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CRIANÇAS DA FORÇA VERDE MIRIM RECOLHEM
LIXO RECICLÁVEL NA ILHA DO MEL

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Fevereiro de 2010

Setenta e cinco quilos de materiais recicláveis foram recolhidos na Ilha do Mel neste fim de semana por um mutirão formado por 15 crianças que participam do projeto Força Verde Mirim, uma parceria da Polícia Militar com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. No trabalho, o grupo foi acompanhado por 17 crianças moradoras da Ilha do Mel.

Papéis, plásticos, vidros, pedaços de colchões, pneus, guarda-chuvas, potes e latas de cerveja e refrigerante estão entre os materiais recolhidos. “Essas crianças representam aqui mais de uma dezena de turmas do projeto em todo o Paraná. Além de conhecerem um dos santuários da natureza no Estado, elas recolhem lixo deixado por visitantes descuidados”, disse o secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues.

“Esta atitude das crianças demonstra que se temos novas gerações com bons conceitos sobre meio ambiente, que tem o direito de chamar a atenção da geração da degradação, que somos nós, os adultos”, completou Rasca.

“ Mais que recolher o lixo e proteger a natureza, as crianças se conscientizam da importância de impedir que resíduos sejam descartados em locais inadequados”, explicou o major César Lestechem Medeiros, subcomandante do Batalhão de Polícia Ambiental da PM. “O trabalho realizado pelas crianças na Ilha é um exemplo para todos, principalmente para que as futuras gerações tenham o direito de conviver com a natureza.”

As crianças que participaram do mutirão da Força Verde Mirim na Ilha do Mel moram em Matinhos, no Litoral, e participam do projeto desde 2009. “Nas turmas já formadas, e mesmo durante o curso, percebemos uma mudança drástica no comportamento delas, tanto em casa quanto no rendimento escolar”, lembrou Lestechem. “Hoje elas enxergam o mundo sob uma perspectiva diferente, e transmitem os conhecimentos aos pais, vizinhos e amigos, agindo como multiplicadores da consciência ambiental.”

O interesse das crianças da Ilha em acompanhar o mutirão foi uma grata surpresa para os organizadores. “Houve uma troca de experiências entre as crianças, o que despertou o interesse na atividade. Tendo isso em vista, nós vamos tentar parcerias para que possamos formar uma turma do projeto na Ilha”, frisou o major.

Dione Scheram, de 10 anos, que vive na Ilha, ajudou a organizar uma recepção para o grupo do Força Verde Mirim, com cartazes de boas-vindas, e não separou-se do mutirão até o final das atividades. “Quando eu crescer, quero ser protetor ambiental. Agora, quero entrar no grupo, porque gosto da natureza e sempre lembro as pessoas da necessidade de jogarmos o lixo no lugar certo”, disse.

INICIATIVA APROVADA – Moradores e veranistas da Ilha do Mel acompanharam e aprovaram o trabalho do grupo de crianças. Um deles é a parnanguara Regina Tramujas, que também possui uma casa na Ilha do Mel. “O trabalho destas crianças é maravilhoso. Apesar de o turista estar mais consciente sobre a necessidade de se preservar a natureza, a conscientização rende mais frutos na criança, e vai ajudar a formar uma geração de adultos mais responsáveis”, falou.

A participação da Polícia Militar na atividade chamou a atenção de Regina. “Isso precisa continuar sempre”, aprovou. Marcio Malta, que vive em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, disse nunca ter visto nada parecido. “Além da Ilha do Mel ser um lugar belíssimo, é bom saber que é tão bem cuidada, e que crianças estão envolvidas neste processo, pois elas representam o futuro”, disse.

O curitibano Cristóvão Lemos, que tem a Ilha como segunda casa, também estava satisfeito. “É um projeto dos mais importantes, pois trabalha com crianças. Os adultos que por aqui passam e recebem as orientações tem a atenção despertada pelo que grupo está fazendo. Com certeza, isso se refletirá sobre seus atos. Afinal, um gesto simples como a coleta seletiva contribui para reduzir os danos à natureza”, afirmou Lemos, que acompanhou as atividades das crianças.

EXEMPLOS – O grupo embarcou para a Ilha do Mel no sábado pela manhã. Ao chegar na Ilha, as crianças receberam informações sobre o local, visitaram o posto da Polícia Ambiental na Praia de Brasília, receberam lanches e, em seguida, os sacos para recolher o lixo, além de recipientes para coleta que foram entregues aos veranistas.

Depois, as crianças saíram de Brasília rumo ao Farol das Conchas em dois grupos distintos. Ao se encontrarem, as experiências vividas pelas crianças do projeto Força Verde Mirim foram repassadas às crianças da nativas da Ilha.

Felipe Ramos, um dos integrantes da turma do Força Verde Mirim, encontrou na mata um recipiente de óleo lubrificante para motor com restos do produto, e fez questão de explicar os riscos para a natureza. “O óleo adere às penas das aves ou na pele de outros animais, levando-os à morte”, alertou.

Ele citou o caso do navio Vicunha, que em 2004 explodiu e derramou óleo na Baía de Paranaguá. Resquícios dos milhões de litros de óleo foram encontrados a 30 quilômetros do local da explosão. Toda a baía de Paranaguá, incluindo a Ilha do Mel, e parte do mar aberto foram poluídos pelo acidente. “Peixes e aves morreram. Eu mesmo vi uma ave comendo um peixe poluído com óleo, e horas a encontrei morta”, disse.

Outra integrante do grupo, Gerlane da Silva Souza garantiu que seu comportamento e responsabilidade aumentaram depois que ingressou na Força Verde Mirim. “Ainda não conhecia a Ilha do Mel, que achei linda. Ajudar a cuidar dela, para mim, é um privilégio, tanto quanto ajudar os adultos a enxergarem que cuidar da natureza só faz bem a todos”, ensinou.

As crianças também encontraram potes com água parada, que foram recolhidos. “Esses locais se tornam criadouros do mosquito transmissor da dengue. É importante que a população perceba isso”, pediu outro integrante do grupo, Luiz Fernando do Nascimento.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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