Panorama
 
 
 

UEMS FORMA MAIS 21 JOVENS INDÍGENAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2010

24 de fevereiro de 2010 A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) entregou, em 2010, 21 diplomas para jovens indígenas que finalizaram suas graduações em 2009, sendo 18 deles da etnia Terena e três Guarani-Kaiowá.

Esta é a terceira turma com indígenas graduados pela UEMS em diferentes cursos nas diferentes áreas de conhecimento. Em 2007, nove jovens indígenas se graduaram, sendo um Guarani-Kaiowá e oito Terena. Em 2008, foram oito jovens graduados, um Kadiwéu, três Guarani-Kaiowá, e quatro Terena.

O entusiasmo dos formandos pode ser resumido através do relato de Duadino Martinez, da etnia Guarani-Kaiowá, que emocionado disse que “não é fácil pra nós sairmos com 18 anos de nossas casas, de nossas aldeias, e passar a viver numa cidade diferente. O diploma representará uma conquista para o meu povo”. Como licenciado em Biologia, Martinez pretende contribuir com o seu povo atuando na formação dos seus alunos na aldeia de onde é originário, nas questões de sustentabilidade e na revitalização da cultura, desejo que certamente é compartilhado pelos outros formandos.

Desde que foi implantado no MS o sistema de reserva de vagas para estas populações, em 2003, a UEMS já formou 38 jovens indígenas nas mais diversas áreas: Agronomia, Biologia, Geografia, Física, Pedagogia, Direito, História, Letras, Enfermagem e em Licenciatura Normal Superior.

De acordo com Rogério Ferreira da Silva, da Divisão de Inclusão e Diversidade da UEMS, “a formatura desses jovens indígenas representa um salto qualitativo nos resultados da efetividade das ações afirmativas na universidade, pois a cada ano busca-se a melhoria da qualidade do ensino, sem deixar de lado o respeito à diversidade e à cultura de cada etnia. Espera-se que esses jovens formados façam a diferença na sua vida profissional e contribuam para manter vivos os valores desses diferentes povos que eles representam”.

Para o processo seletivo vestibular/2010, foram oferecidas 220 vagas para os jovens indígenas nos cursos superiores. Dos 436 candidatos inscritos, 104 foram convocados e compareceram às matriculas realizadas nos dias quatro e cinco de fevereiro de 2010.

Por: Dr Rogério Ferreira da Silva
Questões Étnicas Raciais
Divisão de Inclusão e Diversidade
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

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Sipam instala telefone e internet para proteção de índios isolados em Colniza (MT)

Servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) que atuam na Frente de Proteção Etno-Ambiental Madeirinha, em Colniza, norte do Mato Grosso, já contam com aparato de comunicação em seu posto de fiscalização da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo.

Foto: Sipam
A antena parabólica VSAT (sigla em inglês para Very Small Aperture Terminal) foi cedida e instalada pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e permite a utilização de telefone e internet por satélite. Também foi instalada uma placa de energia solar para manter o sistema, já que o local (a 148km da cidade) não conta com energia elétrica.

A Terra Indígena, de 410 mil hectares, é habitada por grupos indígenas autônomos (também denominados isolados), que vivem na floresta, sem relações diretas com a sociedade nacional, sofrendo ameaças de madeireiros que atuam na região. O avanço da atividade madeireira sobre as áreas indígenas do município (já considerado o mais violento do país) é o principal problema para a Funai local, que agora conta com a comunicação a seu favor. “Segundo a coordenação de índios isolados, o uso da internet será muito importante para que se organizem expedições ao local”, revelou Vitorinha Ouro, responsável pela missão do Sipam.

Como no posto que protege a área em que vivem os índios Kawahiva, mais um equipamento ainda será destinado ao posto próximo à área dos Piripkura, também caracterizados como índios isolados. A instalação deve ocorrer até o final de março.


 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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