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AMIANTO COMEÇA A SER RETIRADO DE ANTIGA FÁBRICA NA CIDADE DE AVARÉ

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2010
 

04/03/2010 - “Avaré livre do amianto”. As faixas, com estes dizeres, espalhadas pelas dependências da Auco Componentes Automobilísticos, na entrada da cidade de Avaré, interior do Estado, demonstram o clima de festa e alívio das pessoas presentes ao evento que marcou o início da retirada de cerca de 250 toneladas de amianto – material de alto risco à saúde e considerado cancerígeno – da antiga fábrica de pastilhas de freios automotivos.

Em 04.03, por volta do meio-dia, com a presença do secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, e do prefeito de Avaré, Rogelio Barcheti, entre outras autoridades, o amianto que foi deixado há 12 anos pela Auco, em um galpão deteriorado e desprotegido, e que permaneceu intocado nesse local principalmente em função de processo contra o proprietário da empresa que se arrastou por anos, começou a ser transferido, para um destino final adequado ambientalmente.

Quatro carretas, lotadas cada uma com cerca de 22 enormes sacos de nylon, contendo cerca de 1 tonelada de amianto em cada embalagem, saíram das dependências da antiga fábrica, em direção a cidade de Tremembé, onde seriam depositados em um aterro sanitário industrial para resíduos perigosos, licenciado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB. A saída dos caminhões foi festejada com rojões, gritos e palmas, pelos presentes.

A transferência do amianto começou a se materializar há três meses, em dezembro de 2009, quando, com o apoio do secretário Graziano, o município de Avaré assinou contrato com a empresa WPA Ambiental para a remoção do produto.

A prefeitura obteve, então, o Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental – CADRI, emitido pela Agência Ambiental de Avaré da CETESB, e efetivou a programação da retirada do material, para ter início no prazo de 90 dias. Antes de ser colocado nas carretas, conforme a WPA, o amianto foi devidamente embalado, tomando-se todo o cuidado necessário, como o uso, pelos técnicos que procederam à operação, de equipamentos de proteção individual e outras práticas de segurança.

Xico Graziano lembrou que, assim como Avaré, o outro município paulista que estava tendo problemas com depósitos irregulares de amianto, Mogi das Cruzes, também começou a tomar providências para a retirada do material. “O Estado de São Paulo está demonstrando que não admite mais a presença desses resíduos tóxicos, que fazem mal à saúde da população e ao meio ambiente”, declarou.

Ele elogiou a iniciativa do prefeito Rogelio Barcheti e de sua secretária municipal de Meio Ambiente, Mirthes Yara Vieira, e frisou que Avaré está dando um exemplo ao país de como se faz política de meio ambiente municipal. Aproveitando a ocasião, anunciou e assinou documento oficializando o repasse, pelo Fundo Estadual de Controle de Poluição – FECOP, de R$ 500 mil para a instalação de uma usina de triagem e reciclagem de resíduos de construção civil em Avaré.

Na cerimônia para marcar a retirada do amianto estavam presentes especialistas do assunto, como a engenheira e auditora do Ministério do Trabalho, Fernanda Giannasi, e o ex-vereador e médico hepatologista em Avaré, Benami Francis Dicler, além do deputado Marcos Martins, autor da lei estadual que proibiu o uso do amianto no Estado, o vice-presidente da Câmara Municipal de Avaré, Jair Canovas, e prefeitos da região.
Texto: Mário Senaga
Foto: José Jorge

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Lavanderia em Suzano é interditada por emissão de fumaça e de odores Imprima esta página

04/03/2010 - Uma lavanderia industrial, localizada na Rua Barual, nº 1.074, na cidade de Suzano, foi interditada, em 05.03, pela Agência Ambiental de Mogi das Cruzes, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, por estar operando sem as devidas licenças ambientais, além de emitir fumaça e odores de suas caldeiras a lenha, causando incômodos à população.

O responsável pela empresa, Luciano Compri dos Santos, já havia sido advertido pela CETESB, em agosto de 2009, com a exigência de regularização do empreendimento, através da obtenção das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação, conforme determina a legislação ambiental. O não atendimento a essa exigência, levou a CETESB a multar a empresa, em setembro de 2009, em 650 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – UFESPs, que correspondem a R$ 10.673,00.

No dia 13 de novembro seguinte, por caracterizar-se a continuidade da infração, a CETESB aplicou multa diária no valor de 43 UFESPs, que correspondem a R$ 706,06, por 30 dias. Foi aplicada também uma advertência por emissão de substâncias odoríferas na atmosfera provenientes do processo de queima de lenha na caldeira de geração de vapor e de material particulado pela chaminé, ocasionando novos incômodos à população.

Em vistoria no dia 11 de janeiro de 2010, a CETESB constatou que a empresa continuava operando sem atender às exigências de regularização e, por esse motivo, os técnicos da Agência Ambiental de Mogi das Cruzes encaminharam ao secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, a proposta de interdição.

Segundo o processo, a empresa realiza a lavagem de calças e jaquetas “jeans”, cujos efluentes eram lançados na rede coletora de esgotos sem tratamento prévio. Além disso, realizava a captação de água de um poço freático não tendo apresentado outorga do Departamento de Água e Energia Elétrica – DAEE. O histórico revela ainda que a empresa acumulou, no período de 14 de maio de 2009 a 13 de janeiro de 2010, doze reclamações de oito moradores das vizinhanças.

A penalidade de interdição foi aplicada com a lacração de uma caldeira a lenha, duas centrífugas, três máquinas de lavar roupas de 200 kg, uma máquina de lavar roupas de 30 kg, duas secadoras de 50 kg e uma secadora de 100 kg.
Texto: Newton Miura

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Vazamento de produto químico em navio, em Santos, mobiliza equipes da CETESB

04/03/2010 - O vazamento de produtos químicos, classificados como inflamáveis e corrosivos, ocorrido, em 03.03, por volta das 17h40, no Porto de Santos, mobilizou uma equipe de técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB que orientou os trabalhos para neutralizar os impactos sobre o meio ambiente e a saúde da população.

Para técnicos do Setor de Operações de Emergência, que atenderam à ocorrência junto com a Agência Ambiental de Santos, o vazamento ocorreu em três contêineres metálicos, denominados “iso tanker”, dois dos quais contêm dimetilamina em solução, produto classificado como inflamável e corrosivo. O outro conteiner contém metilato de sódio em solução alcoólica, com as mesmas características.

Os contêineres encontravam-se no porão do navio cargueiro Rauten, de bandeira liberiana, ancorado no terminal 37, da Libra Terminais. Os tanques, que estavam sendo transportados para a Argentina, foram removidos para o convés da embarcação, onde estão sendo feitos reparos nas tampas de visitas superiores, por onde ocorreu o vazamento dos produtos.

Na manhã de 04.3, técnicos do Setor de Operações de Emergência realizaram medições na área em torno dos contêineres, não constatando riscos de explosões. O acidente mobilizou, também, equipes do Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos de Santos, Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP e outros órgãos.
Texto: Newton Miura


 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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