Enviado por Graça Adjuto,
ter, 02/03/2010 - 11:57
Amazônia Meio Ambiente
Lisiane Wandscheer
Repórter da Agência
Brasil
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos
Minc, informou hoje (2) que de 2002 a 2008 foram
desmatados 16.576 quilômetros quadrados na
Caatinga, o que equivale a 2% do bioma no país.
A área de Caatinga, mapeada pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), é de 826.411,23
quilômetros quadrados. Desses, 45,39% não
existem mais.
Para o ministro, o número
é muito alto. "Podemos dizer que equivale
proporcionalmente à área desmatada
na Amazônia se considerarmos que a Amazônia
é cinco vezes maior que a Caatinga".
Os estados que mais desmataram
foram a Bahia e o Ceará. Juntos, eles desmataram
quase 9 mil quilômetros quadrados em seis
anos.
+ Mais
Projeto estabelece gestão
integrada de 27 unidades de conservação
na Mata Atlântica
Enviado por Juliana Andrade, seg,
01/03/2010 - 14:10
Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Representantes das três esferas
de governo lançaram hoje (1°), no Jardim
Botânico do Rio de Janeiro, zona sul da cidade,
o projeto Mosaico Carioca de Áreas Protegidas.
A medida cria uma gestão integrada de 27
unidades de conservação e três
áreas protegidas.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos
Minc, explicou que a parceria não vai substituir
a administração individual, mas sim
otimizar e fortalecer as ações de
proteção da Mata Atlântica,
onde há espécies raras e ameaçadas
de extinção. “Vamos potencializar
tanto a proteção quanto o usufruto.
Teremos mais monitoramento e mais recurso”.
Minc adiantou que ainda neste
semestre será lançado o Fundo Nacional
da Mata Atlântica, com aporte inicial de US$
40 milhões, provenientes de um resíduo
de dívida com os Estados Unidos, e que parte
desse dinheiro será investida em ações
do Mosaico Carioca.
Durante o lançamento, a
Aliança para a Conservação
da Mata Atlântica (formada pela Fundação
SOS Mata Atlântica e pela Conservação
Internacional) anunciou que vai financiar nos próximos
três anos, pelo menos, iniciativas do projeto
voltadas ao manejo, à recuperação
e à gestão desses espaços protegidos.
O valor do investimento ainda está sendo
estudado, mas contará com captação
de recursos na iniciativa privada.
Além de áreas localizadas
na cidade do Rio de Janeiro, o projeto contempla
35 mil hectares nos municípios de Nova Iguaçu
e Nilópolis. O Parque Nacional da Tijuca
é um exemplo de gestão compartilhada
entre os três entes federados, criada no final
da década de 90.
+ Mais
Governo divulga dados sobre desmatamento
na Caatinga
Enviado por Graça Adjuto,
ter, 02/03/2010 - 05:43
Meio Ambiente
Da Agência Brasil
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos
Minc, divulga hoje (2), em entrevista às
10h no ministério, os primeiros dados do
monitoramento do desmatamento da Caatinga.
As informações foram
produzidas pelo Centro de Monitoramento Ambiental
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), sob coordenação
da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério
do Meio Ambiente.
Os dados serão fundamentais
para orientar o Plano de Controle do Desmatamento
da Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro.
Das áreas suscetíveis à desertificação
no Brasil, 60% estão localizadas na Caatinga.
+ Mais
Minc defende o uso de alternativas
energéticas para proteger Caatinga
Enviado por Nádia Franco,
ter, 02/03/2010 - 14:19
Lisiane Wandscheer
Repórter da Agência
Brasil
Brasília - O Ministério do Meio Ambiente
anunciou hoje (2) os primeiros dados do monitoramento
do Bioma Brasileiro da Caatinga. De acordo com o
ministro Carlos Minc, o principal fator de desmatamento
da Caatinga é o energético, o uso
da mata nativa para fazer lenha e carvão.
“Não haverá solução
para a defesa da Caatinga sem mudar a matriz energética,
com o uso de energia eólica, de pequenas
centrais hidrelétricas e do gás natural”,
afirmou o ministro.
A taxa anual de desmatamento da
Caatinga entre 2002 e 2008 foi de 2.763 quilômetros
quadrados (km²), com emissão média
de 25 milhões de toneladas de carbono.
Segundo dados do ministério,
a maior parte do carvão é usada em
siderúrgicas de Minas Gerais e do Espírito
Santo, no polo gesseiro e no cerâmico do Nordeste
e também em pequenas indústrias que
usam lenha e carvão. Outra fonte de desmatamento
é a pecuária, principalmente a bovina,
que está associada ao corte raso da Caatinga.
O ministro informou que, de amanhã
(3) até sexta-feira (5), serão discutidas,
simultaneamente em Juazeiro do Norte e em Petrolina
(Pernambuco), soluções para combater
o desmatamento e investir no uso sustentável
da Caatinga.
Entre as medidas que serão
defendidas está a criação do
Fundo Caatinga, proposto pelo Banco do Nordeste
do Brasil, e de um fundo de combate à desertificação,
proposto pelo Banco do Brasil.
“Nós pleitearemos que o
Fundo de Mudanças Climáticas, que
tem R$1 bilhão, assinado pelo presidente
Lula no final do ano passado, tenha metade de seu
valor destinado ao Nordeste, região que será
mais afetada pelas mudanças climáticas”,
disse Minc.
A Caatinga é um ecossistema
existente apenas no Brasil e abrange os estados
do Maranhão, Piauí, Ceará,
Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco,
Alagoas, Sergipe e da Bahia, além do norte
de Minas Gerais, ocupando 11% do território
nacional. A flora desse bioma tem 932 tipos de plantas
e a fauna, 148 mamíferos e 510 aves.