Enviado por Aécio Rodrigues...,
qui, 25/02/2010 - Da Agência Brasil - Brasília
- A Caatinga e o Cerrado serão monitorados
pelos técnicos do Ministério do Meio
Ambiente com objetivo de combater o processo de
desmatamento que atinge dois dos importantes biomas
do país. De acordo
com o ministro Carlos Minc, o monitoramento começa
a ser executado a partir de março.
Para o ministro, o país
não deve apenas se preocupar com o desmatamento
da Amazônia. “Até algum tempo atrás,
só a Amazônia era monitorada, parecia
que só existia a Amazônia, como se
não houvesse desmatamento dos outros biomas.
O Brasil não é um samba de uma nota
só”, disse.
Minc participou hoje (25) da reunião
do grupo de trabalho responsável pela elaboração
do Macro Zoneamento Ecológico-Econômico
(ZEE) da Amazônia. Na reunião estiveram
presente também representantes do estados
da Amazônia Legal e do Consórcio ZEE
Brasil, composto por 14 instituições
públicas.
A proposta do zoneamento está
em fase de consulta pública no site do Ministério
do Meio Ambiente. Até o dia 6 de março,
os técnicos responsáveis pela elaboração
do ZEE estarão recebendo sugestões
e críticas da sociedade, dos movimentos sociais,
das universidades, de pesquisadores e dos setores
produtivo e empresarial com a finalidade de aperfeiçoar
as estratégias de desenvolvimento sustentável
na Amazônia. Minc disse que “o macro zoneamento
está numa fase importante, porque as pessoas
podem participar”.
O analista ambiental e coordenador
do ZEE da Amazônia, Bruno Siqueira, afirmou
que a partir do levantamento dos aspectos sociais,
ambientais e econômicos feito pelo ZEE, é
possível fazer um diagnóstico para
propôr uma estratégia de uso e ocupação
do território que tenha como objetivo maior
a sustentabilidade.
O ministro disse para os representantes
dos estados e integrantes do consórcio sobre
a importância do zoneamento no cumprimento
do Plano de Mudanças Climáticas assumido
pelo presidente Lula em Copenhague no fim do ano
passado. “Todo mundo olha para a Amazônia
e acho que vocês têm uma grande responsabilidade”,
afirmou.
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Amazônia deve abrigar novo
modelo de hidrelétricas, diz secretário
executivo de ministério
Enviado por João Carlos
Rod..., sex, 26/02/2010 - Mariana Jungmann - Repórter
da Agência Brasil - Brasília - O secretário
executivo do Ministério do Meio Ambiente,
Márcio Zimmermann, defendeu a construção
de usinas hidrelétricas no modelo plataforma,
na Amazônia. Segundo ele, essas usinas são
fechadas por mata nativa em todo o seu entorno,
evitando a construção de cidades,
estradas ou outras formas de urbanização
na região a ser preservada.
Para o secretário, o país
precisa de crescimento da capacidade instalada de
geração de energia e não pode
prescindir do potencial hídrico da região
Amazônica. “Para explorarmos esse potencial,
tínhamos que utilizar conceitos novos”, disse
Zimmermann, em entrevista ao Blog do Planalto.
A proposta desse tipo de usina
surgiu a partir das plataformas de petróleo
off-shore, que ficam no mar e não têm
cidades em volta. O primeiro leilão dese
formato deve ocorrer no próximo ano para
uso de energia em 2016.
+ Mais
Embrapa e CNA lançam projetos
para preservar biomas do país e garantir
produção de alimentos
Enviado por João Carlos
Rod..., qua, 24/02/2010 - Danilo Macedo - Repórter
da Agência Brasil - Brasília - A Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) lançaram hoje (24) o Projeto Biomas,
que visa a garantir a liderança do país
na produção de alimentos com avanço
na preservação do meio ambiente. Nos
próximos nove anos, serão investidos
R$ 20 milhões, incluindo estudos específicos
para todos os biomas brasileiros: Amazônia,
Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e
Pantanal.
A presidente da CNA, Kátia
Abreu, disse que a preservação ambiental
será essencial para que o agronegócio
brasileiro conquiste novos mercados. Para que isso
ocorra, as pesquisas serão voltadas para
soluções práticas que permitam
ao produtor rural recuperar áreas frágeis
de suas propriedades e gerar renda. “Não
há preservação no campo sem
o protagonista, que é o produtor.”
Segundo ela, futuramente deve
ser criado “um selo do alimento saudável
do Brasil”. “Nossa luta é para que pelo mundo
afora associem o alimento brasileiro a um alimento
saudável, com uma produção
embasada em técnicas científicas e
ambientalmente sustentáveis.”
Ao todo, cerca de 240 pesquisadores
da Embrapa e de universidades parceiras participarão
da elaboração de modelos de ocupação
sustentável. “Esse projeto ajudará
a corrigir erros cometidos no passado”, comentou
a presidente da CNA.