperação e averbação de Reservas Legais, bem como a identificação, demarcação e recuperação de Áreas de Preservação Permanente. O valor máximo por projeto é de R$ 370 mil.

As propostas deverão prever as etapas necessárias para a identificação das Reservas Legais nos imóveis rurais, a instrução dos processos de aprovação da localização por parte das instituições habilitadas e a respectiva averbação das Reservas Legais no Cartório de Registro de Imóveis.

O terceiro tema dá apoio financeiro para capacitar técnicos de órgãos públicos, prefeituras, ONGs, para elaborar Planos de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica e para o fortalecimento dos Conselhos Municipais do Meio Ambiente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, abrangendo os 17 estados que fazem parte da Mata Atlântica. Serão destinados R$ 900 mil, sendo que o valor máximo por projetos é de R$ 300 mil.

O PDA prepara as chamadas 10 e 11, voltadas para os biomas Amazônia e Mata Atlântica, e que deverão ser lançadas em abril, totalizando R$ 4,5 milhões de financiamento de projetos de proteção das florestas e na busca pela sustentabilidade.

 


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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